domingo, 29 de abril de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #102ª EDIÇÃO

Há exatamente um ano atrás e cinquenta e duas edições depois, a Sessão Sábadão retorna com a continuação do único filme (até hoje) a receber a única nota zero do quadro, o terceiro e último filme da franquia "Fifty Shades": "Cinquenta Tons de Liberdade". O que será que nos aguarda dessa vez? Só lendo pra descobrir...

Cinquenta Tons de Liberdade - 2018

Elenco: Dakota Johnson, James Dornan, Eric Johnson, Eloise Mumford, Luke Grimmes, Rita Ora, Brant Daugherty, Arielle Kebbel, Marcia Gay Harden e Kim Basinger.


SOBRE O FILME:
Após os acontecimentos do segundo filme, o casal Christian e Anastasia resolvem se casar para construir uma vida juntos regada a muito amor e pouco sexo. Paralelamente, eles precisam se livrar de uma antiga ameaça que resolveu retornar motivado por uma razão tola e que não cola.
A direção volta a ser de James Foley, que já esteve a frente do longa anterior.

PRÓS: Assim como no primeiro e segundo "Fifty Shades", quase nada se salva desta obra catastrófica. Os quesitos técnicos continuam satisfatórios. A fotografia continua bonita, o trabalho de edição continua competente e os cenários continuam belos e bem valorizados pela cinematografia. Se por um lado o roteiro, o enredo e a trama do filme são completamente difíceis de assistir, acaba compensando nos quesitos visuais.(0,5)
As cenas de sexo são no máximo, ok. Nada que justifique todo o furor que envolve a obra, mas são bem coreografadas e funcionam, mesmo que minimamente.(0,5)


quinta-feira, 26 de abril de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #101ª EDIÇÃO

Sessão Sábadão em plena quinta feira para compensar a ausência de posts das últimas semanas. E na centésima primeira edição, vamos analisar "Operação Red Sparrow", longa de 2018 protagonizado por Jennifer Lawrence e que gerou bastante polêmica pelo seu teor supostamente sexista. Quer saber o que o blog achou do filme? Então se acomode e siga a leitura...


Operação Red Sparrow - 2018

Elenco: Jennifer Lawrence, Joel Edgerton, Matthias Schoenaerts, Jeremy Irons, Thekla Reuten, Mary-Louise Parker, Sebastian Hülk, Douglas Hodge, Charlotte Rampling e Ciarán Hinds.


SOBRE O FILME:
Após sofrer um acidente que a afasta dos palcos, uma ex-bailarina russa acaba sendo recrutada por uma organização de espionagem governamental aonde se torna uma agente sparrow. Usando sua beleza, seus dotes físicos e seu poder de sedução, a jovem é usada como a principal arma de seu país para desvendar um perigoso mistério que envolve traição e tramas conspiratórias.
O filme é dirigido por Francis Lawrence, conhecido por trabalhos como "Constantine" de 2005, "Eu Sou a Lenda" de 2007 e os três últimos longas da franquia "Jogos Vorazes" que também são protagonizados por Jennifer Lawrence.

PRÓS: Um dos pontos positivos que me ganhou logo de cara e me deixou investido nos primeiros minutos da trama, é a violência visceral que "Operação Red Sparrow" apresenta. Forte, incômodo e bastante gráfico, esse elemento (quando bem feito) é sempre bem vindo em longas deste gênero, pois ele acaba ganhando mais peso e mais personalidade.(0,5)
Nos quesitos técnicos, o filme é um primor! Bela cinematografia e fotografia, edição dinâmica, interessante jogo de câmeras, ótimo trabalho de maquiagem e uma trilha sonora precisa e elaborada.(1)
Na transição do segundo para o terceiro ato é aonde o longa tem seu melhor momento. Sua trama conspiratória ganha fluidez e dinamismo graças ao roteiro que desenvolve alguns elementos de maneira quase imprevisível. Por mais que você suspeite aonde a história vai chegar, o filme consegue te surpreender em determinados eventos que resultaram naquela situação.(1)
O elenco é talentoso e bastante operante, mas poucos se destacam. No centro, temos Jennifer Lawrence em uma atuação pontual que mistura raiva, medo, imponência e sensualidade dentro de uma performance minimalista aonde quase tudo é transpassado apenas com o olhar ou pequenos movimentos. Joel Edgerton também da uma boa interpretação e Jeremy Irons consegue fazer muito com o pouco que o roteiro te dá.(1)


terça-feira, 24 de abril de 2018

ERA TÃO BOM ASSIM? - #4ª EDIÇÃO

Se você conhece e acompanha o blog há algum tempo, sabe que considero "Querida, Encolhi as Crianças" de 1989 um dos melhores filmes de aventura de todos os tempos e como bom pai que sou, o mostrei para minha filha mais velha que também adorou a história. Recentemente, descobrimos que no catálogo da Netflix continha a sua continuação "Querida, Estiquei o Bebê" de 1992 disponível para assistir. Como já fazem décadas que não via essa película, resolvi matar dois coelhos numa cajadada só: ter um novo programa familiar cinematográfico regado a pipoca e guaraná, e analisar esse longa com os meus olhos cínicos de adulto e ver se realmente ele é tão bom assim como eu achava tempos atrás.

Querida, Estiquei o Bebê - 1992

Elenco: Rick Moranis, Joshua Shalikar, Daniel Shalikar, Robert Oliveri, Marcia Strassman, John Shea, Lloyd Bridges, Keri Russell, Gregory Sierra, Ron Canada e Amy O'Neill.


SINOPSE:
Alguns anos após os eventos de "Querida, Encolhi as Crianças", a família Szalinski se muda para o estado de Nevada e o patriarca/cientista atrapalhado Wayne está trabalhando em uma mega corporação que deseja realizar experimentos que esticam coisas. Na busca por resultados, ele acaba acertando acidentalmente seu filho mais novo, o bebê Adam. Consequentemente, a criança vai esticando gradativamente até se tornar gigantesco, causando o caos por onde passa chegando até a cidade de Las Vegas.
O longa foi dirigido por Randal Kleiser, renomada cineasta que esteve a frente de clássicos do cinema pipoca como "Grease" de 1978 e "A Lagoa Azul" de 1980.
Inicialmente, "Querida, Estiquei o Bebê" não seria uma continuação do filme de 1989. Na ideia original, ele contaria a história de uma criança que se tornaria gigante após ser atingido por um raio acidentalmente e se chamaria "Big Baby". Diante deste roteiro, os produtores da Disney viram uma grande oportunidade de transformar a obra em uma sequência de um dos seus maiores sucessos da década anterior, gerando assim a continuação que todos conhecem.

domingo, 22 de abril de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #100ª EDIÇÃO

Enfim chegamos a centésima edição da nossa tão amada Sessão Sábadão!!!🎈🎇🎆🎇🎆🎈E para comemorar a marca de cem filmes analisados por esse humilde blog, vamos destrinchar um dos suspenses mais falados de 2018 até então: o assustador "Um Lugar Silencioso". Então, sem mais delongas, vamos logo ao que interessa iniciando essa nova fase do nosso quadro que bateu o tão esperado número de três dígitos neste momento...

Um Lugar Silencioso - 2018

Elenco: Emily Blunt, John Krasinski, Millicent Simmonds, Noah Jupe e Cade Woodward.


SOBRE O FILME:
Passado em um futuro distópico e não muito distante aonde o mundo foi devastado por criaturas monstruosas, uma família de sobreviventes residem em um lugar afastado no meio da floresta. Para continuarem vivos, eles precisam manter silêncio absoluto, já que qualquer barulho serve como gatilho para atrair os monstros até eles. O filme é dirigido e co-protagonizado por John Krasinski, mais conhecido pela sua participação na série americana "The Office".

PRÓS: Para começar citando as qualidades de "Um Lugar Silencioso", vamos pelo seu ponto positivo mais crucial: a sua estrutura narrativa. Construída de maneira correta e crescente, ela consegue valorizar seus protagonistas desenvolvendo a personalidade de cada um com bastante cuidado, mistifica o seu vilão entregando a noção exata do perigo e do pavor que ele representa e insere de maneira ideal toda a tensão necessária para o desenvolvimento da trama.(2)
Outro ponto positivo que se sobressai são os quesitos técnicos do longa. A sua bela fotografia, sua ótima cinematografia e sua trilha sonora imersiva colaboram com a obra e com a inserção do espectador na história.(1)
As atuações do elenco também merecem ser salientadas positivamente. Neste quesito, o principal destaque vai para Emily Blunt que com muita entrega dá uma interpretação forte e complexa misturando diversos sentimentos como serenidade, amor, pânico, dor e coragem. Vale citar o trabalho de John Krasinski que desenvolve um personagem que precisa encarar toda a dificuldade e impotência da situação que se encontra, e por fim, os atores mirins que agregam muito para o resultado final da obra.(1,5)
Outra coisa bacana de "Um Lugar Silencioso" é que ele não se estende mais que o necessário. Com uma duração pontual para filmes deste gênero, ele não corre o risco de se tornar cansativo e/ou redundante.(0,5)

terça-feira, 17 de abril de 2018

COLETÂNEA: GUILLERMO DEL TORO

E lá vamos nós para a segunda coletânea do ano de 2018. Dessa vez vamos listar os sete melhores trabalhos do cineasta recém oscarizado Guillermo Del Toro. Nascido no México, o diretor ficou conhecido em Hollywood pelos seus filmes que ostentam elementos fantásticos como monstros e seres sobrenaturais, sem deixar de lado a qualidade de seus roteiros. Então, sem mais delongas vamos logo ao que interessa e destrinchar os melhores trabalhos de Del Toro, segundo a opinião deste reles e humilde blog.