domingo, 12 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #115ª EDIÇÃO

Antes de mais nada, um feliz Dia das Mães para você que está lendo esse post agora e já é mamãe! Como diria aquela frase clichê porém verdadeira: o dia das mães são todos os dias! Dito isso, vamos a centésima décima quinta edição da nossa Sessão Sábadão. "Cemitério Maldito", terror recém lançado nos cinemas é o escolhido de hoje... Vamos á ele? Então bora lá...


Cemitério Maldito - 2019

Elenco: Jason Clarke, Amy Seimetz, John Lithgow, Jeté Laurence, Obssa Ahmed, Sonia Maria Chirila, Hugo Lavoie, Lucas Lavoie e Alyssa Broke.


SOBRE O FILME:
Dirigido pela dupla Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, a história acompanha uma família que decide se mudar da cidade de Boston, indo viver em uma casa afastada na floresta. Ali, descobrem que são vizinhos de um solitário e misterioso cemitério de animais. Com o passar do tempo, percebem que aquele lugar vai bem mais além do que um simplório mausoléu.
Este trata-se da segunda adaptação cinematográfica baseada no livro "Cemitério Maldito" escrito por Stephen King e lançado em 1983. O primeiro longa foi lançado em 1989 e fez considerável sucesso na época.
Vale dizer que este blogger que vos fala não é um assíduo amante da leitura (falha minha, eu sei), como consequência disso eu nunca li o aclamado livro, sendo assim avaliarei a produção apenas como um filme sem levar em consideração a obra literária que o originou, beleza? Então beleza...

PRÓS:
"Cemitério Maldito" inicialmente se destaca pelos seus bons quesitos técnicos. A edição eficiente, o ótimo trabalho de maquiagem, a fotografia elaborada e a evocante trilha sonora somam ao resultado final da obra. Vale ressaltar alguns takes que são muito bem realizados e impressionam.(1)
A atmosfera construída pelo longa também é um ponto positivo. Tensa e assustadora, o elemento horror é muito eficiente mesmo tendo "jump-scares" baratosclaramente telegrafados.(0,5)
Outro quesito que sustenta a produção é o seu talentoso elenco. Todos estão muito bem e entregam interpretações fortes e muito precisas. Destaco a atriz mirim Jeté Laurence, que mesmo tendo uma atuação afetada consegue atingir o objetivo transpassando os sentimentos corretos ao espectador e principalmente Jason Clarke, que consegue uma atuação muito eficiente deixando crível alguns sentimentos incoerentes do seu personagem.(1,5)
A trama é crescente, sendo assim, seu terceiro ato é definitivamente o melhor da obra tendo um final pontual e surpreendente que na minha opinião, eleva o status do filme.(2)