segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #88ª EDIÇÃO

Antes de mais nada, este blogger que vos fala gostaria de desejar um feliz natal para você, caro amigo e amiga internauta que ama o cinema e sempre passa por aqui deixando sua visualização. Como um singelo mas sincero presente de Natal, teremos a octogésima oitava edição da Sessão Sábadão. Dessa vez, analisaremos uma das produções Netflix mais esperadas do ano: "Bright", ação de ficção científica protagonizado por Will Smith e Joel Edgerton. Sendo assim, vamos ao que interessa e um feliz natal!

Bright - 2017

Elenco: Will Smith, Joel Edgerton, Lucy Fry, Noomi Rapace, Edgar Ramirez, Alex Meraz e Ike Barinholtz.


SOBRE O FILME:
Dirigido por David Ayer (mesmo diretor de "Corações de Ferro" de 2014 e "Esquadrão Suicida" de 2016), "Bright" se passa em um mundo utópico ou distópico povoado por humanos, orcs, elfos, fadas e afins, e acompanha dois policiais de raças distintas que precisam proteger a única testemunha de um crime envolvendo uma varinha mágica de poderes fenomenais. 
O longa é uma produção original Netflix e foi inserido no catálogo do site no último dia 22.

PRÓS: Um dos principais chamariz de público da produção é a presença do astro hollywoodiano Will Smith no elenco como um dos protagonistas do longa. E toda a expectativa criada em cima do ator é suprida devido a uma atuação pontual e competente. Will Smith compreende o seu papel e entrega uma personalidade pragmática bastante condizente ao seu personagem. O mesmo pode ser dito sobre Joel Edgerton, que mesmo coberto por uma pesada maquiagem consegue extrair sentimentos muito verdadeiros em sua interpretação. Vale ressaltar a química entre os dois que funciona bastante tanto nos diálogos, nos momentos de ação e até mesmo no humor implícito do roteiro.(1)
Falando em maquiagem, isso nos leva a um outro ponto positivo do longa: os quesitos técnicos. Fora esse ótimo recurso, a obra contém uma bela fotografia, uma edição muito bem montada, bons efeitos especiais e incríveis efeitos gráficos e visuais.(0,5)
"Bright" tem um problema sério de contextualização e construção de mundo (falaremos disso mais tarde), mesmo assim ele consegue transitar dentro da sua própria bagunça encontrando fluidez e dinamismo na maneira que desenrola o seu enredo.(1)
A partir do primeiro tiroteio do filme a ação não para mais. Com sequencias de ação que trazem ótimas cenas de perseguição, cenas de luta, todas envolvidas por muitos tiros e explosões, o longa recebe bastante dose de adrenalina e acaba se tornando uma experiência divertida ao espectador.(1)
O roteiro contém uma crítica social sobre racismo e até chega a explorar esse assunto em alguns momentos, mas isso é dito de forma vaga e pouco satisfatória. Mesmo assim, o registro é válido.(0.5)