domingo, 6 de novembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #25ª EDIÇÃO

Hoje é dia de Sessão Sábadão e lá vamos nós novamente analisar mais uma película da sétima arte. O filme assistido da vez foi a versão live action de mais um clássico da Disney: "The Jungle Book", conhecido no Brasil como "Mogli: O Menino Lobo". Dito isso, vamos á critica:


Mogli: O Menino Lobo - 2016

Elenco: Neel Sethi
Vozes Originais: Bill Murray, Ben Kingsley, Idris Elba, Giancarlo Esposito, Lupita Nyong'o, Christopher Walken e Scarlett Johansson.
Vozes BR: Marcos Palmeira, Dan Stulbach, Thiago Lacerda, Júlia Lemmertz, Thiago Abravanel e Alinne Moraes.

Nota (0/10): 6,5
Dirigido pelo ator e cineasta Jon Favreau (o mesmo que dirigiu o primeiro e o segundo "Homem de Ferro"), "Mogli: O Menino Lobo" trata-se de uma versão live action da clássica animação de 1967 que levava o mesmo nome.
O enredo traz a história de um garoto que é abandonado na selva e criado por uma alcateia de lobos, porém é alvo da perseguição de um tigre que odeia humanos. Essa situação obriga Mogli a fugir para a aldeia de homens para salvar a sua vida. No caminho acaba se deparando com vários animais, entre eles, o bondoso e folgado urso Baloo.

PRÓS: A primeira coisa que nota-se em "Mogli", é a belíssima construção de mundo que o filme traz. O longa já inicia inserindo o telespectador nesse universo. A selva é tão real e tão bem feita, que em questão de segundos você já se encontra investido na história. Outro ponto forte dos efeitos especiais, são os animais. Todos eles estão em um ponto de veracidade tão grande, que a imponência de alguns chega a colocar medo até em quem assiste, como por exemplo, a cobra Kaa e o orangotango Louie.
O enredo tem suas falhas, e falaremos disso mais a frente, mas no contexto geral ele diverte e faz bem em não fugir totalmente da história contada pela animação dos anos 60. O roteiro acaba induzindo a quem assiste á ficar na torcida pelos personagens principais e aumenta a expectativa do embate final entre o protagonista e o vilão, no caso o tigre Shere Khan.
O filme faz referências a animação e pode cativar os mais nostálgicos (em especial a canção "The Bares Necessities", que é incluída na história de forma muito eficaz).
Por fim, a atuação de Neel Sethi interpretando Mogli não é digna de Oscar, mas também não compromete. Ele consegue expressar todas as emoções que seu personagem sofre na selva de maneira correta e simples.