quarta-feira, 28 de agosto de 2019

COLETÂNEA: BRADLEY COOPER

Hoje é dia de listar mais sete ótimos filmes da carreira de mais uma figura icônica de Hollywood. Neste mês, vamos destrinchar a cinematografia de ninguém mais, ninguém menos que o ator Bradley Cooper e traremos as sete obras que resumem sua carreira da melhor maneira. Gosta do ator mas quer conhecer mais dos seus trabalhos? Vem com o "Eu e o Cinema" que a satisfação é garantida!



domingo, 25 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #130ª EDIÇÃO

Sessão Sabadão na área trazendo mais uma edição em pleno domingão. Hoje vamos falar do segundo live-action inspirado em um clássico da Disney lançado em 2019: "Aladdin". Que a animação lançada em 1992 é muito boa (e conta com um Robbin Williams inspiradíssimo exercendo aquela que é uma das melhores dublagens da história do cinema na voz do Gênio) todo mundo sabe, mas será que esse remake consegue ser melhor ou pelo menos se equiparar ao original? É o que saberemos agora.
Então prepare sua lâmpada mágica, seus três desejos e o seu tapete voador para mais uma análise do blog...

ALADDIN - 2019

Elenco: Mena Massoud, Will Smith, Naomi Scott, Marwan Kenzari, Nassim Pedrad, Navid Negahban, Alan Tudyk, Numan Acar e Billy Magnussen.


SOBRE O FILME:
Passado na fictícia cidade de Agrabah na antiga Índia a trama acompanha Aladdin, um jovem morador de rua que ocasionalmente esbarra com a princesa Jasmine e acaba nutrindo um sentimento amoroso por ela. Neste meio tempo, sua vida acaba virando de cabeça pra baixo quando se depara com uma lâmpada mágica e um ultra poderoso gênio azul e extrovertido que lhe concede três pedidos.
Posterior à "Dumbo" e anterior a "O Rei Leão", "Aladdin" é o segundo dos quatro live-actions inspirados em clássicos da Disney lançados em 2019 (O quarto é o remake de "A Dama e o Vagabundo" que será feito exclusivamente para streamig).
O longa recebe direção do cineasta inglês Guy Ritchie que contém uma filmografia completa que vai desde "Snatch - Porcos e Diamantes" de 2000 até "Rei Arthur: A Lenda da Espada" de 2017.

PRÓS:
Para iniciar as análises positivas, vamos falar dos quesitos técnicos que funcionam em boa parte do tempo. Com uma bela fotografia que completa a cinematografia, um ótimo trabalho de figurino que trabalha com cores vivas, figurino e trilha sonora funcional, o diretor também consegue encaixar suas características em momentos pontuais da edição.(0,5)
Como se trata de um remake de uma das animações mais importantes da Disney, todas as suas canções são reproduzidas aqui. As que me chamaram atenção positivamente são as animadas "Friend Like Me" e "Prince Ali", todas coincidentemente (ou não) conduzidas por Will Smith (falaremos mais dele depois). Divertidas, bem animadas e com um toque pessoal do ator, as canções fluem de maneira dinâmica.(0,5)
Não tem muito o que falar do roteiro de "Aladdin" já que sua estrutura é idêntica ao da animação de 1992. Entretanto, pode-se dizer que neste caso a história dá mais atenção a detalhes, tem subtramas que colaboram pro andamento da mesma e toca em assuntos importantes como o empoderamento feminino por exemplo.(0,5)
No quesito elenco três nomes se destacam e carregam o filme nas costas. A começar por Nassim Pedrad, que mesmo dando vida a uma personagem nova e de existência questionável, funciona devido ao bom humor que ela injeta a trama. Outra que merece citação é Naomi Scott que entrega uma ótima Jasmine dotada de personalidade e uma voz que se sobressai em suas canções. Mas quem de fato rouba a cena é o Gênio de Will Smith. Mesmo tendo nas mãos a missão impossível de se igualar ao Gênio de Robbie Willians, o ator dá o seu melhor e sua presença e carisma transformam sua performance numa das melhores coisas do longa.(2)

domingo, 18 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #129ª EDIÇÃO

O tempo passou voando e com ele mais uma semana se inicia trazendo mais uma edição da tão aguardada "Sessão Sabadão". E hoje temos estréia de nada mais, nada menos que Quentin Tarantino na sessão de críticas e análises deste blog. Se acaso morou em Marte nestas últimas décadas e não sabe de quem estou falando, trata-se de um dos cineastas mais importantes não só da atualidade como da história do cinema que tem uma filmografia repleta de clássicos. Se o recém lançado "Era Uma Vez em... Hollywood" figura entre os seus melhores filmes é o que saberemos nas próximas linhas...


ERA UMA VEZ EM... HOLLYWOOD - 2019

Elenco: Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Margot Robbie, Damon Harriman, Austin Buttler, Madisen Beaty, Mikey Madison, Dakota Fanning, Bruce Dern, Timothy Oliphant, Julia Buters, Emily Hirsch, Al Pacino, Lorenza Izzo, Mike Moh, Kurt Russell, Lena Dunham, Nicholas Hammond, Luke Perry, Damian Lewis, Zoë Bell, Scoot McNairy e Michael Madsen.


SOBRE O FILME:
Passado no final dos anos 60, mais precisamente no ano de 1969, um ator de TV que almeja o sucesso nos cinemas, seu dublê e Sharon Tate perambulam na odisseia hollywoodiana tentando encontrar um lugar ao sol.
"Era Uma Vez em... Hollywood" trata-se do nono longa da carreira de Quentin Tarantino (já que o mesmo não conta "Grande Hotel" de 1995, "Sin City" de 2005 e "GrindHouse" de 2007 por tratar-se de parcerias e não uma obra 100% autoral) e assim como todo filme do cineasta, já andou causando burburinho e polêmicas nos festivais e cabines onde passou.

PRÓS:
Dizer que o filme é "uma carta de amor de Tarantino para o cinema" pode parecer clichê mais é uma realidade. Isso se evidencia na maneira que ele manuseia os quesitos técnicos da obra. Com uma edição excelente, fotografia precisa, um jogo de câmera envolvente, belíssima fotografia e uma construção de mundo que conta com figurinos, maquiagem e trilha sonora totalmente imersivas e capazes de transportar o espectador para os anos 60, o diretor não só esbanja talento como faz uma ode á Hollywood a transformando em um personagem da história.(1)
Nos quesitos interpretativos, o forte elenco não deixa a desejar. No trio principal temos performances repletas de carisma, dinamismo e intensidade. Enquanto Leonardo DiCaprio dá a atuação mais tragicômica da carreira (e se sai muito bem), Brad Pitt invoca toda a força que sua presença é capaz de oferecer naquele que considero a melhor subtrama do filme. Entretanto, destaco Margot Robbie que mesmo com poucos diálogos e envolta em um enredo um tanto quanto repetitivo, consegue entregar uma homenagem quase que angelical a sua personagem.(1,5)
Ainda que menos geniais do que costumam ser em obras anteriores de Tarantino, os diálogos continuam muito bons. Fluidas, agudas e repletas de dinamismo, as conversações são funcionais e interessantes de serem assistidas.(0,5)
Outro ponto positivo de "Era Uma Vez em... Hollywood" é o seu roteiro. Audacioso, minucioso, detalhista e original, a história se vale de diversos momentos empolgantes e contém reviravoltas de deixar qualquer um boquiaberto.😱😱😱(1,5)
O mesmo pode-se dizer da maneira que a estrutura narrativa se desenvolve. Derivando entre a condução linear e flashbacks, a trama se torna interessante ao espectador que se vê investido e demonstra que o cineasta ainda tem um tato bem afiado para contar histórias.(1)

domingo, 11 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #128ª EDIÇÃO

E cá estamos mais uma vez para mais uma Sessão Sabadão! Antes de mais nada desejo um feliz dia dos pais e ofereço mais essa análise cinematográfica como um singelo presente. É simples mas é de coração. Hoje falaremos do recém lançado "The Art of Racing in the Rain", filme baseado em um best-seller que recebe o mesmo nome e aqui no Brasil recebeu o estúpido título de '"Meu Amigo Enzo". Então sem mais delongas, vamos ao que interessa...


Meu Amigo Enzo - 2019

Kevin Costner, Milo Ventimiglia, Amanda Seyfried, Kathy Baker, Martin Donovan, Gary Cole e Ryan Kiera Armstrong.


SOBRE O FILME:
Contado sobre o ponto de vista de Enzo, um cachorro de estimação da raça Golden Retriever, a história passeia entre todas as fases de um amante do automobilismo desde sua fase solteira até a formação de sua família e todas as vitórias e derrotas que ocorreram neste período.
Dirigido por Simon Curtis que tem o bom "Sete Dias com Marilyn" de 2011 e o mediano "Adeus Christopher Robin" de 2017 no seu vasto currículo, o longa foi produzido pelo mesmo estúdio responsável por "Marley & Eu" de 2008.

PRÓS:
Para iniciar as críticas positivas falarei dos seus quesitos técnicos. Competentes, esse setor se destaca pela sua belíssima fotografia, sua cinematografia pontual e a sua trilha sonora genérica, porém funcional.(0,5)
No elenco, temos um casting mediano com alguns nomes que se sobressaem. Ao começar por Milo Ventimiglia que mesmo estando um tom abaixo do que algumas cenas cruciais exigem (falaremos disso nos contras), entrega muito carisma e muita presença em tela. Já Amanda Seyfried se doa a sua personagem em todos os aspectos e oferece aquela que é a melhor performance da obra.(0,5)
"Meu Amigo Enzo" abusa da narração e sempre que este recurso é usado com muita frequência costuma a atrapalhar a obra como um todo. Felizmente isso não acontece aqui, pois o trabalho de voz de Kevin Costner é esplêndido. Seu talento se sobressai tanto que sempre que sua voz aparece ela acaba somando com a trama.(0,5)
Sobre o roteiro, é valido dizer que sua essência é extremamente batida, genérica e clichê. Entretanto, seu diferencial está na inserção de alguns elementos que injetam personalidade a história. Um bom exemplo é a maneira que o longa explora analogias com o automobilismo trazendo um ponto de vista interessante sobre temas como família, amor, dor, superação e amizade.(1)
Outro ponto positivo do roteiro está na força de vontade em resistir ao caminho mais fácil evitando o sentimentalismo barato e outros apelos comuns em obras deste gênero. Não se trata do filme menos manipulativo do mundo mas ele consegue de forma mais fluida e orgânica, tocar e até mesmo emocionar o espectador.(1)

domingo, 4 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #127ª EDIÇÃO

Domingão chegou e com ele mais uma edição da Sessão Sabadão! Hoje, vamos falar de um filme que se passa no universo referente a interminável franquia "Velozes e Furiosos": o spin-off "Hobbs & Shaw". Então prepare seus carros ultra velozes, seu armamento pesado e seus músculos definidos para mais uma análise deste blog.

VELOZES E FURIOSOS: HOBBS & SHAW - 2019

Elenco: Dwayne Johnson, Jason Statham, Vanessa Kirby, Idris Elba, Eddie Marsan, Cliff Curtis, Eiza González, Ryan Reynolds, Helen Mirren e Kevin Hart.


SOBRE O FILME:
Em busca de um vírus poderoso que pode dizimar a população do planeta, uma corporação secreta má intencionada prepara um super soldado para encontra-lo. Neste meio tempo os porradeiros valentões e desafetos Luke Hobbs e Deckard Shaw unem forças para impedir que isso aconteça.
Dirigido por David Leitch que esteve por trás de boas obras do gênero como "De Volta ao Jogo" de 2014, "Atômica" de 2017 e "Deadpool 2" de 2018, este longa é um spin-off retirado da franquia "Velozes e Furiosos" e é protagonizado por dois personagens secundários presentes em filmes anteriores desta saga.

PRÓS:
Já de cara vale ressaltar os bons quesitos técnicos de "Hobbs & Shaw". Isso deve-se aos efeitos gráficos competentes, uma edição bem trabalhada, um jogo de câmera envolvente e aos efeitos práticos bem bolados.(1)
O que nos leva as sequências de ação, um dos pontos mais determinantes para um filme deste gênero. Mesmo não sendo inventivo e contendo um alto grau de absurdismo, as cenas de ação são bem coreografadas, bem conduzidas e inserem pujança e dinâmica a trama.(1)
A produção também acerta quando estabelece um tom humorístico. Contando com o timing cômico bem pontual dos seus protagonistas e de algumas participações (Ryan Reynolds e Kevin Hart são os melhores), o filme se torna engraçado e consegue rir da sua própria natureza. Pena que este não é o tom predominante da obra que acaba escorregando sempre quando tenta estabelecer uma narrativa diferente.(1)
Por fim, o elenco é a melhor coisa de "Hobbs & Shaw" se tornando o fator mais atrativo do longa. Fora a divertida e sagaz química que rola entre Dwayne Johnson e Jason Statham, Idris Elba parece estar investido e se divertindo no papel do vilão, assim como Vanessa Kirby que insere personalidade e sensualidade a sua personagem. Sem dúvida é o elemento que carrega o filme nas costas.(1,5)

quarta-feira, 31 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #126ª EDIÇÃO

Semana corrida é verdade, mas estamos aqui para postar mais uma análise da Sessão Sabadão. Nesta edição, a crítica vai para o último longa lançado pelo diretor Roberto Rodriguez que chegou aos cinemas no início deste ano: "Alita: Anjo de Combate". Então sem mais delongas, prepare sua espada ninja e seu braço biônico e vamos para o que interessa...


ALITA: ANJO DE COMBATE - 2019

Elenco: Rosa Salazar, Christoph Waltz, Keean Johnson, Mahershala Ali, Jennifer Conelly, Jackie Earle Haley, Ed Skrein, Jorge Lendeborg Jr., Michelle Rodriguez e Idara Victor.


SOBRE O FILME:
Em um futuro distópico aonde humanos e robôs dividem o planeta, um doutor de ciborgues encontra restos de uma ciborgue feminina em uma espécie de ferro velho e a reconstrói dando vida a meiga e desmemoriada Alita. Em busca de auto conhecimento, a jovem robótica se depara com uma habilidade de luta singular e com inimigos que entendem que ela pode significar um perigo iminente.
O longa é dirigido por Robert Rodriguez que tem no seu currículo obras bem avaliadas como "A Balada do Pistoleiro" de 1995 e "Um Drink no Inferno" de 1996 até filmes horrorosos como "As Aventuras de SharkBoy e Lavagirl em 3D" de 2005 e a franquia "Pequenos Espiões".

PRÓS:
Por mais que tenha seus problemas, e a gente vai chegar lá, o roteiro funciona dentro daquilo que se propõe. Bem amarrado, evolutivo e com algumas reviravoltas que ajudam a contar a trama, "Alita: Anjo de Combate" conduz sua história de maneira satisfatória.(1)
Os quesitos técnicos é um outro recurso positivo dessa produção. Fora o ótimo trabalho de edição e fotografia, o filme conta com efeitos gráficos impressionantes que executam uma excelente construção de mundo e personagens embasbacantes.(1)
Sem apelar para recursos fáceis como câmeras tremidas e cortes frenéticos, as sequencias de ação também se destacam, prendem a atenção do espectador e o diverte. Para um blockbuster que se preze esse ponto é essencial.(1)
Mesmo tendo um bom elenco, nem todos estão devidamente encaixados no seu personagem. Falando dos bons exemplos, gostei bastante da performance debochada e intimidante de Ed Khrein e do pragmatismo misturado com vulnerabilidade que formam a atuação de Mahershala Ali.(0,5)
Mas nenhum ponto positivo do longa se iguala a presença de sua protagonista. Alita rouba o filme! Construída com um visual inventivo que junta com muita competência o realismo com o fantástico, essa personagem também oferece uma personalidade ambígua, cativante, intensa, expressiva e interessante de assistir. Isso demonstra o talento de Rosa Salazar que consegue aliar seus dons interpretativos com o ótimo recurso do performance capture. Sem dúvida, o ponto mais positivo da obra.(1,5)

quinta-feira, 25 de julho de 2019

COLETÂNEA: DAVID FINCHER

Julho já está nos seus últimos dias e ainda não postamos a COLETÂNEA desse mês, sendo assim, vamos reparar essa injustiça e listar os sete trabalhos mais importantes da carreira de um dos cineastas mais importantes da atualidade: David Fincher!
Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira deste renomado diretor? Então se ajeite na poltrona que o seu lugar é aqui...




quarta-feira, 24 de julho de 2019

BATALHA #1 - STALLONE vs SCHWARZENEGGER

O cinema é uma arte tão histórica e abrangente que se tornou palpável tanto para gregos e para troianos. Com o surgimento de tal fenômeno, afetos e desafetos nasceram e vários atores, diretores, roteiristas, produtores, produtoras, etc e etc resolveram disputar o mesmo lugar no centro das atenções. Para enfim resolver estes embates, o blog "Eu e o Cinema" resolveu montar o seu ring cinematográfico e tirar essas diferenças neste mais novo quadro denominado BATALHA!
Para estrearmos com tudo, vamos colocar frente a frente as carreiras de duas lendas dos filmes de ação e definir de uma vez por todas quem afinal é melhor: Stallone ou Schwarzenegger... IIIIIIT´S TIIIIIME!!!




segunda-feira, 22 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #125ª EDIÇÃO

Uns dias atrasados mas cá estamos com mais uma edição novinha em folha da Sessão Sabadão! Hoje, vamos falar daquele que figura como um dos filmes mais esperados de 2019: a versão live-action de "O Rei Leão".
Que a obra original é um clássico cinematográfico poucos descordam, mas será que o seu remake consegue se comparar a animação? Saberemos agora...


O REI LEÃO - 2019

Elenco de Vozes: Donald Glover, Beyoncé Knowles-Carter, James Earl Jones, Chiwetel Ejiofor, Alfree Woodard, Seth Rogen, Billy Eichner, John Oliver, Florence Kasumba, Keegan-Michael Kay, Eric André, John Kani, JD McCrary, Shahadi Wright Joseph, Icaro Sílva (BR) e Iza (BR).


SOBRE O FILME:
Nova versão de uma das animações mais marcantes dos estúdios Disney, "O Rei Leão" narra a trajetória do leão Simba desde filhote até sua fase adulta, passando por todos os dilemas e dificuldades de assumir sua herança e se tornar rei da Pedra do Reino.
Este longa é dirigido pelo ator/cineasta Jon Favreau que tem um vasto currículo contendo obras como "Homem de Ferro" de 2008 e "Mogli, o Menino Lobo" de 2015 como cineasta e "Homem Aranha: Longe de Casa " como intérprete do personagem Happy.

PRÓS:
Para iniciar a crítica, vamos falar daquela que talvez seja a principal proeza deste remake e ao mesmo tempo o causador do seu maior problema: a computação gráfica! Em seu favor vale dizer que este recurso é perfeitamente executado. Extremamente determinante para a abordagem escolhida pela obra, seu CGI é impressionante e seu cuidado com cada detalhe nos presenteia com uma construção de mundo virtualmente perfeita que contém animais realistas e uma cinematografia belíssima e embasbacante que tornam a obra em uma experiência altamente contemplativa.(2)
Como minhas filhas foram dormir na vovó neste fim de semana, pude assistir ao filme em seu idioma original e foi possível analisar o trabalho de voz com muito mais propriedade. É claro que dublar a nova versão de um clássico dos cinemas é um trabalho muito árduo mas neste caso o elenco segura as pontas. Todos (com exceção de dois nomes pontuais) se saem bem e conseguem inserir um pouco de sua própria personalidade dentro das personalidades pré estabelecidas de seus personagens. O meu destaque positivo vai para John Oliver como Zazu, Billy Eichner como Timão e Seth Rogen que está engraçadíssimo como Pumba.(1)
Para não ficar óbvio demais (já que a história é igualzinha a animação de 1994) o roteiro insere pequenas novidades e a maioria delas funcionam, principalmente aquelas que injetam um pouco de coerência em passagens que são brevemente contadas na obra original. No frigir dos ovos não faz muita diferença, mas é bacana ver uma versão mais completa de como a poeira que o Simba levanta chega até o Rafiki, por exemplo. (Spoiler inofensivo só pra quem assistiu ao desenho). É pura perfumaria, mas é legal...(0,5)
Mesmo sendo inferiores e beeeem menos atmosféricos do que na versão original, as sequencias musicas são funcionais e tem seu valor de entretenimento. Interpretadas por belas vozes, seu melhor momento é quando decide dar mais destaque a "The Lion Sleeps Tonight" que originalmente é uma canção coadjuvante.(0,5)

domingo, 14 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #124ª EDIÇÃO

Mais uma semana acabou, outra está prestes a começar e estamos aqui com mais uma edição da sagrada Sessão Sabadão. Hoje, analisaremos os prós e os contras da mais nova produção Marvel: "Homem-Aranha: Longe de Casa". Então prepare sua melhor poltrona para mais uma crítica novinha em folha.


HOMEM-ARANHA: LONGE DE CASA - 2019

Elenco: Tom Holland, Jake Gyllenhaal, Zendaya, Jacob Batalon, Samuel L. Jackson, Jon Favreau, Cobie Smulders, Toni Revolori, Martin Starr, J.B. Smoove, Angourie Rice, Marisa Tomei e Remy Hii.


SOBRE O FILME:
Apreensivo pelas responsabilidades de super herói, principalmente após os eventos relatados em "Ultimato", Peter Parker anseia por sair de férias com seus amigos para uma viagem pela Europa. Lá, monstros denominados "elementais" se manifestam pelo continente e obrigam Peter a voltar aos seus dons aracnídeos.
O longa recebe a direção de Jon Watts, o mesmo cineasta que esteve a frente de "Homem-Aranha: De Volta ao Lar" de 2017 (clique aqui para ler aquela crítica) e segundo rumores, é o longa que de fato fecha o ciclo da atual fase cinematográfica da Marvel.

PRÓS:
Falando de filmes de super-heróis, gênero que proporciona várias obras cinematográficas em um curto espaço de tempo, originalidade é algo difícil de encontrar. Em "Longe de Casa", o roteiro esbarra na falta dela em sua estrutura, mas consegue trazer uma história divertida que prende o espectador inserindo elementos interessantes e ousando em reviravoltas que se por um lado não são executadas de maneira perfeita, deixa a trama muito bem encaminhada.(1)
O enredo também é outro acerto pois se movimenta bem, sempre de forma evolutiva sabendo a hora de descansar e acelerar formando uma estrutura narrativa bastante competente.(0,5)
Mesmo sendo bastante carregado, a computação gráfica é bastante funcional assim como outros quesitos técnicos como a belíssima fotografia, a edição contagiante e a cinematografia contemplativa.(0,5)
As sequências de ação de "De Volta ao Lar" merecem uma pontuação a parte. Visualmente espetaculares e inventivas, as batalhas se tornam um recurso a mais para apreciação da história. No universo Marvel, este é um dos longas que mais se destacam dentro deste quesito.(1)
Por fim, vamos falar dos quesitos interpretativos da obra. Fora o elenco funcional que compreende a essência dos seus respectivos personagens, temos Tom Holland que cada vez mais fortalece a ideia de que ele é o melhor Peter Parker/Homem-Aranha da sétima arte (perdão para aqueles que acham que o Maguire ou o Garfield são melhores) e Jake Gyllenhaal está muito bem como de costume.(1)

domingo, 7 de julho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #123ª EDIÇÃO

Após uma semaninha sem novidades no blog, voltamos para mais uma edição da sagrada Sessão Sabadão. Hoje, vamos ter a primeira análise de uma obra nacional deste ano de 2019: "Turma da Mônica: Laços". Após muita expectativa, o live-action baseado nos quadrinhos mais famosos do Brasil chegou aos cinemas... será que é legal? Será que não? Prepare seu coelhinho de pelúcia e seu plano infalível e embarque em mais uma das nossas críticas...


Turma da Mônica: Laços - 2019

Elenco: Giulia Benite, Kevin Vecchiato, Gabriel Moreira, Laura Rauseo, Rodrigo Santoro, Fafá Rennó, Paulo Vilhena e Monica Iozzi.


SOBRE O FILME:
Após mais um dia normal e rotineiro no Bairro do Limoeiro, Floquinho, um belo poodle da cor verde, é raptado. Abalado com o sumiço do seu cachorrinho, o garoto Cebolinha monta um "plano infalível" e recruta seus amigos Mônica, Cascão e Magali para uma aventura em busca do bichinho.
O longa é a segunda obra dirigida por Daniel Rezende, cineasta responsável pelo primoroso "Bingo: O Rei das Manhãs" de 2017 e é baseado em uma graphic novel da Turma da Mônica que tem o mesmo título do longa.

PRÓS:
A primeira coisa que chama atenção em "Laços" é a bela e convidativa construção de mundo que ela oferece. O trabalho é tão bem feito, que o Bairro do Limoeiro se torna atmosférico e funcional, tanto que massageia a nostalgia do espectador mais velho e nos presenteia com diversas homenagens ao universo quadrinhesco do seu material fonte.(1)
Outro acerto do longa são as escolhas visuais que ela trabalha seus personagens. De maneira muito plausível, este conceito consegue inserir realismo sem perder a essência visual dos seus protagonistas.(0,5)
Os quesitos técnicos também impulsionam positivamente a obra. Demonstrando um talento e personalidade imensa, Daniel Rezende se sai muito bem (mais uma vez) e sua direção oferece uma cinematografia deslumbrante, uma edição empolgante e um jogo de câmera envolvente e muito bem elaborado.(1)
Em um dos poucos bons momentos do roteiro (falaremos mais dele depois), a trama aborda temas importantes como o bullyng, a amizade, o respeito ao próximo e auto conhecimento. Todos de maneira abrupta e superficial, mas vale meio ponto pela existência.(0,5)
Rodrigo Santoro está no filme e é uma das melhores coisas de "Laços". Em um momento aonde a obra se torna poética e até mesmo mais densa, essa pequena sequência é tão significante que poderia dar a tônica para o andamento total da obra... Pena que não é isso que acontece...(1)

domingo, 30 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #122ª EDIÇÃO

Último domingo de Junho e nada melhor do que terminar o mês com mais uma edição da Sessão Sábadão! Hoje, vamos destrinchar o quarto longa de uma das franquias mais bacanas da sétima arte: "Toy Story 4". Então prepare seus brinquedos, exercite sua nostalgia e venha comigo para mais uma análise...

TOY STORY 4 - 2019

Elenco de Vozes: Tom Hanks, Annie Potts, Tony Hale, Tim Allen, Christina Hendricks, Keanu Reeves, Jordan Peele, Keegan-Michael Key, Joan Cusack, Antônio Tabet (BR), Marco Luque (BR), Mabel Cezar (BR).


SOBRE O FILME:
Nove anos após o lançamento do terceiro filme, "Toy Story 4" acompanha a vida dos brinquedos liderados por Woody agora em posse da pequena Bonnie que passa por problemas de adaptação na escola. Para se sentir mais confortável, a garotinha cria um brinquedo feito com materiais descartáveis no qual batiza de Garfinho. Para ajudar a entender o papel de Garfinho como brinquedo, Woody enfrenta uma jornada de aventuras e de auto conhecimento. Este é o primeiro trabalho de Josh Cooley como diretor, entretanto o mesmo já esteve por trás de produções como "Os Incríveis" de 2004, "Up - Altas Aventuras" de 2009 e "Divertida Mente" de 2015.

PRÓS:
A fórmula Pixar é famosa por nortear a maioria de seus filmes desde que nasceu, justamente com o lançamento do primeiro "Toy Story" em 1995. E o que mais impressiona nisso tudo, é que mesmo manjada ela ainda funciona. Claro que isso se deve a um roteiro muito bem elaborado que contém um humor bastante funcional, escolhas corajosas, boas reviravoltas e momentos tocantes que são completamente ricos de emoção, auto conhecimento, altruísmo e ternura. Juntando tudo isso com uma estrutura narrativa frenética e bem ritmada, os estúdios Disney/Pixar demonstram que se a fórmula é desgastada a criatividade ainda funciona... e muito!(1,5)
Ainda falando sobre escolha de roteiro, "Toy Story 4" acaba sacrificando figuras clássicas da franquia como Jessie, Slick, Rex, Sr. Cabeça de Batata, entre outros em prol do andamento da trama. Pra compensar, a história adiciona novos personagens extremamente interessantes, engraçados e cativantes. Destaco a boneca Gabby Gabby que demonstra uma personalidade mais complexa e ambígua do que outros "vilões" que já apareceram na franquia anteriormente.(1,5)
Por fim, falaremos da computação gráfica que neste longa atinge o ápice! Extremamente rico nos detalhes e nos proporcionando um trabalho abismal de construção de mundo visualmente espetacular e imersivo, este quesito injeta vivacidade a trama se tornando um dos recursos principais da obra como um todo.(1,5)

sexta-feira, 28 de junho de 2019

ÓTIMAS E PÉSSIMAS ATUAÇÕES EM UM MESMO FILME

Um dos principais fatores que determinam o quão bom um filme pode ser é o seu quesito interpretativo. Se o elenco tá inspirado e faz um bom trabalho este fator pode engrandecer o status de um longa. O mesmo acontece quando esse fator não funciona e acaba afetando a qualidade da produção. Entretanto, existem aqueles filmes que contém boas e ruins atuações ao mesmo tempo e acabam dividindo opiniões e é justamente sobre estes casos que vamos falar nessa matéria especial. Então sem mais delongas, vamos aos exemplos de ótimas e péssimas atuações existentes em um mesmo filme...

Bonequinha de Luxo (1961)

Ótima Atuação: Audrey Hepburn como Holly Golightly
Péssima Atuação: Mickey Rooney como Sr. Yunioshi



domingo, 23 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #121ª EDIÇÃO

E lá vamos nós com mais uma edição da Sessão Sábadão! Desta vez, vamos analisar a comédia "Fora de Série", que apesar do seu título adaptado horrível tem recebido diversos elogios e comparado com outras comédias clássicas como "Superbad" de 2007. Então já prepara seu boletim e seu chapéu de formatura e bora acompanhar mais uma das nossas críticas abalizadas...

FORA DE SÉRIE - 2019

Elenco: Beanie Feldstein, Kaitlyn Dever, Billie Lourd, Victoria Ruesga, Mason Gooding, Skyler Gisondo, Jason Sudeikis, Jessica Williams, Noah Galvin, Austin Crute, Molly Gordon, Diana Silvers, Eduardo Franco, Nico Hiraga, Lisa Kudrow, Will Forte e Mike O'Brien.


SOBRE O FILME:
Com a conclusão do ensino médio, duas amigas denominadas CDFs se dão conta que não se divertiram o tanto que poderiam. Pra compensar o tempo perdido, elas decidem passar em uma noite toda a diversão que não tiveram durante todos estes anos.
O longa é o primeiro trabalho da já conhecida atriz Olivia Wilde na direção e tem recebido muitas críticas positivas, entre elas, comparações com a aclamada comédia "Superbad - É Hoje!" lançada em 2007 que tem uma temática parecida e que por coincidência (ou não), foi protagonizada por Jonah Hill, irmão da atriz Beanie Feldstein que é uma das atrizes principais de "Fora de Série".

PRÓS:
Vamos iniciar as análises por um dos aspectos positivos mais importantes do longa: seu roteiro. Não se trata da história mais original do mundo, muito pelo contrário, essa trama já é contada de diversas maneiras desde os anos 80 com "Curtindo a Vida Adoidado". Mas a maneira de como ela é elaborada e se desenvolve em "Fora de Série" traz uma sobrevida ao gênero. Trabalhando de maneira eficiente assuntos importantes como complexos da juventude, auto conhecimento, amadurecimento, amizade, entre outras coisas, o roteiro consegue encontrar boas saídas para não se entregar totalmente a clichês e facilidades narrativas e insere bons momentos que fogem do convencional e chacoalha o tom pré estabelecido.(1)
Outro acerto do roteiro é o cuidado que ele entrega para os numerosos personagens secundários que ele apresenta. Não chegam a ser subtramas mas todos eles injetam personalidade a trama e tem o seu momento de brilhar seja comicamente ou narrativamente.(0,5)
Aproveitando o gancho, o elenco também se mostra um ponto positivo do longa. Em sintonia com os seus personagens, todos eles entregam atuações pontuais e que vão de acordo com aquilo que a trama pede.(0,5)
Entretanto, ninguém está melhor do que Beanie Feldstein e Kaitlyn Dever! Engraçadas, joviais e empenhadas em seus papéis, elas transformam a química das protagonistas na espinha dorsal do filme com atuações que se complementam. Mesmo sendo quase dez anos mais velhas do que suas personagens, as atrizes convencem como duas adolescentes desengonçadas do ensino médio tanto na fisicalidade quanto no comportamento. Um ótimo trabalho interpretativo de ambas.(1,5)
O humor de "Fora de Série" é preciso pois consegue passear por todos os seus aspectos cômicos de maneira fluída e funcional. Sendo assim, o longa oferece piadas situacionais, físicas e até mesmo escatológicas.(1)
Os quesitos técnicos também se sobressaem e demonstram que além de ótima atriz, Olivia Wilde também é uma diretora extremamente competente. Afinal ela nos mostra ter amplo domínio de recursos como fotografia, cinematografia, zoom, plano sequência e câmera lenta e sabe como usá-los. Sem contar a edição sagaz e a trilha sonora envolvente que dão um charme adicional a obra.(1)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

COLETÂNEA: FERNANDA TORRES

Se na Coletânea do mês passado destrinchamos a bela carreira de Frances McDormand, uma das atrizes mais importantes de Hollywood, dessa vez vamos listar os sete trabalhos mais significantes da carreira de uma das atrizes mais importantes do cinema nacional: Fernanda Torres!
Com um talento e versatilidade ímpar que passeia entre o dramático e o cômico, a herdeira da lendária Fernanda Montenegro mostra que o cinema está intrínseco no seu DNA.



domingo, 16 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #120ª EDIÇÃO

E estamos a postos com mais uma edição da Sessão Sabadão para alegrar seu final de Domingo! Hoje falaremos de "Pokémon: Detetive Pikachu", um dos longas mais esperados desse ano. Então prepare suas pokébolas e seu pokémon preferido e vamos ao que interessa...

Pokémon: Detetive Pikachu - 2019

Elenco: Justice Smith, Ryan Reynolds, Kathryn Newton, Bill Nighy, Ken Watanabe, Chris Geere, Rita Ora, Omar Chaparro, Suki Waterhouse e Karan Soni.


SOBRE O FILME:
Após um evento familiar afetar a vida do jovem Tim, ele decide ir para a cidade de Ryme City aonde humanos e pokémons vivem em comunhão atrás de respostas. Lá, ele se depara com um Pikachú falante que jura ser um detetive e juntos seguem em uma aventura para resolver um mistério que envolve um poderoso Mewtwo.
O longa é dirigido pelo cineasta Rob Letterman responsável por uma filmografia pouco prestigiosa que contém obras como "O Espanta Tubarões" de 2004, "As Viagens de Gulliver" de 2010 e "Goosebumps - Monstros e Arrepios" de 2015.

PRÓS:
Uma coisa que "Pokémon: Detetive Pikachu" faz bem, é estabelecer seu tom logo de cara. Mesclando um humor lúdico (porém não infantilóide) que deixa mais leve a densidade de sua trama principal, o longa se desenvolve com uma atmosfera agradável, constante e muito bem definida.(1)
Muito do humor do filme se dá aos seus diálogos. Quando as conversações não estão investidas em apenas explicar algo necessário para o desenrolar da história, elas são elaboradas com sagacidade e dinamismo se tornando então um dos fatores responsáveis pelo quesito cômico do roteiro. 50% da graça de "Detetive Pikachu" está aqui.(0,5)
No quesito atuação, fora o elenco pouco inspirado porém funcional, apenas os protagonistas se sobressaem. Enquanto Justice Smith consegue passar uma empatia cativante ao seu personagem, Ryan Reynolds brilha como Pikachu em uma pontual performance vocal que contém charme, carisma e um delicioso sarcasmo.(1)
Outro ponto positivo da obra são os quesitos técnicos. Destaque para a bela fotografia, o figurino e a construção de mundo que proporciona uma cinematografia digitalmente eficaz.(0,5)
Os efeitos gráficos merecem um ponto a parte. Mesmo que o recurso se torne carregado uma vez ou outra, em nenhum momento ele incomoda. Muito pelo contrário. A computação gráfica é tão bem feita que se torna peça importante para o sucesso da obra. Dentro disso, vale ressaltar que a escolha de deixar os pokémons com um aspecto mais realista sem "desrespeitar" as suas características originais também se revelam um grande acerto da produção.(0,5)
Para terminar, vai mais meio ponto ao longa pela maneira que o roteiro encaixa determinados pokémons na trama. Mr. Mime, Ditto e Loudred exemplificam bem esse recurso.(0,5)

terça-feira, 11 de junho de 2019

TAG: NO ANO QUE EU NASCI

Para agitar a semana do blog, vamos nos divertir em mais uma TAG interativa. Dessa vez listarei filmes lançados no ano que eu nasci de acordo com dez categorias diferentes. O ano em questão é o de 1987, período bastante generoso para a sétima arte!
As regras para esta TAG foram as seguintes:
- Só filmes lançados no ano que nasci(1987).

- Apenas um filme por categoria.
- Apenas filmes que foram devidamente assistidos por mim.
- E claro, lista embasada na minha humilde e irrelevante opinião.
Então sem mais delongas, vamos começar a brincadeira! Caso não tenha entendido, só seguir o post que você pega o fio da meada...


MELHOR FILME DE COMÉDIA

Antes Só do que Mal Acompanhado


Uma das primeiras e melhores comédias road movies da história, "Antes Só do que Mal Acompanhado" traz em cena a maravilhosa química entre John Candy e Steve Martin, envoltos em uma trama divertida que contém um hilariante humor físico, conceitual e situacional. Sem dúvidas o filme mais engraçado do ano que eu nasci.


domingo, 9 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #119ª EDIÇÃO

Mais um final de semana chegando ao seu fim, mas não sem antes de mais uma edição da Sessão Sabadão! Hoje falaremos da cinebiografia musical que está fazendo barulho nos cinemas: "RocketMan", longa que conta a história do sempre lendário Elton John. Então prepare sua coletânea de sucessos, seus óculos estrelares e suas fantasias extravagantes e vamos para mais uma análise super bacana do blog "Eu e o Cinema"...

Rocketman - 2019

Elenco: Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden, Bryce Dallas Howard, Steven Mackintosh, Gemma Jones, Kit Connor, Charlie Rowe, Stephen Graham e Tate Donovan.


SOBRE O FILME:
Dirigido por Dexter Fletcher (o mesmo cineasta que assumiu "Bohemian Rhapsody" de 2018 assim que a produção foi abandonada por Bryan Singer), "Rocketman" passeia pela vida da super estrela britânica Elton John, desde sua infância passando pela sua espetacular carreira musical, sua conturbada vida pessoal e seus excessos destrutivos.
O título da produção recebe o mesmo nome de uma das canções mais importantes da trajetória do cantor.

PRÓS:
A melhor maneira de iniciar as críticas positivas desta obra é pelo seu principal acerto: seu roteiro! Bem elaborado, rico em detalhes, empolgante, emocionante e com uma gama de mensagens bacanas inseridas, sua trama acerta em cheio ao investir na sinceridade de sua história, que mesmo não sendo 100% fidedigna com os fatos ou com a cronologia dos acontecimentos, não perde a essência realista tratando de forma coerente fatores como a personalidade, excessos, decepções e até mesmo o enorme talento do seu protagonista. Tudo isso coopera para que o filme se torne mais palpável e cativante para aqueles que o assiste.(2)
Vale dizer que mais do que uma cinebiografia, "Rocketman" é uma cinebiografia musical. Sendo assim, o longa é repleto de sequências musicais que são inseridas em momentos rotineiros de maneira orgânica. Dito isso, vai o destaque para a coreografia, a entrega e a intensidade que essas sequências proporcionam, se tornando então a alma dessa produção.(1,5)
Diferentemente da maioria dos filmes que eu já citei aqui na Sessão Sábadão, os quesitos técnicos desta vez transcendem as suas funções. Construídos de forma primorosa, a belíssima fotografia, a cinematografia mágica, o ótimo de trabalho de maquiagem, o figurino impecável e os esplendorosos efeitos gráficos e visuais deixam de ser apenas funcionais para se tornarem parte da mecânica que conta a história, tanto que me deparei com pelo menos três momentos grandiosos que ficarão na minha memória graças a todos estes fatores.(1)
No quesito interpretativo, Taron Egerton está voando! Sua atuação se sobressai emocionalmente, fisicamente e musicalmente. Uma performance cativante, empolgante e estonteante... Talvez seja cedo demais mas entreguem um Oscar pra esse homem! Dos demais atores do elenco, todos estão muito bem (até mesmo Bryce Dallas Howard que consegue fazer muito mesmo com a personalidade unilateral de sua personagem).(1,5)

domingo, 2 de junho de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #118ª EDIÇÃO

Primeiro domingo do mês de Junho deste tão rápido ano de 2019 e estamos aqui, prontos para mais uma edição quentinha da Sessão Sábadão. Hoje vamos analisar o primeiro filme do (ainda meio capenga) Universo Cinematográfico da DC lançado neste ano: "Shazam!".
Então sem mais rodeios, prepare seus poderes fenomenais e seu cajado misterioso para mais essa crítica...

Shazam! - 2019

Elenco: Zachary Levi, Asher Angel, Jack Dylan Grazer, Mark Strong, Grace Fulton, Marta Milans, Cooper Andrews, Djimon Hounsou e Caroline Palmer.


SOBRE O FILME:
Após perder o controle sobre perigosos demônios, um velho mago guardião elege o garoto órfão Billy Batson para receber seus poderes devido a bondade de seu coração. Com estes mesmos poderes, Billy se apropria de um físico adulto sempre que pronuncia a palavra "Shazam!" se tornando então um desajeitado, porém fortíssimo super-herói.
Dirigido por David F. Sandberg, que esteve a frente dos aterrorizantes "Quando as Luzes se Apagam" de 2016 e "Annabelle 2" de 2017, "Shazam!" é o primeiro filme do universo cinematográfico da DC lançado neste ano que também conta com o lançamento de "Coringa" previsto para Outubro.

PRÓS: Vamos iniciar as críticas positivas de "Shazam!" pelo seu setor mais burocrático: os quesitos técnicos. Operantes, o filme conta com uma belíssima fotografia, uma edição sagaz e bem elaborada e uma trilha sonora pontual e empolgante. São recursos que ajudam na obra como um todo.(0,5)
Outro quesito bem elaborado é o seu roteiro. Evolutiva, a história se desenrola de maneira muito divertida, passeando com muita naturalidade entre o drama e a comédia, entregando uma moral familiar muito válida e trabalhando todas as suas subtramas e personagens de maneira bem cuidadosa dando a cada um deles, seu momento de brilhar.(1)
Diferentemente da maioria dos filmes da DC, "Shazam!" tem uma veia cômica aflorada e funcional. Com um humor infantil sem ser infantilóide, auto referencial e até mesmo debochado, a comédia consegue inserir uma leveza bem vinda na usual atmosfera ranzinza e truncada deste universo cinematográfico.(1)
Nos quesitos interpretativos, temos mais um acerto. Todos estão bem e entregam atuações pontuais dentro daquilo que cada personagem propõe. O destaque aqui vai para três nomes: Jack Dylan Grazer (que no papel do melhor amigo do protagonista entrega uma química muito boa tanto com a versão adolescente quanto na versão adulta de Billy Batson, sendo também, um dos alívios cômicos mais eficazes da trama), Asher Angel (que segura bem a onda na subtrama dramática do seu personagem) e principalmente Zachary Levi (que mesmo não trazendo nenhuma nuance que remetam a versão mais nova do protagonista, entrega uma interpretação cativante, ingênua mas ao mesmo tempo jocosa, lúdica e acima de tudo coerente).(1,5)
Quando tratamos de filmes de super heróis, o vilão deve ser levado em consideração tanto para o bem quanto para o mal, afinal para que o herói funcione ele depende bastante do antagonista. Neste quesito, Mark Strong se sai bem interpretando um vilão imponente e amedrontador mesmo esbarrando em uma motivação genericamente vilanesca sem pouca credibilidade. Mais um bom trabalho desse talentosíssimo ator.(1)

domingo, 26 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #117ª EDIÇÃO

E la vamos nós de novo para mais um domingo de "Sessão Sábadão" invadindo seu finalzinho de tarde! Nesta edição a análise ficou por conta do terceiro longa da franquia "De Volta ao Jogo" que decidiu esquecer seu título adaptado e resolveu assumir seu nome original: "John Wick 3: Parabellum". Então sem mais delongas, vamos ver quais foram as impressões deste blogger que vos fala...

John Wick 3: Parabellum - 2019

Elenco: Keanu Reeves, Ian McShane, Halle Berry, Asia Kate Dillon, Mark Dacascos, Anjelica Huston, Lawrence Fishburne, Lance Reddick, Jason Mantzoukas e Jerome Flynn.


SOBRE O FILME:
Após ser "excommunicado" da seita secreta de assassinos, John Wick se torna um alvo valioso e o mais procurado pelos incessantes e perigosos matadores de Nova York.
Terceiro longa da franquia, "John Wick 3: Parabellum" é dirigido por Chad Stahelski que também esteve a frente das duas obras anteriores.

PRÓS: No quesito ação, provavelmente temos o melhor "John Wick" da saga. Com cenas empolgantes, as sequências de tiroteios, lutas e perseguições são extremamente engajantes, bem conduzidas, violentamente gráficas, perfeitamente coreografadas e saborosamente inventivas. Sem dúvidas, esse continua sendo o quesito de mais destaque desta franquia.(2)
Claro que tudo isso se eleva devido aos ótimos quesitos técnicos. O bom trabalho de edição e montagem se une com sua bela fotografia e grandiosa cinematografia, tendo nos efeitos práticos e gráficos a cereja do bolo. Tudo funciona aqui!(0,5)
Com exceção da medíocre performance de Asia Kate Dillon, todo o elenco funciona. Keanu Reeves continua funcional dando vida ao protagonista mas o meu destaque interpretativo vai para três novos nomes inseridos na trama: Halle Berry, Anjelica Houston e Mark Dacascos. Enquanto a primeira entrega uma atuação vigorosa e cheio de presença, a segunda marca com uma interpretação cheia de nuances que passeia entre o autoritário e impiedoso, porém justo e debochado. Já Dacascos brilha nas cenas de luta e tem um timing cômico quase involuntário, porém certeiro... o meu preferido!(1)
Por falar em timing cômico, vale ressaltar o humor situacional que existe em "John Wick 3". Tratado com muito cuidado, este fator é inserido de tal forma na trama que acaba não comprometendo a seriedade dos seus acontecimentos, não se torna repetitivo e tão pouco forçado. Desta maneira, sempre que presente, o humor é conduzido com muita naturalidade e funciona na maioria das vezes.(0,5)
Se o roteiro tem problemas (falaremos mais disso depois), sua estrutura narrativa vai bem! Frenético, envolvente e pouco expositivo, a trama consegue caminhar com suas próprias pernas entregando tiroteio e porradaria do início ao fim.(0,5)

domingo, 19 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #116ª EDIÇÃO

E estamos apostos para mais uma Sessão Sábadão! Hoje chegamos a edição de número cento e dezesseis e falaremos de um longa que passou despercebido nos cinemas brasileiros a pouco tempo: o drama biográfico "O Gênio e o Louco". Com um elenco protagonizado por Mel Gibson e Sean Penn, o filme foi assistido e receberá sua devida análise no post de hoje. Então prepare seus dicionários, seus óculos e sua longa barba grisalha e venha conferir mais uma Sessão Sábadão...


O Gênio e o Louco - 2019

Elenco: Mel Gibson, Sean Penn, Natalie Dorman, Eddie Marsan, Jennifer Ehle, Stephan Dillane, Ioan Gruffud, Steve Coogan e Jeremy Irvine.


SOBRE O FILME:
Primeiro filme dirigido por Farhad Safinia, "O Gênio e o Louco" se passa em meados do século 19 e acompanha a vida de James Murray, um professor que se torna encarregado de editar o mais importante dicionário da língua inglesa. Neste árduo processo, ele acaba recebendo auxílio de um homem louco condenado ao exílio da sociedade.
Baseado em fatos reais, o roteiro se passa nos bastidores do primeiro fascículo do Dicionário de Inglês de Oxford da história.

PRÓS: Engana-se quem pensa que o roteiro de "O Gênio e o Louco" circula exclusivamente ao redor da sua premissa técnica e pouco convidativa, porque não dizer interessante. A história vai mais além do que isso. Repleto de subtramas instigantes e bem conduzidas, o longa se torna muito mais amplo e consegue passear sobre variados temas como a raiva, o medo do fracasso, o perdão, a queda, a redenção e a superação.(1,5)
Outro acerto do roteiro, são os artifícios que ele usa para deixar a sua trama menos técnica e burocrática quanto a sua sinopse propõe. Quase tudo que envolve o arco do personagem do Sean Penn elucida bem esse fator e injeta pulso a história deixando ela bem menos arrastada do que ela poderia ser.(1)
Os quesitos técnicos são muito bons! Vale ressaltar a belíssima fotografia, o bom trabalho de figurino e maquiagem que reportam o século retrasado com muita eficiência, o envolvente jogo de câmeras e a trilha sonora pontual e eficaz. Tudo na medida!(0,5)
O mesmo pode-se dizer dos diálogos. Mesmo não tendo conversações marcantes ou poderosas, esse fator é muito bem elaborado e dificilmente cai em exposições baratas. Claro que em sua maioria, as conversas são rebuscadas e recebem grande carga técnica, mesmo assim são conduzidas de forma natural e compreensível.(0,5)
A obra também brilha pelo seu elenco inspirado! Todos estão muito bem (alguns menos bem aproveitados do que outros como no caso de Steve Coogan) mas alguns merecem destaques individuais. Começando pela forte interpretação de Sean Penn que entrega muito esforço físico e uma dramaticidade voraz. Talentosíssimo, ele entrega sentimentos como paranoia, loucura, medo, arrependimento e bondade com muita propriedade. Mel Gibson é carisma puro! Mesmo em uma atuação comedida, seus olhos passam toda a verdade de seu personagem. Vale destacar também as atrizes Natalie Dorman e Jennifer Ehle. Enquanto a primeira consegue dar a coerência precisa ao arco sentimental complicado de sua personagem, a segunda tem uma performance coadjuvante que complementa a personalidade de um dos protagonistas.(1)

quinta-feira, 16 de maio de 2019

FILMES QUE NINGUÉM FEZ E QUE EU FARIA!!! - JONESTOWN

Está na hora de brincar de produtor de Hollywood e imaginar filmes que existem na minha cabeça, mas não na vida real. Dessa vez, o meu longa seria baseado em uma das histórias de fanatismo religioso mais horrendas da humanidade: o massacre em Jonestown. Fato ocorrido em meados da década de 70, Jonestown foi o nome dado a uma comunidade religiosa que ficava em uma área afastada da Guiana e era liderada pelo reverendo Jim Jones. Carismático, persuasivo e dotado de uma noção socialista utópica, Jones ergueu seu pequeno império a base de distorções ideológicas, autoritarismo, abuso de poder e maus tratos. Mesmo assim, sua influência sobre os seus liderados era tamanha que resultou em um suicídio coletivo que vitimou mais de 900 pessoas, entre elas, crianças.
E se essa história macabra saísse dos livros e dos jornais policiais e se tornasse uma produção cinebiografica hollywoodiana, como ela poderia ser? É aí que o blog "Eu e o Cinema" entra...



domingo, 12 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #115ª EDIÇÃO

Antes de mais nada, um feliz Dia das Mães para você que está lendo esse post agora e já é mamãe! Como diria aquela frase clichê porém verdadeira: o dia das mães são todos os dias! Dito isso, vamos a centésima décima quinta edição da nossa Sessão Sábadão. "Cemitério Maldito", terror recém lançado nos cinemas é o escolhido de hoje... Vamos á ele? Então bora lá...


Cemitério Maldito - 2019

Elenco: Jason Clarke, Amy Seimetz, John Lithgow, Jeté Laurence, Obssa Ahmed, Sonia Maria Chirila, Hugo Lavoie, Lucas Lavoie e Alyssa Broke.


SOBRE O FILME:
Dirigido pela dupla Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, a história acompanha uma família que decide se mudar da cidade de Boston, indo viver em uma casa afastada na floresta. Ali, descobrem que são vizinhos de um solitário e misterioso cemitério de animais. Com o passar do tempo, percebem que aquele lugar vai bem mais além do que um simplório mausoléu.
Este trata-se da segunda adaptação cinematográfica baseada no livro "Cemitério Maldito" escrito por Stephen King e lançado em 1983. O primeiro longa foi lançado em 1989 e fez considerável sucesso na época.
Vale dizer que este blogger que vos fala não é um assíduo amante da leitura (falha minha, eu sei), como consequência disso eu nunca li o aclamado livro, sendo assim avaliarei a produção apenas como um filme sem levar em consideração a obra literária que o originou, beleza? Então beleza...

PRÓS:
"Cemitério Maldito" inicialmente se destaca pelos seus bons quesitos técnicos. A edição eficiente, o ótimo trabalho de maquiagem, a fotografia elaborada e a evocante trilha sonora somam ao resultado final da obra. Vale ressaltar alguns takes que são muito bem realizados e impressionam.(1)
A atmosfera construída pelo longa também é um ponto positivo. Tensa e assustadora, o elemento horror é muito eficiente mesmo tendo "jump-scares" baratosclaramente telegrafados.(0,5)
Outro quesito que sustenta a produção é o seu talentoso elenco. Todos estão muito bem e entregam interpretações fortes e muito precisas. Destaco a atriz mirim Jeté Laurence, que mesmo tendo uma atuação afetada consegue atingir o objetivo transpassando os sentimentos corretos ao espectador e principalmente Jason Clarke, que consegue uma atuação muito eficiente deixando crível alguns sentimentos incoerentes do seu personagem.(1,5)
A trama é crescente, sendo assim, seu terceiro ato é definitivamente o melhor da obra tendo um final pontual e surpreendente que na minha opinião, eleva o status do filme.(2)

quarta-feira, 8 de maio de 2019

COLETÂNEA: FRANCES MCDORMAND

Na coletânea desse mês vamos selecionar os sete melhores trabalhos daquela que já faturou duas estatuetas douradas e se tornou uma das principais atrizes da atualidade: Frances McDormand. Natural de Chicago, casada com o Joel Coen e principal musa dos filmes dos irmãos Coen, Frances tem uma carreira recheada de obras importantes e muito versáteis. Dito isso, vamos ao que interessa...


domingo, 5 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #114ª EDIÇÃO

Enfim chegou a hora de falar daquele que no exato momento da publicação deste post, se tornou a segunda maior bilheteria da história dos cinemas ultrapassando até mesmo "Titanic". Caso você seja de Saturno e não saiba de que filme eu estou falando, é claro que falo de "Vingadores: Ultimato", o longa mais importante do universo cinematográfico da Marvel. Então ajeita sua manopla do infinito, seu escudo e seu machado asgardiano, segura seus spoilers e vamo que vamo pra este momento tão esperado...


Vingadores: Ultimato - 2019

Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Josh Brolin, Scarlett Johansson, Jeremy Reener, Bradley Cooper, Brie Larson, Gwneth Paltrow, Paul Rudd, Karen Gillian, Tilda Swinton, Don Cheadle, Danai Gurira, Rene Russo e grande elenco...


SOBRE O FILME:
Após 11 anos e 21 filmes, este trata-se do longa que encerra a primeira fase do Universo Cinematográfico da Marvel. Dessa vez, a história acompanha os heróis sobreviventes da catástrofe que dizimou metade do planeta ocorrida em "Guerra Infinita" e buscam uma forma de reverter o ocorrido e destruir Thanos de uma vez por todas. O longa recebe direção dos irmãos Anthony e Joe Russo que se tornaram um dos nomes mais importantes dessa franquia já estiveram a frente de obras como "Soldado Invernal" de 2014, "Guerra Civil" de 2016 e o próprio "Guerra Infinita" de 2018.

PRÓS:
"Vingadores: Ultimato" tem tantos pontos positivos que fica até difícil saber por onde começar. Sendo assim, vamos pelo quesito que me chamou atenção logo de cara: os diálogos. É bem verdade que eles se tornam bem genéricos e expositivos conforme a história se desenvolve, mas em seu melhor momento as conversações são de tirar o fôlego. Carregados de tensão e de um pessimismo intrínseco, o debate entre os personagens são executados de maneira pontual e engradecem a trama.(0,5)
O mesmo pode se dizer da atuação do elenco. É claro que se é bem mais fácil se sair bem quando você interpreta um personagem por mais de uma década, mas neste caso, a maioria destes personagens recebem novos arcos e camadas que não tinha sido desenvolvidas até ali. Para que esse recurso funcione, é necessário que o intérprete conheça muito bem o seu papel e todos eles conhecem.(0,5)
Nos quesitos técnicos, não há nada para se criticar. Muito pelo contrário, eles estão mais relevantes do que de costume. A fluidez da edição, a fotografia irretocável, a trilha sonora poderosa e atmosférica, a cinematografia grandiosa, o ótimo trabalho de maquiagem e figurino e os efeitos visuais que beiram a perfeição alavancam a história e se tornam um recurso que além de sustentar a obra ajuda a contá-la.(1,5)
Imprevisível, corajoso e muito bem realizado, a trama constrói uma estrutura muito sólida e seu enredo entrega um desenvolvimento muito fluído sem esbarrar na complexidade da história deixando as longas três horas de duração quase que imperceptíveis.(1,5)
Assim como todo filme que encerra uma franquia, ele precisa ter momentos grandiosos para brindar o seu espectador. A última meia-hora de "Vingadores: Ultimato" é repleto de momentos como estes. Destaque para a batalha final que é de arrepiar até o menos fanático pela franquia!(2)
Por fim, vale destacar o humor do longa que é executado de maneira bastante pontual. Mesmo que atrapalhe a tensão pré estabelecida pelo roteiro uma vez ou outra, ele tem equilíbrio e piadas que funcionam em sua maioria.(1)

quarta-feira, 1 de maio de 2019

RANKING: MELHORES FILMES DA MARVEL

"Vingadores: Ultimato" estreou a quase duas semanas e vem quebrando recordes e mais recordes de bilheteria se tornando o maior evento cinematográfico dos últimos tempos. Como não podemos ficar de fora dessa, nesse domingão a edição da Sessão Sábadão será destinada a este filme que encerra a primeira fase do bem sucedido universo Marvel nos cinemas. Para já esquentarmos os motores, vou ranquear os dez melhores longas entre os vinte e um que já foram lançados desde 2008 (lembrando que "Vingadores: Ultimato" estará de fora dessa lista pois focarei apenas nas obras anteriores). 
Dito isso, vamos aos critérios do ranking:
- Só foram levados em consideração os filmes que formaram o universo cinematográfico da Marvel. Sendo assim, longas como "Deadpool" de 2016, "Logan" de 2017 e "Homem-Aranha: no Aranhaverso" de 2018 não foram considerados.
Só ranqueei filmes que assisti, pois não vi todos os longas do Universo Marvel e ela é embasada na minha humilde e simplória opinião.

Agora sim, vamos ao que interessa...

10º)  Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017)


Homem-Aranha: Tom Holland dá vida ao melhor
Depois de ter causado frisson na sua primeira aparição em "Guerra Cívil", as expectativas para um filme solo do herói aracnídeo logo tomou conta de todos. No lançamento de "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", estas mesmas expectativas foram devidamente correspondidas. Divertido, empolgante e engraçado, a obra nos presenteia com a atuação de Tom Holland, o melhor Homem-Aranha da sétima arte.

domingo, 28 de abril de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #113ª EDIÇÃO

Sim, eu sei. "Os Vingadores - Ultimato" estreou nos cinemas na última quinta e todo mundo só fala disso. Como eu não quero ficar de fora, o filme mais comentado dos últimos anos terá a sua vez em uma das próximas edições da Sessão Sábadão, mas hoje falaremos de mais uma produção Netflix lançada neste ano: "Loja de Unicórnios", primeiro longa dirigido por Brie Larson, mais conhecida como a Capitã Marvel. Sendo assim, vamos ao que interessa...

Loja de Unicórnios - 2019

Elenco: Brie Larson, Samuel L. Jackson, Mamoudou Athie, Hamish Linklater, Joan Cusack, Bradley Whitford, Karan Soni, Martha MacIsaac, Ryan Hansen e Annaleigh Ashford.


SOBRE O FILME:
Aficionada pelo universo dos unicórnios desde sua infância, a jovem Kit decide encarar sua fase adulta e se lança no mercado de trabalho aceitando um emprego temporário em uma agência de propaganda. Neste meio tempo, ela recebe cartas misteriosas de uma loja exclusivamente segmentada em vendas do equino mitológico. Interessadíssima em adquirir seu próprio unicórnio, Kit está disposta a preencher todos os requisitos necessários para efetuar sua tão esperada aquisição.
Como dito anteriormente, o longa é o primeiro trabalho da atriz Brie Larson na direção, que também protagoniza a obra.

PRÓS: Como diretora, Brie Larson estréia de forma bem regular. Mesmo não trazendo inovações, sua direção demonstra total controle da mise-en-scène e um jogo de câmera bem elaborado. Os quesitos técnicos como luz, fotografia, edição e trilha sonora também se destacam e somam no resultado final da obra.(1)
Vale dizer que quase todos os atores entregam interpretações propositalmente afetadas. Trata-se de um recurso perigoso pois flerta constantemente com o ridículo, entretanto, a maioria do elenco parece se divertir e conseguem dar funcionalidade a este elemento. Destaque para Samuel L. Jackson e principalmente para a protagonista Brie Larson. Talentosa, ela consegue driblar uma possível desconfiança inicial do espectador tornando a personalidade de sua personagem crível, cativante e cheio de camadas.(1)
"Loja de Unicórnios" está longe de ter uma estrutura narrativa original. Mesmo assim, ele contém um ritmo bem compassado, fluido e sucinto, deixando a história correr tranquilamente até sua conclusão.(0,5)
A maneira de como o roteiro é executado, é de fato problemático (falaremos disso mais tarde). Mas deve-se ressaltar de que ele é bem intencionado e tem uma bela mensagem a se passar. Se o seu coração tiver aberto, poderá ser atingido por ela.(0,5)