domingo, 29 de outubro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #80ª EDIÇÃO

Último domingo de Outubro e iniciando uma nova dezena cada vez mais perto da centésima edição da nossa querida e amada Sessão Sábadão. O filme a receber a análise de número oitenta é o biográfico "Feito na América", lançado no final do mês passado e protagonizado pela super estrela hollywoodiana Tom Cruise. Quer saber o que achei do filme? Então prepara seu jatinho e sua mala de dinheiro e vamos ao que interessa...

Feito na América - 2017

Elenco: Tom Cruise, Domhnall Gleeson, Sarah Wright, Caleb Landry Jones, Alejandro Edda e Benito Martinez.


SOBRE O FILME:
Passado entre o final da década de 70 até meados dos anos 80, "Feito na América" é baseado na história de Barry Seal, um ex-piloto comercial que devido suas habilidades se torna um instrumento da CIA para operações especiais e ao mesmo tempo, um facilitador para o tráfico de drogas do poderoso Cartel de Medellín.
O longa é dirigido por Doug Liman, cineasta que contém em sua filmografia obras como "A Identidade Bourne" de 2002, "Sr. e Sra. Smith" de 2004, "Jumper" de 2008 e "No Limite do Amanhã" de 2014 que também é protagonizado por Tom Cruise.

PRÓS: A primeira coisa que chama atenção em "Feito na América" é a envolvente estrutura narrativa que o filme tem. Com um andamento muito fluido e um ritmo bastante sagaz, a obra prende o espectador devido a sua maneira divertida de desenvolver a trama, o seu humor implícito, sarcástico e eficaz que acaba deixando tudo proporcionalmente leve e dinâmico.(2)
Esse dinamismo também se deve ao ótimo trabalho de edição e sua contagiante trilha sonora. Os quesitos técnicos também se sobressaem na sua belíssima fotografia, seus eficientes efeitos especiais e sua construção de época que contam com um figurino perfeito e um cenário muito bem desenvolvido.(1,5)
Falando de interpretação, Tom Cruise simplesmente carrega o filme. Extremamente carismático e cativante, o ator entrega todos os tons (com perdão do trocadilho) necessários ao que a história pede. Os demais que compõem o elenco não estão ruins mas não bons o suficiente para que se faça alguma ressalva positiva.(1)
Se o roteiro se mantém ágil pelo menos em 80% do seu andamento, se deve também aos seus diálogos pontuais e bem estruturados. O mesmo contém uma ambiguidade que insere autenticidade a trama e até reflexão para quem o assiste.(0,5)