Bright - 2017
Elenco: Will Smith, Joel Edgerton, Lucy Fry, Noomi Rapace, Edgar Ramirez, Alex Meraz e Ike Barinholtz.
Dirigido por David Ayer (mesmo diretor de "Corações de Ferro" de 2014 e "Esquadrão Suicida" de 2016), "Bright" se passa em um mundo utópico ou distópico povoado por humanos, orcs, elfos, fadas e afins, e acompanha dois policiais de raças distintas que precisam proteger a única testemunha de um crime envolvendo uma varinha mágica de poderes fenomenais.
O longa é uma produção original Netflix e foi inserido no catálogo do site no último dia 22.
PRÓS: Um dos principais chamariz de público da produção é a presença do astro hollywoodiano Will Smith no elenco como um dos protagonistas do longa. E toda a expectativa criada em cima do ator é suprida devido a uma atuação pontual e competente. Will Smith compreende o seu papel e entrega uma personalidade pragmática bastante condizente ao seu personagem. O mesmo pode ser dito sobre Joel Edgerton, que mesmo coberto por uma pesada maquiagem consegue extrair sentimentos muito verdadeiros em sua interpretação. Vale ressaltar a química entre os dois que funciona bastante tanto nos diálogos, nos momentos de ação e até mesmo no humor implícito do roteiro.(1)
Falando em maquiagem, isso nos leva a um outro ponto positivo do longa: os quesitos técnicos. Fora esse ótimo recurso, a obra contém uma bela fotografia, uma edição muito bem montada, bons efeitos especiais e incríveis efeitos gráficos e visuais.(0,5)
"Bright" tem um problema sério de contextualização e construção de mundo (falaremos disso mais tarde), mesmo assim ele consegue transitar dentro da sua própria bagunça encontrando fluidez e dinamismo na maneira que desenrola o seu enredo.(1)
A partir do primeiro tiroteio do filme a ação não para mais. Com sequencias de ação que trazem ótimas cenas de perseguição, cenas de luta, todas envolvidas por muitos tiros e explosões, o longa recebe bastante dose de adrenalina e acaba se tornando uma experiência divertida ao espectador.(1)
O roteiro contém uma crítica social sobre racismo e até chega a explorar esse assunto em alguns momentos, mas isso é dito de forma vaga e pouco satisfatória. Mesmo assim, o registro é válido.(0.5)
CONTRAS: Como dito anteriormente, este longa tem um sério problema de contextualização da origem de seu universo. O filme te oferece uma história de ficção científica que junta humanos, orcs e outros elementos fantásticos vivendo em Los Angeles, sem te explicar a origem de tudo isso. Dessa maneira, fica difícil para o espectador se entregar ao que ele está assistindo pois ele não sabe se está vendo algo distópico, utópico ou nenhum dos dois. Isso afeta o poder de agregação da produção.(-1,5)
Alguns diálogos e situações do roteiro são extremamente carregados de exposição. Você consegue sentir que tal conversação ou tal momento da película só existem para dar um norte para trama. Isso empobrece o recurso e vai contra o bom andamento da obra.(-1)
DIAGNÓSTICO DO FILME:
Bastante anunciado pela mídia e muito aguardado pelo público, "Bright" escorrega em alguns pontos cruciais mas funciona como um bom thriller de ação e ficção científica. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:
É isso aí galera!!! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!!
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