quarta-feira, 31 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #126ª EDIÇÃO

Semana corrida é verdade, mas estamos aqui para postar mais uma análise da Sessão Sabadão. Nesta edição, a crítica vai para o último longa lançado pelo diretor Roberto Rodriguez que chegou aos cinemas no início deste ano: "Alita: Anjo de Combate". Então sem mais delongas, prepare sua espada ninja e seu braço biônico e vamos para o que interessa...


ALITA: ANJO DE COMBATE - 2019

Elenco: Rosa Salazar, Christoph Waltz, Keean Johnson, Mahershala Ali, Jennifer Conelly, Jackie Earle Haley, Ed Skrein, Jorge Lendeborg Jr., Michelle Rodriguez e Idara Victor.


SOBRE O FILME:
Em um futuro distópico aonde humanos e robôs dividem o planeta, um doutor de ciborgues encontra restos de uma ciborgue feminina em uma espécie de ferro velho e a reconstrói dando vida a meiga e desmemoriada Alita. Em busca de auto conhecimento, a jovem robótica se depara com uma habilidade de luta singular e com inimigos que entendem que ela pode significar um perigo iminente.
O longa é dirigido por Robert Rodriguez que tem no seu currículo obras bem avaliadas como "A Balada do Pistoleiro" de 1995 e "Um Drink no Inferno" de 1996 até filmes horrorosos como "As Aventuras de SharkBoy e Lavagirl em 3D" de 2005 e a franquia "Pequenos Espiões".

PRÓS:
Por mais que tenha seus problemas, e a gente vai chegar lá, o roteiro funciona dentro daquilo que se propõe. Bem amarrado, evolutivo e com algumas reviravoltas que ajudam a contar a trama, "Alita: Anjo de Combate" conduz sua história de maneira satisfatória.(1)
Os quesitos técnicos é um outro recurso positivo dessa produção. Fora o ótimo trabalho de edição e fotografia, o filme conta com efeitos gráficos impressionantes que executam uma excelente construção de mundo e personagens embasbacantes.(1)
Sem apelar para recursos fáceis como câmeras tremidas e cortes frenéticos, as sequencias de ação também se destacam, prendem a atenção do espectador e o diverte. Para um blockbuster que se preze esse ponto é essencial.(1)
Mesmo tendo um bom elenco, nem todos estão devidamente encaixados no seu personagem. Falando dos bons exemplos, gostei bastante da performance debochada e intimidante de Ed Khrein e do pragmatismo misturado com vulnerabilidade que formam a atuação de Mahershala Ali.(0,5)
Mas nenhum ponto positivo do longa se iguala a presença de sua protagonista. Alita rouba o filme! Construída com um visual inventivo que junta com muita competência o realismo com o fantástico, essa personagem também oferece uma personalidade ambígua, cativante, intensa, expressiva e interessante de assistir. Isso demonstra o talento de Rosa Salazar que consegue aliar seus dons interpretativos com o ótimo recurso do performance capture. Sem dúvida, o ponto mais positivo da obra.(1,5)

quinta-feira, 25 de julho de 2019

COLETÂNEA: DAVID FINCHER

Julho já está nos seus últimos dias e ainda não postamos a COLETÂNEA desse mês, sendo assim, vamos reparar essa injustiça e listar os sete trabalhos mais importantes da carreira de um dos cineastas mais importantes da atualidade: David Fincher!
Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira deste renomado diretor? Então se ajeite na poltrona que o seu lugar é aqui...




quarta-feira, 24 de julho de 2019

BATALHA #1 - STALLONE vs SCHWARZENEGGER

O cinema é uma arte tão histórica e abrangente que se tornou palpável tanto para gregos e para troianos. Com o surgimento de tal fenômeno, afetos e desafetos nasceram e vários atores, diretores, roteiristas, produtores, produtoras, etc e etc resolveram disputar o mesmo lugar no centro das atenções. Para enfim resolver estes embates, o blog "Eu e o Cinema" resolveu montar o seu ring cinematográfico e tirar essas diferenças neste mais novo quadro denominado BATALHA!
Para estrearmos com tudo, vamos colocar frente a frente as carreiras de duas lendas dos filmes de ação e definir de uma vez por todas quem afinal é melhor: Stallone ou Schwarzenegger... IIIIIIT´S TIIIIIME!!!




segunda-feira, 22 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #125ª EDIÇÃO

Uns dias atrasados mas cá estamos com mais uma edição novinha em folha da Sessão Sabadão! Hoje, vamos falar daquele que figura como um dos filmes mais esperados de 2019: a versão live-action de "O Rei Leão".
Que a obra original é um clássico cinematográfico poucos descordam, mas será que o seu remake consegue se comparar a animação? Saberemos agora...


O REI LEÃO - 2019

Elenco de Vozes: Donald Glover, Beyoncé Knowles-Carter, James Earl Jones, Chiwetel Ejiofor, Alfree Woodard, Seth Rogen, Billy Eichner, John Oliver, Florence Kasumba, Keegan-Michael Kay, Eric André, John Kani, JD McCrary, Shahadi Wright Joseph, Icaro Sílva (BR) e Iza (BR).


SOBRE O FILME:
Nova versão de uma das animações mais marcantes dos estúdios Disney, "O Rei Leão" narra a trajetória do leão Simba desde filhote até sua fase adulta, passando por todos os dilemas e dificuldades de assumir sua herança e se tornar rei da Pedra do Reino.
Este longa é dirigido pelo ator/cineasta Jon Favreau que tem um vasto currículo contendo obras como "Homem de Ferro" de 2008 e "Mogli, o Menino Lobo" de 2015 como cineasta e "Homem Aranha: Longe de Casa " como intérprete do personagem Happy.

PRÓS:
Para iniciar a crítica, vamos falar daquela que talvez seja a principal proeza deste remake e ao mesmo tempo o causador do seu maior problema: a computação gráfica! Em seu favor vale dizer que este recurso é perfeitamente executado. Extremamente determinante para a abordagem escolhida pela obra, seu CGI é impressionante e seu cuidado com cada detalhe nos presenteia com uma construção de mundo virtualmente perfeita que contém animais realistas e uma cinematografia belíssima e embasbacante que tornam a obra em uma experiência altamente contemplativa.(2)
Como minhas filhas foram dormir na vovó neste fim de semana, pude assistir ao filme em seu idioma original e foi possível analisar o trabalho de voz com muito mais propriedade. É claro que dublar a nova versão de um clássico dos cinemas é um trabalho muito árduo mas neste caso o elenco segura as pontas. Todos (com exceção de dois nomes pontuais) se saem bem e conseguem inserir um pouco de sua própria personalidade dentro das personalidades pré estabelecidas de seus personagens. O meu destaque positivo vai para John Oliver como Zazu, Billy Eichner como Timão e Seth Rogen que está engraçadíssimo como Pumba.(1)
Para não ficar óbvio demais (já que a história é igualzinha a animação de 1994) o roteiro insere pequenas novidades e a maioria delas funcionam, principalmente aquelas que injetam um pouco de coerência em passagens que são brevemente contadas na obra original. No frigir dos ovos não faz muita diferença, mas é bacana ver uma versão mais completa de como a poeira que o Simba levanta chega até o Rafiki, por exemplo. (Spoiler inofensivo só pra quem assistiu ao desenho). É pura perfumaria, mas é legal...(0,5)
Mesmo sendo inferiores e beeeem menos atmosféricos do que na versão original, as sequencias musicas são funcionais e tem seu valor de entretenimento. Interpretadas por belas vozes, seu melhor momento é quando decide dar mais destaque a "The Lion Sleeps Tonight" que originalmente é uma canção coadjuvante.(0,5)

domingo, 14 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #124ª EDIÇÃO

Mais uma semana acabou, outra está prestes a começar e estamos aqui com mais uma edição da sagrada Sessão Sabadão. Hoje, analisaremos os prós e os contras da mais nova produção Marvel: "Homem-Aranha: Longe de Casa". Então prepare sua melhor poltrona para mais uma crítica novinha em folha.


HOMEM-ARANHA: LONGE DE CASA - 2019

Elenco: Tom Holland, Jake Gyllenhaal, Zendaya, Jacob Batalon, Samuel L. Jackson, Jon Favreau, Cobie Smulders, Toni Revolori, Martin Starr, J.B. Smoove, Angourie Rice, Marisa Tomei e Remy Hii.


SOBRE O FILME:
Apreensivo pelas responsabilidades de super herói, principalmente após os eventos relatados em "Ultimato", Peter Parker anseia por sair de férias com seus amigos para uma viagem pela Europa. Lá, monstros denominados "elementais" se manifestam pelo continente e obrigam Peter a voltar aos seus dons aracnídeos.
O longa recebe a direção de Jon Watts, o mesmo cineasta que esteve a frente de "Homem-Aranha: De Volta ao Lar" de 2017 (clique aqui para ler aquela crítica) e segundo rumores, é o longa que de fato fecha o ciclo da atual fase cinematográfica da Marvel.

PRÓS:
Falando de filmes de super-heróis, gênero que proporciona várias obras cinematográficas em um curto espaço de tempo, originalidade é algo difícil de encontrar. Em "Longe de Casa", o roteiro esbarra na falta dela em sua estrutura, mas consegue trazer uma história divertida que prende o espectador inserindo elementos interessantes e ousando em reviravoltas que se por um lado não são executadas de maneira perfeita, deixa a trama muito bem encaminhada.(1)
O enredo também é outro acerto pois se movimenta bem, sempre de forma evolutiva sabendo a hora de descansar e acelerar formando uma estrutura narrativa bastante competente.(0,5)
Mesmo sendo bastante carregado, a computação gráfica é bastante funcional assim como outros quesitos técnicos como a belíssima fotografia, a edição contagiante e a cinematografia contemplativa.(0,5)
As sequências de ação de "De Volta ao Lar" merecem uma pontuação a parte. Visualmente espetaculares e inventivas, as batalhas se tornam um recurso a mais para apreciação da história. No universo Marvel, este é um dos longas que mais se destacam dentro deste quesito.(1)
Por fim, vamos falar dos quesitos interpretativos da obra. Fora o elenco funcional que compreende a essência dos seus respectivos personagens, temos Tom Holland que cada vez mais fortalece a ideia de que ele é o melhor Peter Parker/Homem-Aranha da sétima arte (perdão para aqueles que acham que o Maguire ou o Garfield são melhores) e Jake Gyllenhaal está muito bem como de costume.(1)

domingo, 7 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #123ª EDIÇÃO

Após uma semaninha sem novidades no blog, voltamos para mais uma edição da sagrada Sessão Sabadão. Hoje, vamos ter a primeira análise de uma obra nacional deste ano de 2019: "Turma da Mônica: Laços". Após muita expectativa, o live-action baseado nos quadrinhos mais famosos do Brasil chegou aos cinemas... será que é legal? Será que não? Prepare seu coelhinho de pelúcia e seu plano infalível e embarque em mais uma das nossas críticas...


Turma da Mônica: Laços - 2019

Elenco: Giulia Benite, Kevin Vecchiato, Gabriel Moreira, Laura Rauseo, Rodrigo Santoro, Fafá Rennó, Paulo Vilhena e Monica Iozzi.


SOBRE O FILME:
Após mais um dia normal e rotineiro no Bairro do Limoeiro, Floquinho, um belo poodle da cor verde, é raptado. Abalado com o sumiço do seu cachorrinho, o garoto Cebolinha monta um "plano infalível" e recruta seus amigos Mônica, Cascão e Magali para uma aventura em busca do bichinho.
O longa é a segunda obra dirigida por Daniel Rezende, cineasta responsável pelo primoroso "Bingo: O Rei das Manhãs" de 2017 e é baseado em uma graphic novel da Turma da Mônica que tem o mesmo título do longa.

PRÓS:
A primeira coisa que chama atenção em "Laços" é a bela e convidativa construção de mundo que ela oferece. O trabalho é tão bem feito, que o Bairro do Limoeiro se torna atmosférico e funcional, tanto que massageia a nostalgia do espectador mais velho e nos presenteia com diversas homenagens ao universo quadrinhesco do seu material fonte.(1)
Outro acerto do longa são as escolhas visuais que ela trabalha seus personagens. De maneira muito plausível, este conceito consegue inserir realismo sem perder a essência visual dos seus protagonistas.(0,5)
Os quesitos técnicos também impulsionam positivamente a obra. Demonstrando um talento e personalidade imensa, Daniel Rezende se sai muito bem (mais uma vez) e sua direção oferece uma cinematografia deslumbrante, uma edição empolgante e um jogo de câmera envolvente e muito bem elaborado.(1)
Em um dos poucos bons momentos do roteiro (falaremos mais dele depois), a trama aborda temas importantes como o bullyng, a amizade, o respeito ao próximo e auto conhecimento. Todos de maneira abrupta e superficial, mas vale meio ponto pela existência.(0,5)
Rodrigo Santoro está no filme e é uma das melhores coisas de "Laços". Em um momento aonde a obra se torna poética e até mesmo mais densa, essa pequena sequência é tão significante que poderia dar a tônica para o andamento total da obra... Pena que não é isso que acontece...(1)