domingo, 6 de maio de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #103ª EDIÇÃO

Após 10 anos desde o primeiro filme lançado pelo Universo Marvel ("Homem de Ferro" de 2008), chegamos naquela que é a obra mais esperada pelos fãs de Tony Stark, Capitão América, Thor, entre outros: "Vingadores: Guerra Infinita". É um filmão? Nem tanto? Se quer saber a opinião deste blogger que vos fala, prepare sua manopla do infinito e vamos para a crítica de hoje...


Vingadores: Guerra Infinita - 2018

Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Josh Brolin, Scarlett Johansson, Chris Pratt, Benedict Cumberbatch, Tom Holland, Zoë Saldaña, Elizabeth Olsen, Chadwick Boseman, Dave Bautista, Danai Gurira, Paul Bettany, Sebastian Stan e grande elenco...


SOBRE O FILME:
Após eventos dos filmes anteriores, Thanos, um poderoso ser das galáxias, parte em uma busca para a captura das seis pedras do universo e se tornar a criatura mais indestrutível de todas e colocar o seu plano maléfico em ação. Para impedi-lo, os Vingadores, os Guardiões da Galáxia, Doutor Estranho e o Pantera Negra unem suas forças afim de salvar a humanidade mais uma vez.
O longa é dirigido pelos irmãos Russo que também estiveram a frente de "Capitão América: O Soldado Universal" de 2014 e "Capitão América: Guerra Civil" de 2016, e já estão confirmados como diretores do próximo "Vingadores" que tem data de lançamento prevista para 2019.

PRÓS: Vamos falar dos pontos positivos dessa obra de maneira crescente e pra começar vamos citar os quesitos interpretativos. Todos continuam bem e a vontade nos papéis que eles já interpretam há um bom tempo, em alguns casos, há 10 anos pelo menos. O grande diferencial deste quesito fica por conta de Josh Brolin interpretando o personagem Thanos, mas ele é um assunto para mais tarde.(0,5)
Os quesitos técnicos, assim como os interpretativos, também vão bem como sempre. Com exceção de alguns escorregões da computação gráfica (falaremos disso nos pontos negativos), a fotografia, a edição, a cinematografia e os efeitos especiais estão primorosos.(1)
Vale dizer que o roteiro de "Vingadores: Guerra Infinita" tem sim uma premissa básica e simplória contendo uma porção de subtramas devido ao vasto número de personagens que o filme traz. Mesmo assim, a estrutura narrativa é construída de maneira tão coesa que consegue amarrar todas as pontas dessa história deixando pouco espaço para pontas soltas e desconexas contando com um humor decrescente muito eficaz e elaborado.(1)
Assistir a um longa com mais de duas horas e meia requer tempo e muita paciência. Entretanto, o ritmo que conduz a película é tão fluido, tão hábil e instigante que o espectador nem sente o peso da longa duração devido ao entretenimento incessante que a história traz.(1,5)
Por fim, chegamos ao ponto mais alto de "Guerra Infinita": Thanos! É oficial, vilões não são mais problemas para o universo cinematográfico da Marvel que entrega aqui o melhor deles disparado! Mesmo tendo uma motivação genérica e quadrinhesca, a interpretação de Josh Brolin (com auxílio de uma espetacular construção digital de personagem) transforma Thanos em um personagem repleto de camadas. Existe maldade nele, mas também misericórdia. Existe ódio mas também sentimentos nobres. Existe um monstro que quer guerra para obter aquilo que ele chama de paz. É um puta vilão! Sem dúvida nenhuma, o supertitã rouba o filme e se torna a melhor coisa que ele oferece.(2)