domingo, 26 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #117ª EDIÇÃO

E la vamos nós de novo para mais um domingo de "Sessão Sábadão" invadindo seu finalzinho de tarde! Nesta edição a análise ficou por conta do terceiro longa da franquia "De Volta ao Jogo" que decidiu esquecer seu título adaptado e resolveu assumir seu nome original: "John Wick 3: Parabellum". Então sem mais delongas, vamos ver quais foram as impressões deste blogger que vos fala...

John Wick 3: Parabellum - 2019

Elenco: Keanu Reeves, Ian McShane, Halle Berry, Asia Kate Dillon, Mark Dacascos, Anjelica Huston, Lawrence Fishburne, Lance Reddick, Jason Mantzoukas e Jerome Flynn.


SOBRE O FILME:
Após ser "excommunicado" da seita secreta de assassinos, John Wick se torna um alvo valioso e o mais procurado pelos incessantes e perigosos matadores de Nova York.
Terceiro longa da franquia, "John Wick 3: Parabellum" é dirigido por Chad Stahelski que também esteve a frente das duas obras anteriores.

PRÓS: No quesito ação, provavelmente temos o melhor "John Wick" da saga. Com cenas empolgantes, as sequências de tiroteios, lutas e perseguições são extremamente engajantes, bem conduzidas, violentamente gráficas, perfeitamente coreografadas e saborosamente inventivas. Sem dúvidas, esse continua sendo o quesito de mais destaque desta franquia.(2)
Claro que tudo isso se eleva devido aos ótimos quesitos técnicos. O bom trabalho de edição e montagem se une com sua bela fotografia e grandiosa cinematografia, tendo nos efeitos práticos e gráficos a cereja do bolo. Tudo funciona aqui!(0,5)
Com exceção da medíocre performance de Asia Kate Dillon, todo o elenco funciona. Keanu Reeves continua funcional dando vida ao protagonista mas o meu destaque interpretativo vai para três novos nomes inseridos na trama: Halle Berry, Anjelica Houston e Mark Dacascos. Enquanto a primeira entrega uma atuação vigorosa e cheio de presença, a segunda marca com uma interpretação cheia de nuances que passeia entre o autoritário e impiedoso, porém justo e debochado. Já Dacascos brilha nas cenas de luta e tem um timing cômico quase involuntário, porém certeiro... o meu preferido!(1)
Por falar em timing cômico, vale ressaltar o humor situacional que existe em "John Wick 3". Tratado com muito cuidado, este fator é inserido de tal forma na trama que acaba não comprometendo a seriedade dos seus acontecimentos, não se torna repetitivo e tão pouco forçado. Desta maneira, sempre que presente, o humor é conduzido com muita naturalidade e funciona na maioria das vezes.(0,5)
Se o roteiro tem problemas (falaremos mais disso depois), sua estrutura narrativa vai bem! Frenético, envolvente e pouco expositivo, a trama consegue caminhar com suas próprias pernas entregando tiroteio e porradaria do início ao fim.(0,5)

domingo, 19 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #116ª EDIÇÃO

E estamos apostos para mais uma Sessão Sábadão! Hoje chegamos a edição de número cento e dezesseis e falaremos de um longa que passou despercebido nos cinemas brasileiros a pouco tempo: o drama biográfico "O Gênio e o Louco". Com um elenco protagonizado por Mel Gibson e Sean Penn, o filme foi assistido e receberá sua devida análise no post de hoje. Então prepare seus dicionários, seus óculos e sua longa barba grisalha e venha conferir mais uma Sessão Sábadão...


O Gênio e o Louco - 2019

Elenco: Mel Gibson, Sean Penn, Natalie Dorman, Eddie Marsan, Jennifer Ehle, Stephan Dillane, Ioan Gruffud, Steve Coogan e Jeremy Irvine.


SOBRE O FILME:
Primeiro filme dirigido por Farhad Safinia, "O Gênio e o Louco" se passa em meados do século 19 e acompanha a vida de James Murray, um professor que se torna encarregado de editar o mais importante dicionário da língua inglesa. Neste árduo processo, ele acaba recebendo auxílio de um homem louco condenado ao exílio da sociedade.
Baseado em fatos reais, o roteiro se passa nos bastidores do primeiro fascículo do Dicionário de Inglês de Oxford da história.

PRÓS: Engana-se quem pensa que o roteiro de "O Gênio e o Louco" circula exclusivamente ao redor da sua premissa técnica e pouco convidativa, porque não dizer interessante. A história vai mais além do que isso. Repleto de subtramas instigantes e bem conduzidas, o longa se torna muito mais amplo e consegue passear sobre variados temas como a raiva, o medo do fracasso, o perdão, a queda, a redenção e a superação.(1,5)
Outro acerto do roteiro, são os artifícios que ele usa para deixar a sua trama menos técnica e burocrática quanto a sua sinopse propõe. Quase tudo que envolve o arco do personagem do Sean Penn elucida bem esse fator e injeta pulso a história deixando ela bem menos arrastada do que ela poderia ser.(1)
Os quesitos técnicos são muito bons! Vale ressaltar a belíssima fotografia, o bom trabalho de figurino e maquiagem que reportam o século retrasado com muita eficiência, o envolvente jogo de câmeras e a trilha sonora pontual e eficaz. Tudo na medida!(0,5)
O mesmo pode-se dizer dos diálogos. Mesmo não tendo conversações marcantes ou poderosas, esse fator é muito bem elaborado e dificilmente cai em exposições baratas. Claro que em sua maioria, as conversas são rebuscadas e recebem grande carga técnica, mesmo assim são conduzidas de forma natural e compreensível.(0,5)
A obra também brilha pelo seu elenco inspirado! Todos estão muito bem (alguns menos bem aproveitados do que outros como no caso de Steve Coogan) mas alguns merecem destaques individuais. Começando pela forte interpretação de Sean Penn que entrega muito esforço físico e uma dramaticidade voraz. Talentosíssimo, ele entrega sentimentos como paranoia, loucura, medo, arrependimento e bondade com muita propriedade. Mel Gibson é carisma puro! Mesmo em uma atuação comedida, seus olhos passam toda a verdade de seu personagem. Vale destacar também as atrizes Natalie Dorman e Jennifer Ehle. Enquanto a primeira consegue dar a coerência precisa ao arco sentimental complicado de sua personagem, a segunda tem uma performance coadjuvante que complementa a personalidade de um dos protagonistas.(1)

quinta-feira, 16 de maio de 2019

FILMES QUE NINGUÉM FEZ E QUE EU FARIA!!! - JONESTOWN

Está na hora de brincar de produtor de Hollywood e imaginar filmes que existem na minha cabeça, mas não na vida real. Dessa vez, o meu longa seria baseado em uma das histórias de fanatismo religioso mais horrendas da humanidade: o massacre em Jonestown. Fato ocorrido em meados da década de 70, Jonestown foi o nome dado a uma comunidade religiosa que ficava em uma área afastada da Guiana e era liderada pelo reverendo Jim Jones. Carismático, persuasivo e dotado de uma noção socialista utópica, Jones ergueu seu pequeno império a base de distorções ideológicas, autoritarismo, abuso de poder e maus tratos. Mesmo assim, sua influência sobre os seus liderados era tamanha que resultou em um suicídio coletivo que vitimou mais de 900 pessoas, entre elas, crianças.
E se essa história macabra saísse dos livros e dos jornais policiais e se tornasse uma produção cinebiografica hollywoodiana, como ela poderia ser? É aí que o blog "Eu e o Cinema" entra...



domingo, 12 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #115ª EDIÇÃO

Antes de mais nada, um feliz Dia das Mães para você que está lendo esse post agora e já é mamãe! Como diria aquela frase clichê porém verdadeira: o dia das mães são todos os dias! Dito isso, vamos a centésima décima quinta edição da nossa Sessão Sábadão. "Cemitério Maldito", terror recém lançado nos cinemas é o escolhido de hoje... Vamos á ele? Então bora lá...


Cemitério Maldito - 2019

Elenco: Jason Clarke, Amy Seimetz, John Lithgow, Jeté Laurence, Obssa Ahmed, Sonia Maria Chirila, Hugo Lavoie, Lucas Lavoie e Alyssa Broke.


SOBRE O FILME:
Dirigido pela dupla Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, a história acompanha uma família que decide se mudar da cidade de Boston, indo viver em uma casa afastada na floresta. Ali, descobrem que são vizinhos de um solitário e misterioso cemitério de animais. Com o passar do tempo, percebem que aquele lugar vai bem mais além do que um simplório mausoléu.
Este trata-se da segunda adaptação cinematográfica baseada no livro "Cemitério Maldito" escrito por Stephen King e lançado em 1983. O primeiro longa foi lançado em 1989 e fez considerável sucesso na época.
Vale dizer que este blogger que vos fala não é um assíduo amante da leitura (falha minha, eu sei), como consequência disso eu nunca li o aclamado livro, sendo assim avaliarei a produção apenas como um filme sem levar em consideração a obra literária que o originou, beleza? Então beleza...

PRÓS:
"Cemitério Maldito" inicialmente se destaca pelos seus bons quesitos técnicos. A edição eficiente, o ótimo trabalho de maquiagem, a fotografia elaborada e a evocante trilha sonora somam ao resultado final da obra. Vale ressaltar alguns takes que são muito bem realizados e impressionam.(1)
A atmosfera construída pelo longa também é um ponto positivo. Tensa e assustadora, o elemento horror é muito eficiente mesmo tendo "jump-scares" baratosclaramente telegrafados.(0,5)
Outro quesito que sustenta a produção é o seu talentoso elenco. Todos estão muito bem e entregam interpretações fortes e muito precisas. Destaco a atriz mirim Jeté Laurence, que mesmo tendo uma atuação afetada consegue atingir o objetivo transpassando os sentimentos corretos ao espectador e principalmente Jason Clarke, que consegue uma atuação muito eficiente deixando crível alguns sentimentos incoerentes do seu personagem.(1,5)
A trama é crescente, sendo assim, seu terceiro ato é definitivamente o melhor da obra tendo um final pontual e surpreendente que na minha opinião, eleva o status do filme.(2)

quarta-feira, 8 de maio de 2019

COLETÂNEA: FRANCES MCDORMAND

Na coletânea desse mês vamos selecionar os sete melhores trabalhos daquela que já faturou duas estatuetas douradas e se tornou uma das principais atrizes da atualidade: Frances McDormand. Natural de Chicago, casada com o Joel Coen e principal musa dos filmes dos irmãos Coen, Frances tem uma carreira recheada de obras importantes e muito versáteis. Dito isso, vamos ao que interessa...


domingo, 5 de maio de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #114ª EDIÇÃO

Enfim chegou a hora de falar daquele que no exato momento da publicação deste post, se tornou a segunda maior bilheteria da história dos cinemas ultrapassando até mesmo "Titanic". Caso você seja de Saturno e não saiba de que filme eu estou falando, é claro que falo de "Vingadores: Ultimato", o longa mais importante do universo cinematográfico da Marvel. Então ajeita sua manopla do infinito, seu escudo e seu machado asgardiano, segura seus spoilers e vamo que vamo pra este momento tão esperado...


Vingadores: Ultimato - 2019

Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Josh Brolin, Scarlett Johansson, Jeremy Reener, Bradley Cooper, Brie Larson, Gwneth Paltrow, Paul Rudd, Karen Gillian, Tilda Swinton, Don Cheadle, Danai Gurira, Rene Russo e grande elenco...


SOBRE O FILME:
Após 11 anos e 21 filmes, este trata-se do longa que encerra a primeira fase do Universo Cinematográfico da Marvel. Dessa vez, a história acompanha os heróis sobreviventes da catástrofe que dizimou metade do planeta ocorrida em "Guerra Infinita" e buscam uma forma de reverter o ocorrido e destruir Thanos de uma vez por todas. O longa recebe direção dos irmãos Anthony e Joe Russo que se tornaram um dos nomes mais importantes dessa franquia já estiveram a frente de obras como "Soldado Invernal" de 2014, "Guerra Civil" de 2016 e o próprio "Guerra Infinita" de 2018.

PRÓS:
"Vingadores: Ultimato" tem tantos pontos positivos que fica até difícil saber por onde começar. Sendo assim, vamos pelo quesito que me chamou atenção logo de cara: os diálogos. É bem verdade que eles se tornam bem genéricos e expositivos conforme a história se desenvolve, mas em seu melhor momento as conversações são de tirar o fôlego. Carregados de tensão e de um pessimismo intrínseco, o debate entre os personagens são executados de maneira pontual e engradecem a trama.(0,5)
O mesmo pode se dizer da atuação do elenco. É claro que se é bem mais fácil se sair bem quando você interpreta um personagem por mais de uma década, mas neste caso, a maioria destes personagens recebem novos arcos e camadas que não tinha sido desenvolvidas até ali. Para que esse recurso funcione, é necessário que o intérprete conheça muito bem o seu papel e todos eles conhecem.(0,5)
Nos quesitos técnicos, não há nada para se criticar. Muito pelo contrário, eles estão mais relevantes do que de costume. A fluidez da edição, a fotografia irretocável, a trilha sonora poderosa e atmosférica, a cinematografia grandiosa, o ótimo trabalho de maquiagem e figurino e os efeitos visuais que beiram a perfeição alavancam a história e se tornam um recurso que além de sustentar a obra ajuda a contá-la.(1,5)
Imprevisível, corajoso e muito bem realizado, a trama constrói uma estrutura muito sólida e seu enredo entrega um desenvolvimento muito fluído sem esbarrar na complexidade da história deixando as longas três horas de duração quase que imperceptíveis.(1,5)
Assim como todo filme que encerra uma franquia, ele precisa ter momentos grandiosos para brindar o seu espectador. A última meia-hora de "Vingadores: Ultimato" é repleto de momentos como estes. Destaque para a batalha final que é de arrepiar até o menos fanático pela franquia!(2)
Por fim, vale destacar o humor do longa que é executado de maneira bastante pontual. Mesmo que atrapalhe a tensão pré estabelecida pelo roteiro uma vez ou outra, ele tem equilíbrio e piadas que funcionam em sua maioria.(1)

quarta-feira, 1 de maio de 2019

RANKING: MELHORES FILMES DA MARVEL

"Vingadores: Ultimato" estreou a quase duas semanas e vem quebrando recordes e mais recordes de bilheteria se tornando o maior evento cinematográfico dos últimos tempos. Como não podemos ficar de fora dessa, nesse domingão a edição da Sessão Sábadão será destinada a este filme que encerra a primeira fase do bem sucedido universo Marvel nos cinemas. Para já esquentarmos os motores, vou ranquear os dez melhores longas entre os vinte e um que já foram lançados desde 2008 (lembrando que "Vingadores: Ultimato" estará de fora dessa lista pois focarei apenas nas obras anteriores). 
Dito isso, vamos aos critérios do ranking:
- Só foram levados em consideração os filmes que formaram o universo cinematográfico da Marvel. Sendo assim, longas como "Deadpool" de 2016, "Logan" de 2017 e "Homem-Aranha: no Aranhaverso" de 2018 não foram considerados.
Só ranqueei filmes que assisti, pois não vi todos os longas do Universo Marvel e ela é embasada na minha humilde e simplória opinião.

Agora sim, vamos ao que interessa...

10º)  Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017)


Homem-Aranha: Tom Holland dá vida ao melhor
Depois de ter causado frisson na sua primeira aparição em "Guerra Cívil", as expectativas para um filme solo do herói aracnídeo logo tomou conta de todos. No lançamento de "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", estas mesmas expectativas foram devidamente correspondidas. Divertido, empolgante e engraçado, a obra nos presenteia com a atuação de Tom Holland, o melhor Homem-Aranha da sétima arte.