domingo, 17 de março de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #107ª EDIÇÃO

Estamos preparados para mais uma edição da Sessão Sábadão em mais um começo de noite dominical, e dessa vez vamos de "Melhor Animação" do Oscar desse ano: o diferente "Homem-Aranha: No Aranhaverso" de 2018. Sem mais delongas, vamos a análise de hoje...

Homem-Aranha: No Aranhaverso - 2018

Elenco: Shameik Moore, Jake Johnson, Hailee Steinfeld, Liev Schreiber, Mahershala Ali, Brian Tyree Henry, Lily Tomlin, Nicolas Cage, Kimiko Glenn, John Mulaney, Zoë Kravitz, Chris Pine, Lake Bell e Stan Lee.


SOBRE O FILME:
Situado no bairro nova-iorquino do Brooklyn, a história acompanha a vida de Miles Morales, um jovem que acaba adquirindo poderes após ser picado por uma aranha radioativa. Neste meio tempo, uma experiência maligna abre um portal para outras dimensões que acaba trazendo diversos homens-aranhas. Juntos, eles precisam voltar para seus respectivos mundos e destruir essa máquina que pode fazer estragos maiores.
A animação é dirigida por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman e levou a estatueta de "Melhor Animação" no Oscar deste ano.

PRÓS: Vamos começar falando da computação gráfica deste filme. Original, colorido e acima de tudo, inovador, a maneira imagética que a obra é conduzida é de forma muito bem realizada e impressiona nos detalhes.(2)
Outro quesito positivo do longa é o perfeito trabalho de voz do elenco. Contando com grandes nomes como Jake Johnson, Mahershala Ali, Hailee Steinfeld, Liev Schreiber e Nicolas Cage, todos estão muito precisos e injetam muita personalidade.(1,5)
Isso nos remete aos personagens do filme que são dotados de extremo carisma. Funcionais e engajantes, a obra ganha muito quando eles estão juntos e acompanhá-los se torna uma experiência bastante divertida e até emocionante em determinados momentos.(2)
O roteiro de "Homem Aranha: No Aranhaverso" também é outro ponto importante da obra. Bem elaborado, com boas subtramas e até reviravoltas, a história é arrojada e propõe novidades.(1,5)
Fora o bom roteiro, o enredo também brilha pois se desenvolve de maneira dinâmica, fluida e eficaz prendendo a atenção do espectador até o final.(1,5)
O quesito comédia do longa é mais um ponto positivo a ser salientado. O humor funciona pois é preciso, sarcástico, sagaz e passeia de forma natural entre a comédia física e situacional. Eu ri alto várias vezes!(1,5)
Outro pró vai para a trilha sonora que embasada nos gêneros de rap e hip-hop, é atmosférica e instigante.(1)