domingo, 28 de junho de 2015

SESSÃO SÁBADÃO - #15ª EDIÇÃO

Mais um domingo que se termina e mais uma "Sessão Sábadão" no blog "Eu e o Cinema". Nesta décima quinta edição, analisarei o primeiro filme argentino da sessão, a aclamada comédia dramática "Relatos Selvagens" de 2014. Muito bem recebido por grande parte da crítica especializada e popular, reservei o último sábado para assisti-lo e constatar se o longa metragem dos nossos hermanos é realmente de boa qualidade. Sendo assim, vamos ao veredicto...


Relatos Selvagens - 2014

Elenco: Ricardo Darín, Leonardo Sbaraglia, Erica Rivas, Dario Grandinetti, Oscar Martinez e Rita Cortese

Nota (0/10): 8
Dirigido pelo jovem cineasta argentino Damián Szifron, "Relatos Selvagens" é uma película divida por seis episódios na seguinte ordem: "Pasternak", "A Ratazana", "O Mais Forte", "Bombinha", "A Proposta" e "Até que a Morte nos Separe". Cada uma dessas histórias contém um enredo diferente, mas tem como mesmo objetivo focar em como as pessoas podem tomar decisões catastróficas mediantes a diferentes situações (seja uma traição no casamento, ou um insulto no trânsito, ou uma tragédia familiar). O longa concorreu ao Oscar de "Melhor Filme Estrangeiro" nesta última edição da cerimônia.

PRÓS: Pra começar, "Relatos Selvagens" é extremamente original. Mesmo não sendo o pioneiro nesse tipo de abordagem, o filme consegue te contar seis histórias diferentes sem perder sua identidade. Do começo ao fim, você sabe que está assistindo a mesma história, sem assistir de fato a mesma história (complicado, mas é isso aí). Devido a essa abordagem, o filme consegue ser dinâmico e imprevisível. Mesmo tendo 2 horas de duração, o filme não te cansa. E por mais que tente adivinhar como o final de uma determinada história vai acabar, ela consegue ser surpreendente mesmo dentro daquilo que o espectador tenha imaginado.
Outro ponto a favor são as atuações magistrais. Todos estão esplendorosamente bem e cada um captura de forma muito natural o que o seu personagem exige. Por fim, a direção competente também deve ser comentada. Mesmo eu não sendo um expert no quesito mais técnico da coisa, é perceptivo que Damián Szifron sabia muito bem o que queria e conseguiu colocar em prática.