domingo, 30 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #122ª EDIÇÃO

Último domingo de Junho e nada melhor do que terminar o mês com mais uma edição da Sessão Sábadão! Hoje, vamos destrinchar o quarto longa de uma das franquias mais bacanas da sétima arte: "Toy Story 4". Então prepare seus brinquedos, exercite sua nostalgia e venha comigo para mais uma análise...

TOY STORY 4 - 2019

Elenco de Vozes: Tom Hanks, Annie Potts, Tony Hale, Tim Allen, Christina Hendricks, Keanu Reeves, Jordan Peele, Keegan-Michael Key, Joan Cusack, Antônio Tabet (BR), Marco Luque (BR), Mabel Cezar (BR).


SOBRE O FILME:
Nove anos após o lançamento do terceiro filme, "Toy Story 4" acompanha a vida dos brinquedos liderados por Woody agora em posse da pequena Bonnie que passa por problemas de adaptação na escola. Para se sentir mais confortável, a garotinha cria um brinquedo feito com materiais descartáveis no qual batiza de Garfinho. Para ajudar a entender o papel de Garfinho como brinquedo, Woody enfrenta uma jornada de aventuras e de auto conhecimento. Este é o primeiro trabalho de Josh Cooley como diretor, entretanto o mesmo já esteve por trás de produções como "Os Incríveis" de 2004, "Up - Altas Aventuras" de 2009 e "Divertida Mente" de 2015.

PRÓS:
A fórmula Pixar é famosa por nortear a maioria de seus filmes desde que nasceu, justamente com o lançamento do primeiro "Toy Story" em 1995. E o que mais impressiona nisso tudo, é que mesmo manjada ela ainda funciona. Claro que isso se deve a um roteiro muito bem elaborado que contém um humor bastante funcional, escolhas corajosas, boas reviravoltas e momentos tocantes que são completamente ricos de emoção, auto conhecimento, altruísmo e ternura. Juntando tudo isso com uma estrutura narrativa frenética e bem ritmada, os estúdios Disney/Pixar demonstram que se a fórmula é desgastada a criatividade ainda funciona... e muito!(1,5)
Ainda falando sobre escolha de roteiro, "Toy Story 4" acaba sacrificando figuras clássicas da franquia como Jessie, Slick, Rex, Sr. Cabeça de Batata, entre outros em prol do andamento da trama. Pra compensar, a história adiciona novos personagens extremamente interessantes, engraçados e cativantes. Destaco a boneca Gabby Gabby que demonstra uma personalidade mais complexa e ambígua do que outros "vilões" que já apareceram na franquia anteriormente.(1,5)
Por fim, falaremos da computação gráfica que neste longa atinge o ápice! Extremamente rico nos detalhes e nos proporcionando um trabalho abismal de construção de mundo visualmente espetacular e imersivo, este quesito injeta vivacidade a trama se tornando um dos recursos principais da obra como um todo.(1,5)

sexta-feira, 28 de junho de 2019

ÓTIMAS E PÉSSIMAS ATUAÇÕES EM UM MESMO FILME

Um dos principais fatores que determinam o quão bom um filme pode ser é o seu quesito interpretativo. Se o elenco tá inspirado e faz um bom trabalho este fator pode engrandecer o status de um longa. O mesmo acontece quando esse fator não funciona e acaba afetando a qualidade da produção. Entretanto, existem aqueles filmes que contém boas e ruins atuações ao mesmo tempo e acabam dividindo opiniões e é justamente sobre estes casos que vamos falar nessa matéria especial. Então sem mais delongas, vamos aos exemplos de ótimas e péssimas atuações existentes em um mesmo filme...

Bonequinha de Luxo (1961)

Ótima Atuação: Audrey Hepburn como Holly Golightly
Péssima Atuação: Mickey Rooney como Sr. Yunioshi



domingo, 23 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #121ª EDIÇÃO

E lá vamos nós com mais uma edição da Sessão Sábadão! Desta vez, vamos analisar a comédia "Fora de Série", que apesar do seu título adaptado horrível tem recebido diversos elogios e comparado com outras comédias clássicas como "Superbad" de 2007. Então já prepara seu boletim e seu chapéu de formatura e bora acompanhar mais uma das nossas críticas abalizadas...

FORA DE SÉRIE - 2019

Elenco: Beanie Feldstein, Kaitlyn Dever, Billie Lourd, Victoria Ruesga, Mason Gooding, Skyler Gisondo, Jason Sudeikis, Jessica Williams, Noah Galvin, Austin Crute, Molly Gordon, Diana Silvers, Eduardo Franco, Nico Hiraga, Lisa Kudrow, Will Forte e Mike O'Brien.


SOBRE O FILME:
Com a conclusão do ensino médio, duas amigas denominadas CDFs se dão conta que não se divertiram o tanto que poderiam. Pra compensar o tempo perdido, elas decidem passar em uma noite toda a diversão que não tiveram durante todos estes anos.
O longa é o primeiro trabalho da já conhecida atriz Olivia Wilde na direção e tem recebido muitas críticas positivas, entre elas, comparações com a aclamada comédia "Superbad - É Hoje!" lançada em 2007 que tem uma temática parecida e que por coincidência (ou não), foi protagonizada por Jonah Hill, irmão da atriz Beanie Feldstein que é uma das atrizes principais de "Fora de Série".

PRÓS:
Vamos iniciar as análises por um dos aspectos positivos mais importantes do longa: seu roteiro. Não se trata da história mais original do mundo, muito pelo contrário, essa trama já é contada de diversas maneiras desde os anos 80 com "Curtindo a Vida Adoidado". Mas a maneira de como ela é elaborada e se desenvolve em "Fora de Série" traz uma sobrevida ao gênero. Trabalhando de maneira eficiente assuntos importantes como complexos da juventude, auto conhecimento, amadurecimento, amizade, entre outras coisas, o roteiro consegue encontrar boas saídas para não se entregar totalmente a clichês e facilidades narrativas e insere bons momentos que fogem do convencional e chacoalha o tom pré estabelecido.(1)
Outro acerto do roteiro é o cuidado que ele entrega para os numerosos personagens secundários que ele apresenta. Não chegam a ser subtramas mas todos eles injetam personalidade a trama e tem o seu momento de brilhar seja comicamente ou narrativamente.(0,5)
Aproveitando o gancho, o elenco também se mostra um ponto positivo do longa. Em sintonia com os seus personagens, todos eles entregam atuações pontuais e que vão de acordo com aquilo que a trama pede.(0,5)
Entretanto, ninguém está melhor do que Beanie Feldstein e Kaitlyn Dever! Engraçadas, joviais e empenhadas em seus papéis, elas transformam a química das protagonistas na espinha dorsal do filme com atuações que se complementam. Mesmo sendo quase dez anos mais velhas do que suas personagens, as atrizes convencem como duas adolescentes desengonçadas do ensino médio tanto na fisicalidade quanto no comportamento. Um ótimo trabalho interpretativo de ambas.(1,5)
O humor de "Fora de Série" é preciso pois consegue passear por todos os seus aspectos cômicos de maneira fluída e funcional. Sendo assim, o longa oferece piadas situacionais, físicas e até mesmo escatológicas.(1)
Os quesitos técnicos também se sobressaem e demonstram que além de ótima atriz, Olivia Wilde também é uma diretora extremamente competente. Afinal ela nos mostra ter amplo domínio de recursos como fotografia, cinematografia, zoom, plano sequência e câmera lenta e sabe como usá-los. Sem contar a edição sagaz e a trilha sonora envolvente que dão um charme adicional a obra.(1)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

COLETÂNEA: FERNANDA TORRES

Se na Coletânea do mês passado destrinchamos a bela carreira de Frances McDormand, uma das atrizes mais importantes de Hollywood, dessa vez vamos listar os sete trabalhos mais significantes da carreira de uma das atrizes mais importantes do cinema nacional: Fernanda Torres!
Com um talento e versatilidade ímpar que passeia entre o dramático e o cômico, a herdeira da lendária Fernanda Montenegro mostra que o cinema está intrínseco no seu DNA.



domingo, 16 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #120ª EDIÇÃO

E estamos a postos com mais uma edição da Sessão Sabadão para alegrar seu final de Domingo! Hoje falaremos de "Pokémon: Detetive Pikachu", um dos longas mais esperados desse ano. Então prepare suas pokébolas e seu pokémon preferido e vamos ao que interessa...

Pokémon: Detetive Pikachu - 2019

Elenco: Justice Smith, Ryan Reynolds, Kathryn Newton, Bill Nighy, Ken Watanabe, Chris Geere, Rita Ora, Omar Chaparro, Suki Waterhouse e Karan Soni.


SOBRE O FILME:
Após um evento familiar afetar a vida do jovem Tim, ele decide ir para a cidade de Ryme City aonde humanos e pokémons vivem em comunhão atrás de respostas. Lá, ele se depara com um Pikachú falante que jura ser um detetive e juntos seguem em uma aventura para resolver um mistério que envolve um poderoso Mewtwo.
O longa é dirigido pelo cineasta Rob Letterman responsável por uma filmografia pouco prestigiosa que contém obras como "O Espanta Tubarões" de 2004, "As Viagens de Gulliver" de 2010 e "Goosebumps - Monstros e Arrepios" de 2015.

PRÓS:
Uma coisa que "Pokémon: Detetive Pikachu" faz bem, é estabelecer seu tom logo de cara. Mesclando um humor lúdico (porém não infantilóide) que deixa mais leve a densidade de sua trama principal, o longa se desenvolve com uma atmosfera agradável, constante e muito bem definida.(1)
Muito do humor do filme se dá aos seus diálogos. Quando as conversações não estão investidas em apenas explicar algo necessário para o desenrolar da história, elas são elaboradas com sagacidade e dinamismo se tornando então um dos fatores responsáveis pelo quesito cômico do roteiro. 50% da graça de "Detetive Pikachu" está aqui.(0,5)
No quesito atuação, fora o elenco pouco inspirado porém funcional, apenas os protagonistas se sobressaem. Enquanto Justice Smith consegue passar uma empatia cativante ao seu personagem, Ryan Reynolds brilha como Pikachu em uma pontual performance vocal que contém charme, carisma e um delicioso sarcasmo.(1)
Outro ponto positivo da obra são os quesitos técnicos. Destaque para a bela fotografia, o figurino e a construção de mundo que proporciona uma cinematografia digitalmente eficaz.(0,5)
Os efeitos gráficos merecem um ponto a parte. Mesmo que o recurso se torne carregado uma vez ou outra, em nenhum momento ele incomoda. Muito pelo contrário. A computação gráfica é tão bem feita que se torna peça importante para o sucesso da obra. Dentro disso, vale ressaltar que a escolha de deixar os pokémons com um aspecto mais realista sem "desrespeitar" as suas características originais também se revelam um grande acerto da produção.(0,5)
Para terminar, vai mais meio ponto ao longa pela maneira que o roteiro encaixa determinados pokémons na trama. Mr. Mime, Ditto e Loudred exemplificam bem esse recurso.(0,5)

terça-feira, 11 de junho de 2019

TAG: NO ANO QUE EU NASCI

Para agitar a semana do blog, vamos nos divertir em mais uma TAG interativa. Dessa vez listarei filmes lançados no ano que eu nasci de acordo com dez categorias diferentes. O ano em questão é o de 1987, período bastante generoso para a sétima arte!
As regras para esta TAG foram as seguintes:
- Só filmes lançados no ano que nasci(1987).

- Apenas um filme por categoria.
- Apenas filmes que foram devidamente assistidos por mim.
- E claro, lista embasada na minha humilde e irrelevante opinião.
Então sem mais delongas, vamos começar a brincadeira! Caso não tenha entendido, só seguir o post que você pega o fio da meada...


MELHOR FILME DE COMÉDIA

Antes Só do que Mal Acompanhado


Uma das primeiras e melhores comédias road movies da história, "Antes Só do que Mal Acompanhado" traz em cena a maravilhosa química entre John Candy e Steve Martin, envoltos em uma trama divertida que contém um hilariante humor físico, conceitual e situacional. Sem dúvidas o filme mais engraçado do ano que eu nasci.


domingo, 9 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #119ª EDIÇÃO

Mais um final de semana chegando ao seu fim, mas não sem antes de mais uma edição da Sessão Sabadão! Hoje falaremos da cinebiografia musical que está fazendo barulho nos cinemas: "RocketMan", longa que conta a história do sempre lendário Elton John. Então prepare sua coletânea de sucessos, seus óculos estrelares e suas fantasias extravagantes e vamos para mais uma análise super bacana do blog "Eu e o Cinema"...

Rocketman - 2019

Elenco: Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden, Bryce Dallas Howard, Steven Mackintosh, Gemma Jones, Kit Connor, Charlie Rowe, Stephen Graham e Tate Donovan.


SOBRE O FILME:
Dirigido por Dexter Fletcher (o mesmo cineasta que assumiu "Bohemian Rhapsody" de 2018 assim que a produção foi abandonada por Bryan Singer), "Rocketman" passeia pela vida da super estrela britânica Elton John, desde sua infância passando pela sua espetacular carreira musical, sua conturbada vida pessoal e seus excessos destrutivos.
O título da produção recebe o mesmo nome de uma das canções mais importantes da trajetória do cantor.

PRÓS:
A melhor maneira de iniciar as críticas positivas desta obra é pelo seu principal acerto: seu roteiro! Bem elaborado, rico em detalhes, empolgante, emocionante e com uma gama de mensagens bacanas inseridas, sua trama acerta em cheio ao investir na sinceridade de sua história, que mesmo não sendo 100% fidedigna com os fatos ou com a cronologia dos acontecimentos, não perde a essência realista tratando de forma coerente fatores como a personalidade, excessos, decepções e até mesmo o enorme talento do seu protagonista. Tudo isso coopera para que o filme se torne mais palpável e cativante para aqueles que o assiste.(2)
Vale dizer que mais do que uma cinebiografia, "Rocketman" é uma cinebiografia musical. Sendo assim, o longa é repleto de sequências musicais que são inseridas em momentos rotineiros de maneira orgânica. Dito isso, vai o destaque para a coreografia, a entrega e a intensidade que essas sequências proporcionam, se tornando então a alma dessa produção.(1,5)
Diferentemente da maioria dos filmes que eu já citei aqui na Sessão Sábadão, os quesitos técnicos desta vez transcendem as suas funções. Construídos de forma primorosa, a belíssima fotografia, a cinematografia mágica, o ótimo de trabalho de maquiagem, o figurino impecável e os esplendorosos efeitos gráficos e visuais deixam de ser apenas funcionais para se tornarem parte da mecânica que conta a história, tanto que me deparei com pelo menos três momentos grandiosos que ficarão na minha memória graças a todos estes fatores.(1)
No quesito interpretativo, Taron Egerton está voando! Sua atuação se sobressai emocionalmente, fisicamente e musicalmente. Uma performance cativante, empolgante e estonteante... Talvez seja cedo demais mas entreguem um Oscar pra esse homem! Dos demais atores do elenco, todos estão muito bem (até mesmo Bryce Dallas Howard que consegue fazer muito mesmo com a personalidade unilateral de sua personagem).(1,5)

domingo, 2 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #118ª EDIÇÃO

Primeiro domingo do mês de Junho deste tão rápido ano de 2019 e estamos aqui, prontos para mais uma edição quentinha da Sessão Sábadão. Hoje vamos analisar o primeiro filme do (ainda meio capenga) Universo Cinematográfico da DC lançado neste ano: "Shazam!".
Então sem mais rodeios, prepare seus poderes fenomenais e seu cajado misterioso para mais essa crítica...

Shazam! - 2019

Elenco: Zachary Levi, Asher Angel, Jack Dylan Grazer, Mark Strong, Grace Fulton, Marta Milans, Cooper Andrews, Djimon Hounsou e Caroline Palmer.


SOBRE O FILME:
Após perder o controle sobre perigosos demônios, um velho mago guardião elege o garoto órfão Billy Batson para receber seus poderes devido a bondade de seu coração. Com estes mesmos poderes, Billy se apropria de um físico adulto sempre que pronuncia a palavra "Shazam!" se tornando então um desajeitado, porém fortíssimo super-herói.
Dirigido por David F. Sandberg, que esteve a frente dos aterrorizantes "Quando as Luzes se Apagam" de 2016 e "Annabelle 2" de 2017, "Shazam!" é o primeiro filme do universo cinematográfico da DC lançado neste ano que também conta com o lançamento de "Coringa" previsto para Outubro.

PRÓS: Vamos iniciar as críticas positivas de "Shazam!" pelo seu setor mais burocrático: os quesitos técnicos. Operantes, o filme conta com uma belíssima fotografia, uma edição sagaz e bem elaborada e uma trilha sonora pontual e empolgante. São recursos que ajudam na obra como um todo.(0,5)
Outro quesito bem elaborado é o seu roteiro. Evolutiva, a história se desenrola de maneira muito divertida, passeando com muita naturalidade entre o drama e a comédia, entregando uma moral familiar muito válida e trabalhando todas as suas subtramas e personagens de maneira bem cuidadosa dando a cada um deles, seu momento de brilhar.(1)
Diferentemente da maioria dos filmes da DC, "Shazam!" tem uma veia cômica aflorada e funcional. Com um humor infantil sem ser infantilóide, auto referencial e até mesmo debochado, a comédia consegue inserir uma leveza bem vinda na usual atmosfera ranzinza e truncada deste universo cinematográfico.(1)
Nos quesitos interpretativos, temos mais um acerto. Todos estão bem e entregam atuações pontuais dentro daquilo que cada personagem propõe. O destaque aqui vai para três nomes: Jack Dylan Grazer (que no papel do melhor amigo do protagonista entrega uma química muito boa tanto com a versão adolescente quanto na versão adulta de Billy Batson, sendo também, um dos alívios cômicos mais eficazes da trama), Asher Angel (que segura bem a onda na subtrama dramática do seu personagem) e principalmente Zachary Levi (que mesmo não trazendo nenhuma nuance que remetam a versão mais nova do protagonista, entrega uma interpretação cativante, ingênua mas ao mesmo tempo jocosa, lúdica e acima de tudo coerente).(1,5)
Quando tratamos de filmes de super heróis, o vilão deve ser levado em consideração tanto para o bem quanto para o mal, afinal para que o herói funcione ele depende bastante do antagonista. Neste quesito, Mark Strong se sai bem interpretando um vilão imponente e amedrontador mesmo esbarrando em uma motivação genericamente vilanesca sem pouca credibilidade. Mais um bom trabalho desse talentosíssimo ator.(1)