Filme devidamente apresentado, vamos as análises...
Amigos Para Sempre - 2019
Elenco: Bryan Cranston, Kevin Hart, Nicole Kidman, Aja Naomi King, Jahi Di'Allo Winston, Julianna Margulies e Golshifteh Farahani.
SOBRE O FILME:
Dirigido por Neil Burger (responsável por obras como "O Ilusionista" de 2006, "Sem Limites" de 2011 e "Divergente" de 2014), "Amigos Para Sempre" acompanha a improvável amizade entre Phillip, um escritor paraplégico de grande poder aquisitivo e Dell, um desempregado e ex-presidiário que acaba se tornando seu cuidador.
Como dito anteriormente, esta obra trata-se de um remake da comédia francesa "Intocáveis" de 2011, protagonizada por François Cluzet e Omar Sy que recebeu aclamação crítica e popular pelo mundo todo.
Vale lembrar que "Amigos Para Sempre" teve sua data de lançamento adiada por quase dois anos, devido a escândalos envolvendo o mega produtor Harvey Weinstein que era um dos grandes nomes por trás do desenvolvimento do longa.
PRÓS: Para iniciarmos os pontos positivos da película, vamos falar dos bem executados quesitos técnicos. A produção tem uma bela fotografia, uma edição corretíssima, uma ótima cinematografia e uma trilha sonora pontual. Tudo isso acaba tornando o filme em uma experiencia visual muito gratificante.(0,5)
As interpretações também merecem destaque. A começar por Kevin Hart, que mesmo longe de ter o carisma de Omar Sy, faz aqui o seu trabalho mais sério e convence. Torna seu Dell menos gracioso do que o original mas entrega uma performance eficiente. Nicole Kidman também está bem, mesmo que no automático, mas quem rouba o filme é Bryan Cranston. Esbanjando talento, sua interpretação física e emocional são cativantes e genuínas. Um baita ator!(1)
Mesmo que de maneira pouco natural, existe uma boa química entre o par protagonista. A personalidade e a presença em cena de ambos, resultam em momentos bacanas e deixa a amizade de seus personagens palpável mesmo que um pouco artificial.(0,5)
Dentro daquilo que a história propõe, "Amigos Para Sempre" tem uma estrutura narrativa bastante funcional e mantém bom ritmo no andamento da trama. Isso facilita para que hajam mais espectadores interessados enquanto a história se desenrola.(1)
Vale lembrar que estamos falando de uma comédia dramática na análise de hoje. Se como drama, ele extrapola (falaremos disso mais tarde), como comédia ele falta. Bem mais sério e auto-relevante do que a obra original, o fator cômico do longa quase é deixado de lado mas ele está ali. E quando aparece, ele é funcional! Pelos poucos risos que dei, vai mais meio ponto...(0,5)
