domingo, 16 de julho de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #65ª EDIÇÃO

Vai semana, entra semana e o "Sessão Sábadão" nunca falha. Chegamos a sexagésima quinta edição e hoje o filme a ser analisado é o blockbuster "Mulher-Maravilha". Então prepare seu escudo e seu carro invisível e vamos ao que interessa...

Mulher-Maravilha - 2017

Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, David Thewlis, Robin Wright, Connie Nielsen, Danny Huston, Elena Anaya, Saïd Taghmaoui, Ewen Bremmer, Eugene Brave Rock e Lucy Davis


SOBRE O FILME:
O mais recente filme do universo DC, "Mulher Maravilha" é o longa de origem de uma das heroínas mais importantes dos quadrinhos e conta a vida de Diana, uma amazona que vive em uma ilha isolada, aonde foi treinada desde sua infância para combater o terrível e temido Ares, conhecido como o deus da guerra. Um dia acaba se deparando com o piloto Steve, que tem como objetivo acabar com a guerra que assola a humanidade. Certa de que pode dar um fim nisso, a guerrilheira se junta a ele e descobre que essa batalha é bem maior e mais devastadora do que parece.
A película é dirigida pela cineasta Patty Jenkins.

PRÓS: Podemos iniciar as críticas positivas de "Mulher-Maravilha" citando o seu bom desempenho técnico. Com uma edição e uma fotografia extremamente competentes, o filme não cai em nenhum tipo de confusão visual em cenas aonde se acontecem diversas coisas ao mesmo tempo. Sua trilha sonora é efetivamente imersiva e a computação gráfica é competente, mesmo não sendo uma das melhores que eu já tenha visto, principalmente quando se torna um recurso muito excessivo.(0,5)
O principal trunfo do longa, sem dúvida nenhuma, são as suas sequências de ação. Bem coreografadas, bem conduzidas e com uma ótima mescla entre o real e o CGI, esses momentos acabam se tornando o ponto alto da produção.(2)
O humor de "Mulher-Maravilha" é muito pontual. Mesmo flertando com o pastelão em alguns momentos ele não cai de cabeça neste segmento e não destoa do tom mais sério que o filme quer imprimir ao espectador.(0,5)
Mesmo caindo na pieguice costumeira em filmes de heróis, a mensagem central do seu roteiro é no mínimo válida. Com uma poderosa crítica social e humanitária, ele acaba ganhando um peso adicional na obra como um todo.(1)
Gal Gadot vai bem no papel da super heroína nos quesitos físicos. Empenhada, dedicada, vivaz, ele se impõe como a protagonista e brilha nas cenas de batalha corporal. Já no quesito interpretativo...(1)