domingo, 3 de março de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #106ª EDIÇÃO

Domingão de Carnaval é sempre uma delícia e pra deixar ele melhor ainda, nada melhor do que mais uma edição da nossa Sessão Sabadão, é ou não é?! Principalmente se você for daqueles mais caseiros que curtem passar o feriadão assistindo a muitos filmes. Caso seja festeiro, sem problemas, este blog também é pra você. Dito isso, vamos para a crítica da semana que ficou a cargo de "Creed 2", longa de 2018 que chegou ao Brasil no início deste ano. Então prepare suas luvas e seu protetor bucal e vamos ao que interessa...

Creed II - 2018

Elenco: Michael B. Jordan, Sylvester Stallone, Tessa Thompson, Dolph Lundgren, Florian Munteanu, Phylicia Rashad, Wood Harris e Russell Hornsby.


SOBRE O FILME:
Após os eventos do primeiro filme, Adonis Creed se tornou um consagrado campeão mundial de boxe. Entretanto, sua vida muda quando se depara com Viktor Drago, um boxeador em ascensão que também é filho do homem que matou seu pai no ringue. Atormentado pelo dilema e pelas cicatrizes do passado, Adonis terá que enfrentar aquele que será o principal desafio da sua carreira.
Dessa vez, o longa é dirigido por Steven Caple Jr., novato cineasta responsável por obras como "A Different Tree" de 2013 e "The Land" de 2016.

PRÓS: Para iniciar as críticas positivas deste longa, vamos pelo setor que mais sofreu mudanças em relação ao primeiro filme: a direção. Mesmo sendo bastante inferior ao trabalho de Ryan Coogler, Steven Caple Jr. consegue injetar uma certa dose de vigor na obra, executando mesmo que trivialmente, as cenas de lutas que são muito bem coreografadas e até mesmo surpreende com algumas belas tomadas amplas, como a do personagem Adonis Creed debaixo da piscina, por exemplo.(0,5)
Esse fator nos remete aos quesitos técnicos, que também são muito bem realizados. Sua ótima fotografia, edição correta e uma trilha sonora pontual somam positivamente na obra como um todo.(0,5)
Nas interpretações, o núcleo principal sobra em tela! A começar por Michael B. Jordan que está soberbo e esbanja talento ao demonstrar todas as nuances do seu personagem. Tessa Thompson também está ótima e tem forte presença sempre quando está em tela e enfim, temos o carisma de Sylvester Stallone que consegue sempre entregar seu melhor quando está na pele de Rocky Balboa.(1)
Mesmo sendo feito de maneira truncada, rasa e até mesmo artificial, o roteiro contém subtramas que ajudam a injetar humanidade aos personagens e pulso narrativo na história. Algumas dessas subtramas são melhores trabalhadas do que outras, mas acabam funcionando como um todo.(1)