segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO OSCAR 2018 - #5ª EDIÇÃO

E as máquinas não param aqui no blog "Eu e o Cinema". Vamos iniciar nossa semana com mais uma crítica de um longa indicado na categoria de "Melhor Filme" no Oscar desse ano. Hoje vamos de "Trama Fantasma", a mais nova obra cinematográfica do sempre ótimo diretor Paul Thomas Anderson. Então prepare seus alfinetes e seus vestidos de gala para mais uma leitura bem bacana...


Trama Fantasma - 2017

Elenco: Daniel Day-Lewis, Vicky Krieps, Lesley Manville, Brian Gleeson e Julia Davis.


CATEGORIAS INDICADAS:
Oscar de Melhor Filme
Oscar de Melhor Diretor
Oscar de Melhor Ator
Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante
Oscar de Melhor Trilha Sonora Original
Oscar de Melhor Figurino

SOBRE O FILME:
Passado em Londres em meados da década de 50, a história acompanha a vida de Reynolds Woodcock, um dos mais metódicos e importantes estilistas de sua época, que após se envolver com uma ex garçonete tímida mas de forte personalidade, vê sua vida pessoal e profissional tomarem rumos diferentes do usual.
Existe toda uma mística em cima de "Trama Fantasma" pois marca o retorno da parceria entre o diretor Paul Thomas Anderson e o ator Daniel Day-Lewis desde o sensacional "Sangue Negro" de 2007 e também marca a despedida de Day-Lewis das telonas, já que o mesmo anunciou sua aposentadoria recentemente.


domingo, 25 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO OSCAR 2018 - #4ª EDIÇÃO

Há exatos sete dias do Oscar, o blog "Eu e o Cinema" ainda tem muito filme para analisar antes da cerimônia deste ano que vai acontecer no dia 04/03 para ser mais específico. Sendo assim, já vamos destrinchar mais uma obra que foi indicada para o prêmio mais importante nesta edição: estou falando do drama "Três Anúncios Para um Crime". Sem mais rodeios, vamos ao que interessa....


Três Anúncios Para um Crime - 2017

Elenco: Frances McDormand, Sam Rockwell, Woody Harrelson, Lucas Hedges, Caleb Landry Jones, John Hawkes, Sandy Martin, Peter Dinklage e Abbie Cornish.



CATEGORIAS INDICADAS:
Oscar de Melhor Filme
Oscar de Melhor Atriz
Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (2x)
Oscar de Melhor Trilha Sonora Original
Oscar de Melhor Roteiro Original
Oscar de Melhor Montagem

SOBRE O FILME:
Tempos após o hediondo assassinato de sua filha e a ineficácia da polícia para encontrar os responsáveis, uma mulher simples mas de forte personalidade resolve contratar três outdoors que ficam em uma estrada pouco movimentada na cidade de Ebbing no estado de Missouri, para cobrar e protestar contra as autoridades. Esse fator acarreta em várias situações na vida pessoal e profissional de todos os envolvidos.
O filme foi escrito e dirigido por Martin McDonagh, mais conhecido pelas obras "Na Mira do Chefe" de 2008 e "Sete Psicopatas e um Shih Tzu" de 2012".


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

HOLLYWOOD EM DÉCADAS - OSCAR

Desde sua primeira cerimônia no ano de 1929, o Oscar (prêmio oferecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas) se tornou o principal evento da sétima arte. Realizada anualmente, a festa celebra os principais destaques do cinema no ano anterior, lhes premiando com a tão cobiçada estatueta dourada. Já que estamos na nossa fase pré-Oscar nesse mês de Fevereiro, vamos destrinchar esse acontecimento tão importante década a década no nosso túnel do tempo. Então prepare sua gravata borboleta e embarque em mais essa viagem...


Década de 50

Joseph L. Mankiewics


Em 1950, o Oscar já era uma cerimônia importantíssima para o cinema e era adorado devido ao prestígio, o garbo e a elegância com que as estrelas hollywoodianas desfilavam no tapete vermelho. Antes dessa década, nomes como Spencer Tracy, Bette Davis, Anthony Quinn, Luise Rainer e Fredrich March já tinham conquistado a honraria por duas vezes e deixaram suas marcas na história da premiação. 
Com os musicais em alta, a década de 50 nomeou dois filmes do gênero como melhor produção do ano ("Sinfonia em Paris" no Oscar de 1952 e "Gigi" no Oscar de 1959) e indicou mais um ("Moulin Rouge" no Oscar de 1953). Outros vencedores que marcaram aquela época foram Vivian Leigh (que recebeu sua segunda estatueta por "Uma Rua Chamada Pecado" na cerimônia de 1952), Marlon Brando (que debutou vencendo por "Sindicato dos Ladrões" na cerimônia de 1955) e os diretores George Stevens (que levou dois prêmios em 1952 por "Um Lugar ao Sol" e em 1957 por "Assim Caminha a Humanidade") e Joseph L. Mankiewics (que conquistou duas estatuetas consecutivamente nos anos de 1950 e 1951 pelos filmes "Quem é o Infiel?" e "A Malvada").

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO OSCAR 2018 - #3ª EDIÇÃO

E bora analisar mais um filme indicado ao Oscar de "Melhor Filme" na cerimônia de 2018. O filme da vez é o romance "Me Chame Pelo Seu Nome". Então prepare seu livro de poesia, seu teorema e seu pêssego e vamos ao que interessa...


Me Chame Pelo Seu Nome - 2017

Elenco: Timotheé Chalamet, Armie Hammer, Michael Stuhlbarg, Amira Casar e Esther Garrel.


CATEGORIAS INDICADAS:
Oscar de Melhor Filme
Oscar de Melhor Ator
Oscar de Melhor Roteiro Adaptado

SOBRE O FILME:
Dirigido pelo cineasta italiano Luca Guadagnino, "Me Chame Pelo Seu Nome" se passa na Itália em meados dos anos 80 e acompanha a vida de Elio, um adolescente de 17 anos que mora com os pais professores e recebe a visita do acadêmico Oliver, um homem mais velho, por quem acaba nutrindo uma atração física e sentimental que se transforma em um improvável e intenso romance entre os dois.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

RANKING: MELHORES ATUAÇÕES MASCULINAS VENCEDORAS DE OSCAR

Há um pouco mais de uma semana, este blogger que vos fala ranqueava as melhores interpretações femininas que foram premiadas com a estatueta dourada do Oscar. Hoje é a vez das atuações masculinas. Sendo assim, vamos logo ao que interessa, mas não sem antes deixar todos os critérios deste ranking bem claros:
- Só foram levados em consideração atuações que concorreram e levaram o Oscar pra casa. As performances que apenas concorreram foram descartadas.
- Para deixar o ranking mais fechadinho, foquei apenas na categoria de "Melhor Ator" e não na de "Melhor Ator Coadjuvante".
- Foram 10 atores listados (uma para cada posição) para que não houvesse nomes repetidos tornando o ranking mais diversificado.
- Só ranqueei filmes que assisti e a posição de cada ator na lista vai de acordo unicamente e exclusivamente com a opinião deste blogger que vos fala.
Vale lembrar que o ano da cerimônia equivale ao ano posterior do lançamento do filme.

Agora sim, vamos ao ranking:


10º) Jamie Foxx (Ray - Oscar 2005)



Na décima posição iniciamos o ranking com a sensacional performance de Jamie Foxx em "Ray", longa biográfico sobre a vida de Ray Charles, um dos maiores nomes da história do soul e da música em geral. O ator que ainda não tinha nenhum filme de grande destaque em sua carreira, encarou o desafio com maestria e encarnou o personagem principal com uma atuação física e emocional muito poderosa. O resultado foi uma estatueta dourada mais do que justificada.
Uma curiosidade: Naquele mesmo ano, Foxx também concorria na categoria de "Melhor Ator Coadjuvante" pela sua atuação em "Colateral", mas acabou perdendo para Morgan Freeman.


domingo, 18 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #96ª EDIÇÃO

Vamos dar um tempo de Oscar 2018 por um momento e vamos curtir a nonagésima sexta edição da Sessão Sábadão tradicional de todo domingo. Hoje, vamos analisar o primeiro filme da Marvel a ser lançado neste ano: o aguardadíssimo "Pantera Negra". Será que vale uma ida ao cinema? Se quer saber, prepare suas HQs e seu tambor africano e siga a leitura para mais uma critica super "abalizada" deste blogger que vos fala...


Pantera Negra - 2018

Elenco: Chadwick Boseman, Lupita Nyong'o, Michael B. Jordan, Danai Gurira, Letitia Wright, Daniel Kaluuya, Martin Freeman, Angela Bassett, Andy Serkis, Forest Whitaker, Winston Duke, John Kani e Florence Kasumba.


SOBRE O FILME:
Após os eventos de ocorridos na guerra civil, o príncipe T'Challa retorna para a sua reclusiva e super tecnológica nação de Wakanda a fim de servir como o novo rei do pais. Todavia, T'Challa rapidamente descobre que seu trono está sendo desafiado por facções dentro do seu próprio país. Quando dois adversários conspiram por conquistar Wakanda, o herói conhecido como Pantera Negra se junta aos membros das forças especiais wakadianas para prevenir que seu mundo seja tragado pela guerra.
Este é o terceiro trabalho do promissor diretor Ryan Coogler que esteve a frente de ótimas obras como "Fruitvale Station" de 2013 e "Creed" de 2015 (o ator Michael B. Jordan também atuou nestes filmes).

PRÓS: Assim como em todo filme da Marvel, os recursos técnicos de "Pantera Negra" recebem total atenção e cuidado dos seus realizadores. A diferença aqui é que a inventividade que ele proporciona é bem mais impactante. Fora a competente edição e a belíssima fotografia, o figurino, a maquiagem e os efeitos gráficos resultam em uma construção de mundo extremamente palpável e estonteante. Você consegue imaginar que aquele lugar existe e toda a mística, os dogmas e os rituais que as envolvem quase transformam Wakanda em um personagem da obra.(1,5)
Isso nos leva as empolgantes sequências de ação e as bem elaboradas batalhas corporais que são bem coreografadas e muito envolventes.(1)
Na crítica de "Thor: Ragnarok", comentei que Cate Blanchett tinha interpretado a melhor antagonista desde Loki de "Os Vingadores". Pois Michael B. Jordan na pele do vingativo e impiedoso Killmonger deixa a vilã Hela no chinelo em vários aspectos. Com uma subtrama coerente, os motivos que o tornam maléfico são plausíveis e até mesmo compreensivos, mesmo que inaceitáveis. Isso se estende a todo elenco que está excepcional. Destaque para Chadwick Boseman que passa carisma, imponência e até mesmo fragilidade com muita competência, Lupita Nyong'o que mescla charme e força com naturalidade, Danai Gurira que encarna uma guerreira fodona desde Imperatriz Furiosa de "Mad Max: Estrada da Fúria", Letitia Wright que passa leveza e diverte quase sempre quando está em cena e por fim, Andy Serkis que brilha em um papel sádico e debochado.(1,5)
Fora tudo o que já foi dito positivamente de "Pantera Negra", o seu maior trunfo é sem dúvidas o seu roteiro. Muito mais profundo e elaborado do que outros filmes deste gênero, a trama passeia por situações políticas levantando questões morais e sociais potencialmente reflexivas e podem ser transferidas para o mundo real dos dias atuais (uma das frases ditas por T'Challa me fizeram lembrar de Trump e o seu muro no ato).(2)
A questão cômica do longa também difere das demais obras cinematográficas da Marvel. As piadinhas que são marcas registradas deste universo, estão presentes neste filme mas são menos corriqueiras. Isso fortalece o recurso o deixando mais eficiente sempre quando aparece. Também ajuda o fato do humor inserido em "Pantera Negra" ser mais sofisticado, dinâmico e deliciosamente sarcástico.(0,5)


sábado, 17 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO OSCAR 2018 - #2ª EDIÇÃO

E la vamos nós para mais uma edição da Sessão Sábadão especial que analisa mais um filme concorrente a categoria de "Melhor Filme" no Oscar 2018. Sem mais delongas, vamos aos prós e aos contras do drama "O Destino de Uma Nação". Prepare seu charuto e seu chá inglês e vamos a leitura do dia...


O Destino de Uma Nação - 2017

Elenco: Gary Oldman, Kristin Scott Thomas, Ben Mendelsohn, Stephen Dillane, Lily James, Ronald Pickup e Hannah Steele.


CATEGORIAS INDICADAS:
Oscar de Melhor Filme
Oscar de Melhor Ator
Oscar de Melhor Fotografia
Oscar de Melhor Figurino
Oscar de Melhor Direção de Arte
Oscar de Melhor Maquiagem e Penteado

SOBRE O FILME:
Enésima adaptação cinematográfica da Segunda Guerra Mundial pelo ponto de vista dos britânicos, "O Destino de Uma Nação" foca nos primeiros dias de Winston Churchill como primeiro ministro do Grã-Bretanha e sua difícil postura de recusar uma aliança com a Alemanha nazista evitando então, uma eminente derrota de seu país.
O longa tem direção de Joe Wright, cineasta famoso por realizar obras de conteúdo épico como "Orgulho e Preconceito" de 2005, "Desejo e Reparação" de 2007 e "Anna Karenina" de 2012.


terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO OSCAR 2018 - #1ª EDIÇÃO

Chegou a hora de analisar e destrinchar mais um filme concorrente ao Oscar de "Melhor Filme" na cerimônia deste ano que vai acontecer mais precisamente no dia 4 de Março. O longa da vez é a comédia dramática "Lady Bird". Lembrando que dois dos nove filmes indicados na categoria em 2018 já tiveram sua crítica postada em meados do ano passado (são eles: "Corra!" e "Dunkirk").
Sendo assim, vamos logo ao que interessa...


Ladybird - 2017

Elenco: Saoirse Ronan, Laurie Metcalf, Beanie Feldstein, Tracy Letts, Lucas Hedges, Timotheé Chalamet, Odeya Rush e Stephen McKinley Henderson.

CATEGORIAS INDICADAS:
Oscar de Melhor Filme
Oscar de Melhor Atriz
Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante
Oscar de Melhor Diretor
Oscar de Melhor Roteiro Original

SOBRE O FILME:
Primeiro filme de expressão dirigido pela também atriz e roteirista Greta Gerwig, "Ladybird"  é uma comédia dramática que se passa em 2002 e acompanha a vida de uma adolescente rebelde e de personalidade forte que deseja sair de sua cidade natal para alcançar seus sonhos. No processo, ela vai se desenvolvendo e vivenciando fatos que a fazem evoluir na sua vida pessoal, social e amorosa.
Devido algumas semelhanças que é possível diagnosticar entre a personagem principal e a cineasta, o longa pode ser chamado de autobiográfico.


domingo, 11 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #95ª EDIÇÃO

Hoje é domingo mas é de Carnaval e no domingo de Carnaval a festa só está começando! Para animar mais o seu dia que já deve estar animado, vamos de nova crítica da Sessão Sábadão. O longa analisado da vez é o drama biográfico "O Que te Faz Mais Forte", lançado em 2017 mas recém chegado aos cinemas brasileiros. Então vamos que vamos que o show não pode parar e a Sapucaí é grande...


O Que te Faz Mais Forte - 2017

Elenco: Jake Ghyllenhaal, Tatiana Maslany, Miranda Richardson, Lenny Clarke, Nate Richman, Danny McCarthy, Clancy Brown e Carlos Sanz.


SOBRE O FILME:
Baseado na história real do americano Jeff Bauman, "O Que te Faz Mais Forte" relata e acompanha como a sua vida virou de cabeça pra baixo quando se tornou uma das vítimas do atentado terrorista na Maratona de Boston em 2013 que resultou na perda de suas pernas, e a luta diária em que ele se encontra para resgatar sua dignidade e a vontade de viver.
O filme foi dirigido por David Gordon Green, um cineasta bastante atuante e com uma carreira eclética que contém dramas como "Joe" de 2013, thrillers políticos como "Profissionais da Crise" de 2005 e comédias pastelão (seu forte) como "Segurando as Pontas" de 2008 e "Sua Alteza?" de 2011.

PRÓS: Para iniciarmos com os pontos positivos desse longa, falaremos dos seus ótimos quesitos técnicos que são formados por uma belíssima fotografia, uma edição fluida e correta e um trabalho de maquiagem espantoso. Também vale ressaltar a sua trilha sonora empolgante e os efeitos visuais perfeitos que se tornam uma ferramenta crucial para o andamento da trama.(1)
A premissa principal do filme paira sobre a história de um rapaz que sofreu um enorme baque repentino, mudando sua vida de maneira drástica e definitiva, mas devido a sua força de vontade e a sua coragem, ele tenta se reerguer diariamente. Mesmo sendo promissor, este enredo é um prato cheio para roteiros demasiadamente emocionais, apelativos e manipulativos. Por sorte, "O que te Faz Mais Forte" não cai nesse terreno nebuloso. Claro que existem momentos pesados e dramáticos aqui, mas eles são conduzidos de forma natural e verdadeira. Isso porque o filme também adiciona sentimentos como ambiguidade, anti-heroísmo, egoísmo, humor e pontos de vistas variados a trama, deixando a inserção do espectador a obra muito mais sincera.(1,5)
Ainda sobre o roteiro, ele contém um bom romance envolvendo seu personagem principal. Mesmo ocorrendo de maneira bastante familiar, sua estrutura funciona pois ele é feito de maneira gradativa e realista se tornando extremamente acessível pra quem o assiste.(1)
Para terminar, vamos falar das interpretações. Neste quesito vale ressaltar três nomes: o protagonista Jake Ghyllenhaal que está bem (mais uma vez) e que passa com muita verdade todos os sentimentos cabíveis de uma pessoa simplória que tem sua vida mudada devido a um grande acontecimento, Miranda Richardson que brilha ao interpretar uma mulher que ama verdadeiramente seu filho mas não o compreende e tampouco entende o seu papel na nova fase de sua vida, e por fim, Tatiana Maslany que merecia uma indicação ao Oscar pelo menos de "Melhor Atriz Coadjuvante" (ainda não assisti "A Forma da Água" mas algo me diz que sua performance pode ter sido melhor do que a de Octavia Spencer) devido a uma atuação repleta de personalidade que passeia por uma gama de sentimentos como amor, ódio, remorso, preocupação e sensibilidade. Pra mim, a melhor personagem do filme.(1,5)


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

RANKING: MELHORES ATUAÇÕES FEMININAS VENCEDORAS DE OSCAR

Já que o mês de fevereiro será totalmente voltado ao Oscar, melhor ir aquecendo os motores com um ranking bem bacana listando as melhores performances femininas a ganhar uma estatueta na história da premiação. Então sem mais delongas, vamos ao que interessa, mas não antes de citar os critérios que foram usados para elencar mais um tópico... Segue o jogo:
- Só foram levados em consideração atuações que concorreram e levaram o Oscar pra casa. As performances que apenas concorreram foram descartadas.
- Para deixar o ranking mais fechadinho, foquei apenas na categoria de "Melhor Atriz" e não na de "Melhor Atriz Coadjuvante".
- Foram 10 atrizes listadas (uma para cada posição) para que não houvesse nomes repetidos tornando o ranking mais diversificado.
- Só ranqueei filmes que assisti e a posição de cada atriz na lista vai de acordo unicamente e exclusivamente com a opinião deste blogger que vos fala.
Vale lembrar que o ano da cerimônia equivale ao ano posterior do lançamento do filme.
Sendo assim, vamos aos nomes....


10º) Frances McDormand (Fargo - Oscar 1997)



Vamos iniciar o ranking com uma das vencedoras mais inesperadas do Oscar. A interpretação de Francis McDormand por "Fargo" não era a favorita para levar o Oscar já que Emily Watson concorria com uma atuação mais impactante por "Ondas do Destino". Mas devido ao carisma e a peculiaridade de sua performance, não tem como dizer que foi uma injustiça. No filme, Francis deu vida a Marge Gunderson, uma chefe de polícia grávida que precisa descobrir os detalhes de um crime armado que abalou a pequena cidade de Fargo na Dakota do Norte. Aliando sagacidade e ingenuidade na construção da sua personagem, a atriz conseguiu agradar a Academia com um dos melhores trabalhos femininos da história.


domingo, 4 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #94ª EDIÇÃO

Conforme o combinado, vamos a segunda Sessão Sábadão deste final de semana para quitar a ausência do último domingo. Dessa forma chegamos a nonagésima quarta edição do nosso quadro assim como deveria ser. O filme a ser analisado é o drama familiar "Extraordinário" que foi lançado no finalzinho de 2017. Então prepara seu capacete de astronauta e sua coragem de enfrentar o mundo e vamos nessa...


Extraordinário - 2017

Elenco: Jacob Tremblay, Julia Roberts, Izabela Vidovic, Owen Wilson, Noah Jupe, Bryce Gheisar, Mandy Patinkin, Danielle Rose Russell, Millie Davis, Daveed Diggs, Nadji Jeter, Elle McKinnon e Sônia Braga.


SOBRE O FILME:
Dirigido pelo cineasta americano Stephen Chbosky (o mesmo que dirigiu "As Vantagens de Ser Invisível" de 2012), "Extraordinário" acompanha a história de August "Auggie" Pullman, um garotinho que nasceu com uma deformidade facial e teve que passar por 27 cirurgias o deixando com o rosto marcado e incomum. Ao completar 10 anos, seus pais decidem que é a hora de estudar em um colégio regular, como qualquer outra criança, e encarar as dificuldades que o esperam no mundo lá fora.
O longa é baseado no livro de mesmo nome escrito por R.J. Palacio e lançado em 2012.

PRÓS: Já de cara, vale iniciar os pontos positivos desse longa pelo seus competentes quesitos técnicos. A produção contém uma bela fotografia, uma edição bem montada, uma trilha sonora imersiva e transparente, fora o excelente trabalho de maquiagem que se torna determinante na composição do personagem Auggie e não se torna um empecilho para a interpretação.(0,5)
Por falar em interpretação, todos aqui estão muito bem e merecem ser ressaltados. Owen Wilson faz um bom trabalho aqui, mesmo entregando uma interpretação que não foge de nada que ele já não tenha feito anteriormente (me lembrou muito sua performance em "Marley & Eu" de 2008), gostei bastante das atuações dos atores mirins Noah Jupe, Millie Davis e Bryce Gheisar e da fraternidade genuína que Mandy Patinkin consegue transpassar apenas com o olhar. Mas o destaque deste quesito vai para Jacob Tremblay (que brilha ao transpassar toda a essência e as camadas de um personagem extremamente complexo), Izabela Vidovic (que tem uma das subtramas mais interessantes do longa e consegue segurar a onda com muita destreza) e Julia Roberts (que entrega muita bondade, verdade e maternidade em sua atuação).(1,5)
Sim, "Extraordinário" contém diálogos repletos de frases de efeito, falácias prontas e conversações sentimentalistas e um pouco expositivas. Mas a maneira que o roteiro os inserem na história acaba os tornando fluidos e na maioria das vezes, atinge o seu objetivo passando a mensagem desejada. Como se trata de um feito difícil de se conquistar, ponto para o filme.(0,5)
Uma das frases do longa diziam: "Auggie, nem tudo no mundo é sobre você!" e é justamente isso que o filme faz, e faz bem! O roteiro explora as subtramas dos personagens que rodeiam o protagonista de forma competente e satisfatória. Desta maneira a história ganha conteúdo, pois é possível que o espectador veja, reflita e entenda os pontos de vista de seus amigos, parentes e até dos seus inimigos, mesmo que não concorde com eles.(1,5)


sábado, 3 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #93ª EDIÇÃO

Já que Janeiro foi um mês tão corrido a ponto do blog falhar com os seus compromissos e ter deixado de postar a nonagésima terceira edição da Sessão Sábadão no último domingo, fevereiro será o mês para recompensar essas falhas. Sendo assim, além de uma crítica , postaremos duas Sessões Sábadões (???) neste fim de semana. Uma crítica hoje e outra amanhã. Então sem mais delongas, vamos logo ao que interessa quitando a dívida que o "Eu e o Cinema" tem com vocês, caros cinéfilos internautas...

Thor: Ragnarok - 2017

Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddlestom, Cate Blanchett, Mark Ruffalo, Tessa Thompson, Jeff Goldblum, Taika Waititi, Karl Urban, Anthony Hopkins e Idris Elba.


SOBRE O FILME:
Terceiro filme da franquia sobre o deus do trovão, "Thor: Ragnarok" acompanha o personagem título na batalha para salvar Asgard, sua terra natal, das garras de uma deusa maligna e poderosa chamada Hela que planeja conquistar o universo. Para isso, ele precisa recrutar ajuda de antigos e novos aliados para ganhar forças na luta contra a extinção do seu povo.
O longa foi dirigido pelo neozelandês Taika Waititi, que também atuou dando voz a um dos personagens. Seus trabalhos de maior destaque foram as comédias "What We Do in the Shadows" de 2014 e "Hunt for the Wilderpeople" de 2016.

PRÓS: Hoje em dia é impossível se fazer um filme de super herói sem que se tenha ótimos efeitos visuais. Quanto melhor o recurso, mais a filme tem a ganhar. E este é um dos principais pontos positivos de "Thor: Ragnarok". Muito bem desenvolvidos e minuciosamente elaborados, a computação gráfica funciona de tal maneira que se torna responsável por 80% da condução da história. Sem ela, essa obra não existiria.
Vale ressaltar outros recursos técnicos que se destacam aqui, como por exemplo o belo trabalho de figurino, fotografia, edição e uma trilha sonora que injeta vivacidade e personalidade a trama.(1)
Um fator que faz diversos pontos nesta obra é o seu roteiro. Inspirado, o enredo consegue acertar em diversos pontos. O seu acerto primordial é o tom que ele adota para contar a história. Não se trata de um filme de super heróis com piadinhas incessantes, mas sim de uma comédia genuína que tem como protagonista um super herói. Mesmo que arriscado, o elemento cômico funciona muito bem pois consegue trabalhar humor físico, sarcástico e até o auto deboche, sem ferir o universo que ele está situado. Desta maneira, a película consegue transitar entre os gêneros com muita naturalidade.(1,5)
Outro acerto do roteiro é a capacidade de trabalhar a maioria de seus personagens de maneira satisfatória. Mesmo sendo muitos, a história consegue transpassar a essência de quase todos os seus personagens e consegue fugir da unidimensionalidade, ou seja, o espectador consegue entender melhor as suas motivações pois a trama consegue explora-los decentemente.(1)
No elenco, todos divertem e parecem se divertir. Os destaques vão para Chris Hemsworth que interpreta um Thor mais onipotente do que das outras vezes e ao mesmo tempo ingênuo e desajeitado, Tom Hiddlestom e seu incorrigível Loki, Mark Ruffalo que me fez querer ver mais dr. Banner e menos Hulk, Tessa Thompson que devido ao seu carisma e personalidade me fez pensar que um filme sobre a guerreira Valquíria não seria uma má ideia, Taika Waititi que com um excelente trabalho de voz deu vida a um dos personagens mais bacanas do filme, e por fim Cate Blanchett que com seu talento e presença conseguiu entregar um dos melhores vilões do universo Marvel desde "Os Vingadores" de 2012.(1)
"Thor: Ragnarok" também se sai muito bem nas sequencias de ação e nas cenas de batalha. Uma delas por sinal, possivelmente entrou para o hall de lutas memoráveis deste gênero cinematográfico.(0,5)


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

COLETÂNEA: PHILLIP SEYMOUR HOFFMAN

O primeiro mês do ano de 2018 já acabou e blog passou por um dos períodos menos produtivos desde que foi reativado. Para retomarmos nossas atividades á todo vapor vamos listar os sete filmes mais importantes da excelente filmografia do saudoso (e ultra talentoso) Phillip Seymour Hoffman. 
Já que queremos começar o ano bem, vamos fazer da melhor maneira possível!