domingo, 1 de outubro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #76ª EDIÇÃO

Estamos no primeiro domingo de Outubro. Enquanto mais uma semana se inicia, o ano vai passando cada vez mais rápido. Então antes que 2017 acabe, vamos para mais uma edição da já tradicional Sessão Sábadão. O filme analisado de hoje, é o blockbuster "Homem-Aranha: De Volta ao Lar". Então vamos ao que interessa...


Homem-Aranha: De Volta ao Lar - 2017

Elenco: Tom Holland, Michael Keaton, Jon Favreau, Robert Downey Jr., Marisa Tomei, Jacob Batalon, Laura Harrier, Zendaya e Toni Revolori.


SOBRE O FILME:
Após os eventos acontecidos na guerra civil, o jovem Peter Parker espera uma nova oportunidade para se juntar aos Vingadores e demonstrar toda a sua capacidade como super herói. Até lá, ele precisa conciliar sua vida acadêmica com as responsabilidades de ser o Homem-Aranha.
O longa é dirigido por Jon Watts, cineasta conhecido por trabalhos como "Clow" de 2014 e "A Viatura" de 2015.

PRÓS: Um pré-requisito básico para filmes deste gênero, é que seus quesitos técnicos sejam minimamente perfeitos. É exatamente isso que acontece aqui. Com uma ótima fotografia, uma edição fluida, uma trilha sonora bacana e ótimos efeitos gráficos, neste ponto a produção não foge da regularidade de seus antecessores.(1)
No quesito atuação, nos deparamos com o melhor Homem-Aranha da sétima arte, tanto na fisicalidade quanto na sua personalidade. Além de ser o único que realmente se parece com um colegial, Tom Holland consegue montar um Peter Parker cômico e extrovertido, mas ao mesmo tempo desajeitado, inseguro e inexperiente. Estes pontos transformam sua atuação mais dosada e acessível, fugindo da interpretação mega introvertida de Tobey Maguire e dos constantes gracejos de Andrew Garfield. No mais, todos os outros atores estão corretos e funcionam muito bem.(1,5)
Isso nos leva a um outro assunto importante que permeia sobre o universo cinematográfico da Marvel sempre que um novo longa é lançado: a qualidade de seu vilão. No caso de "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", Michael Keaton nos presenteia com o melhor antagonista desde Loki dos filmes "Thor" de 2011 e "Os Vingadores" de 2012. O ator injeta carisma e perversidade ao seu personagem no ponto certo.(1)
Mesmo tendo uma estrutura narrativa um tanto quanto familiar, o roteiro guarda pequenas surpresas na conclusão de algumas subtramas. Nada de inovador, mas pelo menos refrigera o gênero de filmes de heróis que estão com a fórmula cada vez mais saturada.(0,5)