sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

RETROSPECTIVA 2016

2016 está chegando ao seu fim. Umas vezes caótico, outras vezes tranquilo, o ano vai se terminando e mais um ciclo está prestes a se encerrar. Sendo assim, o blog resolveu fazer o seu último post de 2016 no formato de retrospectiva do que de mais importante aconteceu na sétima arte dentro deste período. Você se lembra como foi esses últimos doze meses para o cinema? Não? Então relaxe e entre nessa máquina do tempo do "Eu e o Cinema".


MAIOR BILHETERIA

Nesse ano ninguém foi páreo para "Capitão América: Guerra Civil" no quesito bilheteria. No mundo todo foram mais de U$ 1.150 Bi arrecadados até hoje. Entre os cinco mais bem sucedidos estão três animações ("Procurando Dory", "Zootopia" e "Pets - A Vida Secreta dos Bichos") e um remake ("Mogli - O Menino Lobo").
No cenário nacional, "Os Dez Mandamentos - O Filme" (novela que virou filme) foi o longa tupiniquim com maior bilheteria nos cinemas em 2016. Foram mais de 116 milhões arrecadados e 11 milhões de pessoas assistiram (pelo menos na teoria). Colocando um comparativo com filmes estrangeiros, "Os Dez Mandamentos" fica em quarto lugar entre os mais assistidos neste ano nos cinemas brasileiros.
Outras produções notáveis e que carregavam muita espectativa como "Deadpool" e "Esquadrão Suicida" também se saíram muito bem ficando entre as dez maiores bilheterias
do ano.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

FILMES QUE EU AMO E "TODO MUNDO" ODEIA!!!

Há um bom tempo, postei uma matéria aqui no blog que nomeava os filmes que eu odiava e que "todo mundo" amava. Dessa vez resolvi entrar na onda contrária e buscar as películas que a maioria da população terrestre adoraria queimar nas brasas e eu simplesmente guardo no fundo do meu coração. Então sente-se na sua poltrona favorita e se prepare para ficar boquiaberto com os filmes que serão citados a seguir.
PS: Pode ficar tranquilo pois nenhum desses exemplos são atrocidades do quilate de "Cinquenta Tons de Cinza" não...


Trovão Tropical (2008)

Comédia dirigida e estrelada por Ben Stiller, "Trovão Tropical" teve boa repercussão entre os críticos especializados e chegou a concorrer o Oscar na categoria de "Melhor Ator Coadjuvante" pela hilária performance de Robert Downey Jr. Porém, não se pode dizer o mesmo da crítica popular.
Pra quem conhece e acompanha esse blog há bastante tempo, sabe que este longa lidera o meu ranking das 10 melhores comédias feitas na década passada (clique aqui para o ranking). Mesmo assim, consigo contar nos dedos o número de pessoas que conheci e que tem o mesmo apreço por essa obra cinematográfica. Talvez por alguns excessos ou pelo tema que satiriza o cinema dentro do cinema, "Tropic Thunder" (no original) não conseguiu cativar o grande público que procurava apenas uma diversão despretensiosa e acabou se tornando uma das comédias mais odiadas que já tive notícia.


domingo, 25 de dezembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #32ª EDIÇÃO

Esse não é só a "Sessão Sábadão" de Natal como também é a última crítica do ano, já que 2016 termina no próximo Sábado. Apesar da data especial, essa edição não vai trazer nenhum filme de temática natalina, mas sim o tenso suspense "Águas Rasas".
Longa apresentado, vamos á sua análise...


Águas Rasas - 2016

Elenco: Blake Lively, Oscar Jaenada, Sedona Legge e Brett Cullen

Nota (0/10): 7,5
Dirigido pelo cineasta espanhol Jaume Collet-Serra, que tem filmes corretos como "A Casa de Cera", "A Órfã" e "Sem Escalas" no seu currículo, "Águas Rasas" conta a história de uma estudante de medicina que decide surfar na mesma praia que sua mãe falecida adorava praticar o esporte, mas acaba sendo encurralada por um perigoso e feroz tubarão, aonde se vê tendo que lutar pela sua vida.

PRÓS: Uma coisa que podemos falar dessa película logo de cara é que se trata de uma obra graficamente linda! Com belíssimos planos abertos e uma fotografia impecável, "Águas Rasas" é visualmente belo e esse fator se torna importante para estabelecer a atmosfera do filme o que acaba se tornando em um outro ponto positivo. Mesmo sendo um recurso comum para filmes que demoram em mostrar a manifestação do seu vilão, o que não é o caso aqui, a produção consegue criar uma atmosfera de tensão e medo muito competente que convence o qual perigoso é o tubarão.
No quesito atuação, Blake Lively tem o perfil exato para compor sua personagem. Ela acerta o tom em praticamente todos os sentimentos. A alegria de ter encontrado a praia que ela tanto queria conhecer, a empolgação da novidade, a timidez charmosa, a tristeza pela morte da mãe, o medo desesperado do predador que quer te devorar, a raiva, as dores, o vigor físico, tudo isso é muito bem trabalhado na interpretação da atriz, o que é muito importante, afinal ela conduz o longa sozinha em cena por 80% do tempo.
Por falar em tempo, é válido dizer que a duração do filme é ideal. Ele se limita em passar a mensagem desejada sem entrar na pura e já conhecida encheção de linguiça gratuita.

sábado, 24 de dezembro de 2016

FILMES NATALINOS

Estamos na véspera de Natal, a festa mais importante do ano e que é celebrada pelos quatro cantos do mundo! Como o blog também foi afetado por esse clima natalino, resolvemos listar alguns filmes que tem essa temática e que são de extrema qualidade, afinal o que mais tem por aí são péssimos filmes com essa premissa. 
Esse post serve como indicação caso não tenha assistido algumas destas películas. É como se fosse um presente do blog "Eu e o Cinema" para você, caro amigo internauta! S2


Um Homem de Família (2000)


Dirigido por Brett Ratner e estrelado por Nicolas Cage e Téa Leoni, "Um Homem de Família" conta a história de um investidor solteiro e bem sucedido de Wall Street que em uma noite de Natal acaba vivendo uma experiência sobrenatural que o leva a conhecer a sua vida caso tivesse optado em ficar na cidade em que nasceu, vivendo com sua namorada ao invés de embarcar para Nova York. Engraçado e emocionante, esse longa é uma ótima pedida para se ver em uma noite natalina, pois ele é capaz de revigorar os laços familiares e amorosos de quem o assiste.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

EU E A MINHA OPINIÃO - VIN DIESEL E O ASSÉDIO

Ontem a jornalista Carol Moreira postou uma entrevista com Vin Diesel no seu canal do Youtube que fala sobre cinema e séries. O ator veio até o Brasil para divulgar seu mais novo filme na Comic Con "Triplo X 3: Reativado" que deve estrear nos cinemas no ano que vem. No começo do vídeo, a youtuber já alerta sobre o assédio do astro hollywoodiano, que atrapalhou a entrevista por três vezes alegando que estava apaixonado por Carol.
A repercussão desse episódio acabou dividindo opiniões. Enquanto uns apoiaram a jornalista, outros relativizaram o assédio dizendo que não tinham visto nada demais.
Pra externalizar minha opinião, quero iniciá-la embasando em um fato. Se analisarmos o conceito da palavra assédio, vamos encontrar a seguinte definição:

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

RANKING: AS 10 MELHORES INTERPRETAÇÕES INFANTIS DE TODOS OS TEMPOS

Há quem diga que criança não trabalha, que criança dá trabalho e eu concordo plenamente com isso. Mas quando eles resolvem atuar é aí que o trabalho se torna algo especial. É embasado nisso que se forma o último ranking do blog "Eu e o Cinema" nesse ano de 2016: As 10 melhores atuações infantis de todos os tempos.
Antes de começarmos, vamos citar os importantíssimos critérios para a formação desta lista:
- Para definir as 10 melhores atuações infantis, primeiro se define o que é infantil. Neste caso levei em consideração apenas trabalhos feitos por atores de até 14 anos de idade.
- Citei apenas uma atuação por ator e por filme. Dessa maneira o ranking se torna mais variado e interessante.
- O quesito atuação foi o ponto mais determinante para ranquear os nomes. Mas a idade que cada ator e atriz tinham quando fizeram seus filmes, também foi levado em conta.
- E o último critério e não menos importante, o ranking é embasado na minha torpe opinião.
Critérios citados, vamos ao que interessa...


10º) Shirley Temple como Sara Crewe (A Pequena Princesa - 1939)


Para começar bem o nosso ranking, na décima posição temos nada mais, nada menos que Shirley Temple, uma das maiores estrelas infantis de todos os tempos. Em 1939 ela já era um nome importante em Hollywood e foi neste mesmo ano que lançou seu melhor trabalho dando vida a Sara Crew, uma pequena aristocrata que acaba indo morar em um colégio interno depois que seu pai militar parte para a guerra.
Há quem diga que a interpretação de Shirley é um tanto quanto afetada, muito teatral e demasiadamente lúdica e eu até concordo com tais afirmações. Mas se considerarmos que este filme foi lançado no final dos anos 30, muito antes do cinema explorar genuinamente todos os seus recursos e vertentes, é possível encontrar muita doçura, carisma e graciosidade na atuação da pequena atriz que tinha apenas 11 anos na época do lançamento do longa.



domingo, 18 de dezembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #31ª EDIÇÃO

Mais um domingo, mais uma Sessão Sábadão! Nessa trigésima primeira edição vamos com a comédia "Um Espião e Meio", que foi lançado nesse ano de 2016 e conta com Dwayne Johnson e Kevin Hart nos papéis principais. Filme apresentado, vamos á análise...

Um Espião e Meio - 2016

Elenco: Dwayne Johnson, Kevin Hart, Amy Ryan, Jason Bateman, Danielle Nicolet e Aaron Paul

Nota (0/10): 4,5
Dirigido por Rawson Marshall Thurber (o mesmo de "Com a Bola Toda" de 2004 e "Família do Bagulho" de 2013), "Um Espião e Meio" conta a história de um frustrado contador que é recrutado, sem seu consentimento, á uma missão secreta por um antigo conhecido do colégio que se tornou um super agente da CIA.

PRÓS: O principal ponto positivo do filme, é sem duvida nenhuma, a boa química da dupla de protagonistas. Isso se deve mais a interpretação de Dwayne Johnson do que de Kevin Hart. O grandalhão está bem a vontade no seu papel e parece se divertir bastante enquanto encena.
Outra coisa interessante que acontece com os personagens principais, é a inversão de personalidade que o enredo faz com eles. Não que Kevin Hart não dê uma interpretação cômica, entretanto trata-se do lado "mais centrado" da dupla, muitas vezes servindo de escada para que Johnson brilhe mais do que ele, sendo então o lado mais escrachado da dupla. Pra quem conhece os trabalhos anteriores de Hart, sabe que a situação oposta ocorre com mais frequência.
Vale ressaltar as vibrantes e bem conduzidas cenas de ação. Se em algumas dessas sequências o filme peca pelo excesso, pelo menos serve de combustível para elevar a história.
Nos créditos finais do longa, contém algumas cenas e erros de gravações que são bem divertidas em sua maioria (destaque para a hilária última cena).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

EU E MINHA OPINIÃO - "CENA DA MANTEIGA"

Já há algum tempo eu estava pensando em estrear um novo quadro aqui no blog aonde poderia emitir minhas opiniões e pensamentos em relação a acontecimentos e fatos que envolvem o cinema e seus aspectos. Com um assunto antigo que acabou ganhando força recentemente, senti que a hora de publicar esse novo quadro seria agora. Tomara que gostem e deixe seu feedback através dos likes e comentários!

Bertolucci, Brando e Monica nos bastidores de "Último Tango em Paris"

domingo, 11 de dezembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #30ª EDIÇÃO

Hoje chegamos a trigésima edição da nossa Sessão Sábadão. Pra comemorar esse número redondo, vamos com um dos filmes mais esperados nesse ano de 2016: "Esquadrão Suicida"! Vamos a nossa crítica?


Esquadrão Suicida - 2016

Elenco: Will Smith, Margot Robbie, Viola Davis, Joel Kinnaman, Cara Delevingne, Jay Hernandez, Jai Courtney, Ike Barinholtz e Jared Leto

Nota (0/10): 7,5
Dirigido pelo cineasta David Ayer (o mesmo de "Corações de Ferro"), o filme é baseado nos quadrinhos da DC Comics que contam sobre um conjunto de vilões que foram capturados e presos, porém são recrutados pelo governo para derrotarem uma entidade maligna e poderosa, formando assim, o Esquadrão Suicida.

PRÓS: Para começar citando os melhores tópicos desse longa, é válido elogiar a interessante trama central. A ideia que consiste no governo tendo que buscar os piores vilões para formarem um esquadrão a favor da lei é muito arrojada e funciona até certo ponto.
O primeiro ato do filme é muito bom e consegue envolver o espectador em sua trama. A forma que ele começa é tão energético e poderoso, que deixa quem o assiste completamente investido e curioso pelos acontecimentos posteriores. Essa energia muito se dá pela sua ótima trilha sonora. Rolling Stones, White Stripes, Eminem, Queen, entre outros, conseguem elevar a atmosfera do filme.
No quesito atuação, destaco quatro nomes: Will Smith como Pistoleiro (dosa perfeitamente o bom e o mau humor do seu personagem, conseguindo passear por todos estes sentimentos de forma correta), Margot Robbie como Arlequina (extremamente carismática, soube inserir a insanidade e a sensualidade necessária pra formar sua personagem), Viola Davis como Amanda Waller (consegue passar crueldade e intensidade apenas no olhar, dando um show de interpretação), e por incrível por pareça, Ike Barinholtz como o soldado Griggs (mesmo em um papel pequeno, o ator esbanjou carisma e sarcasmo, que me fez falta quando ele simplesmente sumiu do filme).
Outra coisa boa da produção, são seus ótimos efeitos especiais. A maneira como a arqueóloga June se transforma na bruxa Magia, é um exemplo de qualidade dessa ferramenta.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

FILMES DE DESENHOS ANTIGOS

Nos últimos dias foi divulgado na internet o teaser do filme do personagem animado Pica Pau, que tem seu lançamento previsto pra Outubro de 2017.
O personagem criado em 1940, não é o único desenho antigo a receber uma versão cinematográfica de Hollywood e foi justamente pensando nisso, resolvi listar alguns exemplos bons e ruins de filmes que tenham a temática parecida com a do Pica Pau.
Vale ressaltar que considerei apenas produções live action, ou seja, longas que tenham transformado o personagem animado em um personagem humano ou graficamente digitalizado, sendo assim, filmes como "Space Jam" de 1996 e "Os Simpsons" de 2007 não foram considerados. Outra questão é que mencionarei apenas desenhos antigos. Como nasci em 1987, vou levar em conta apenas animações criadas na década de 70 pra trás. Então esqueça "Dennis, O Pimentinha" de 1993 e "As Tartarugas Ninja" de 1990 e derivados, afinal estes personagens fizeram parte da minha infância e eu não me acho tão velho assim... Vamos lá?!


FILMES BONS

Os Flintstones - O Filme (1994)

Baseado na animação dos anos 60, dizer que o "Os Flintstones - O Filme" é um longa muito bem feito e arrebatou as críticas do público e dos críticos seria uma baita mentira. Afinal, o filme não teve boas avaliações e chegou a concorrer a Framboesa de Ouro em algumas categorias. Mas se levarmos para o lado lúdico da coisa e olharmos essa produção de forma um pouco mais desarmada, conseguimos levantar algumas coisas boas.
O ponto de partida seria a caracterização dos personagens principais. Fred (interpretado por John Goodman), Barney (interpretado por Rick Moranis), Wilma (interpretado por Elizabeth Perkins), Beth (interpretado por Rosie O'Donnell), Pedrita, BamBam e até o Dino, são bem representados fisicamente. Outro valor positivo é o roteiro, que é um pouco avançado para o seu público alvo e repleto de imperfeições, consegue divertir o espectador até um certo ponto. E por fim, vale comentar a significante bilheteria que o filme arrecadou na época. O sucesso foi tanto, que os produtores resolveram lançar uma sequencia em 2000 chamada "Os Flintstones em Viva a Rock Vegas", mas sem o elenco principal e com uma história consideravelmente mais fraca, esse filme não obteve o mesmo sucesso.

domingo, 4 de dezembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #29ª EDIÇÃO

Estamos em mais um domingo, o dia mundial do descanso, para trazer mais uma crítica mega abalizada na "Sessão Sábadão". Hoje vamos de concorrente a "Melhor Filme" no Oscar deste ano: "A Grande Aposta". 
Filme apresentado, então vamos ao que interessa...


A Grande Aposta - 2015

Elenco: Christian Bale, Ryan Gosling, Steve Carell, John Magaro, Finn Wittrock, Brad Pitt e Marisa Tomei

Nota (0/10): 7,5
Dirigido pelo cineasta Adam McKay (conhecido por dirigir comédias estreladas por Will Ferrell, como "O Âncora" e "Os Outros Caras" por exemplo), esse drama com uma pegada cômica conta a história de um grupo de corretores da bolsa que decidem investir pesado contra o sistema imobiliário americano, visando uma quebra capaz de instalar uma grave crise financeira no país e no mundo.

PRÓS: Se desse pra resumir "A Grande Aposta" em uma palavra, certamente seria divertido. E é o que ele realmente propõe ao espectador na maioria de seu tempo: diversão. Com uma dinâmica bem frenética e roteiro sagaz, McKay demonstra que tem controle da situação e até mostra uma certa inovação em alguns aspectos, como por exemplo nas participações especias que contém no seu elenco. Como estamos falando de um filme que conta sobre os bastidores de um sistema econômico rebuscado, ele usa uma artimanha para deixar mais claro para quem o assiste, quebrando a quarta parede e fornecendo explicações primárias das situações através de algumas personalidades americanas e personagens do filme, principalmente o que é interpretado por Ryan Gosling. Por falar em elenco, todos estão muito bem no longa exercendo suas funções com maestria. Nesse quesito destaco Christian Bale em uma interpretação metódica e sincera, Steve Carell usufruindo de uma naturalidade imensa, e Ryan Gosling esbanjando charme, carisma e cinismo.

sábado, 3 de dezembro de 2016

PAIS E FILHOS

Não... Este blog ainda não está falando sobre músicas. Sendo assim, esse post não se trata da belíssima canção da Legião Urbana que leva o mesmo nome do título, mas sim de atores e atrizes hollywoodianos que tem esse parentesco.
Há um bom tempo foi postado aqui uma matéria que trazia as celebridades que eram irmãos na vida real (clique para ver o post), e por incrível que pareça, trata-se do post mais visualizado do blog. Pensando nisso, resolvi fazer algo nesta linha e trazer pra você, caro amigo internauta, a lista dos pais e filhos do cinema.
E pra não chover no molhado, tentei montar uma lista com nomes não muito óbvios como: Jon Voight e Angelina Jolie ou Martin Sheen e Charlie Sheen, entre outros... Vamos lá então? Então bora:


Judy Garland e Liza Minelli

A atriz e cantora Judy Garland era uma das maiores estrelas hollywoodianas nos anos 40 e 50. Mundialmente conhecida pelos musicais "O Mágico de Óz" de 1939 e "Nasce Uma Estrela" de 1954, ela também brilhou no drama "O Julgamente de Nuremberg" de 1961, concorrendo pela segunda vez ao Oscar.
Casou-se com o cineasta Vincente Minnelli, que dirigiu musicais como "Um Americano em Paris" de 1951 e "Gigi" de 1958. Desse matrimônio nasceu Liza Minelli, que futuramente se tornaria uma importante atriz e cantora, assim como sua mãe. Estrelando filmes como "Cabaret" de 1972 (aonde ganhou a estatueta de "Melhor Atriz") e  "New York, New York" de 1977, Liza alcançou enorme sucesso e tornou-se uma das mais importantes atrizes da época. Pena que sua carreira foi perdendo força conforme o tempo, e hoje faz apenas pequenas pontas em filmes variados.


domingo, 27 de novembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #28ª EDIÇÃO

Vamos mudar uma tradicional canção infantil que diz: "Hoje é domingo... pé de cachimbo" para "Hoje é domingo... Sessão Sábadão"... Eu sei que não rimou e não ficou sonoro. Sendo assim, vamos fazer aquilo que sabemos fazer... ou pelo menos achamos que sabemos: Criticas de filmes!!! O escolhido da vez é a comédia familiar/romântica  "O Maior Amor do Mundo" lançado neste ano... Vamos lá?!

O Maior Amor do Mundo - 2016

Elenco: Jennifer Aniston, Kate Hudson, Jason Sudeikis, Julia Roberts, Aasif Mandiv, Timothy Olyphant, Britt Robertson, Jake Whitehall, Sarah Chalke, Margo Martindale e Héctor Elizondo

Nota (0/10): 3,5
Dirigido por Garry Marshal (o mesmo que dirigiu "Uma Linda Mulher" e "Idas e Vindas do Amor"), "O Maior Amor do Mundo" foi lançado neste ano e traz a história de alguns personagens que sofrem de algum problema familiar, e necessitam acertar as coisas antes do tão aguardado dia das Mães.

PRÓS: Como deu pra perceber com a nota dada acima, não será uma tarefa fácil trazer os pontos positivos dessa produção, mas se é assim que tem que ser, então vamos lá... Podemos começar dizendo que por se tratar de uma comédia, ela pouco aparece, mas quando aparece é devido ao timing cômico acentuado de Jennifer Aniston e Jason Sudeikis, que devido a experiência de ambos, sai quase que naturalmente. Ainda falando sobre o quesito cômico, um dos personagens do filme faz standup comedy, e na maioria das vezes que o filme vai pra esse núcleo, as piadas surtem efeito.
Uma outra coisa que se salva na produção, é a mensagem que ela quer passar. Mesmo que de forma tola e maçante, o filme tem uma moral a ser passada. Afinal, temos que amar nossas mães e viver em harmonia com elas sempre que possível, certo?!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

LET'S BURN IT!!! - JESSICA ALBA

Hora de acender nossa fogueira implacável e colocar mais uma celebridade dos cinemas pra assar. A escolhida da vez, é a sexy, gatíssima e pouco talentosa atriz Jessica Alba. 
Um dos lemas aqui do blog diz que se um filme tem Jessica Alba integrando o seu elenco, então trata-se de um filme ruim!!! Acha exagerado? Então se liga nesse post:


Jessica Alba

Nascida no estado da California, Jessica Alba dedicou até hoje 22 dos seus 35 anos de vida ao cinema. Sua carreira começou em 1994 com a comédia juvenil "Férias em Alto Astral", e esse gênero se tornou predominante no decorrer de sua carreira. O sucesso da atriz veio em 2005, quando participou dos blockbusters "Quarteto Fantástico" e "SinCity - A Cidade do Pecado".
Devido sua beleza estonteante e exótica, Jessica é presença quase certa em listas e revistas que ranqueiam as mulheres mais sexys do mundo.
Mãe de duas crianças, a atriz também é empreendedora. Desde 2012 ela está a frente da The Honest Company, que vende itens higiênicos, alimentícios e de limpeza sustentável e sem toxinas.
Mesmo com todo o sucesso que ronda seu nome, no quesito filmografia, sua carreira é digna de passar pela roleta russa do "Eu e o Cinema" com poucas chances de salvação


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

FILMES COINCIDENTES

Volta em meia acontece algo curioso em Hollywood. Filmes que contém a mesma ideia ou temática e algumas vezes são exatamente idênticos, são lançados por diferentes estúdios na mesma época. Eu não sei bem o motivo, mas imagino que seja alguma aposta entre as distribuidoras pra ver qual filme é pior para pagar a caixa de cerveja no próximo churrasco. Independentemente disso, resolvi listar alguns longas que eu assisti e que exemplificam bem esse caso. Vamos lá?


O Ataque <> Invasão à Casa Branca (2013)


domingo, 20 de novembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #27ª EDIÇÃO

Hoje é dia de esmiuçar mais um filme aqui na tão "aclamada" Sessão Sábadão! O filme da vez é o drama "Já Estou com Saudades", lançado no ano passado e estrelado por Toni Collette e Drew Barrymore. Tá afim de dar uma olhada? Então vamos lá...


Já Estou Com Saudades - 2015

Elenco: Toni Collette, Drew Barrymore, Dominic Cooper, Paddy Considine e Jacqueline Bisset

Nota (0/10): 7
Drama dirigido por Catherine Hardwicke (a mesma que dirigiu o primeiro filme da saga "Crepúsculo"), o longa conta a história de duas amigas inseparáveis desde a infância, e que vê a relação sofrer uma grande prova ao descobrir uma doença grave que abala uma delas.

PRÓS: Seria necessário dizer que "Já Estou Com Saudades" é o que chamamos de drama genérico, ou seja, feito exclusivamente para arrancar lágrimas e lágrimas de quem o assiste independendo um pouco de sua qualidade e estrutura. Mas entre todos esses dramas genéricos, talvez seja um dos mais bem feitos que eu já tenha assistido. 
A começar pela sua estrutura narrativa que é muito competente. Mesmo com algumas armadilhas manipulativas para que se force uma empatia a mais com a história, em alguns momentos ele surpreende saindo da sua zona de conforto, mostrando camadas mais significativas em seus personagens.
No quesito atuação, todos os atores coadjuvantes estão bem e seguram as pontas de forma satisfatória. Já o núcleo principal está bem 50/50. O lado positivo fica por conta de Toni Collette, que está muito bem no papel demonstrando um charme seduzente, sabendo passear perfeitamente entre o humor cativante e o drama perturbante de sua personagem, provando que tem o controle perfeito do que está fazendo.
O filme demonstra uma ótima direção, principalmente em seu ato final, quando decide-se ir pelo lado da serenidade dos sentimentos do que está acontecendo, gerando nos personagens envolvidos e passando aos telespectadores um sentimento de dor simplesmente genuíno.

sábado, 19 de novembro de 2016

FILMES QUE NINGUÉM FEZ E QUE EU FARIA!!! - PRESIDENTE COLLOR

Um dos primeiros posts da história desse blog tão ousado e alegre, era um no qual eu mencionava alguns filmes que eu adoraria fazer se eu fosse um renomado produtor/diretor fodão de Hollywood. Um dos exemplos que citei naquele momento, seria a produção de um longa que contasse a história de Fernando Collor de Melo, até então, o único presidente a ter sofrido impeachment na história da política brasileira. Baseado nesse post antigo, resolvi me aprofundar melhor no assunto e brincar um pouco mais com a ideia.
Claro que um filme dessa estirpe não seria possível nos dias de hoje, principalmente por se tratar de um acontecimento recente que pode ir contra nomes poderosos da política até os dias de hoje. Dito isso, vamos brincar...




terça-feira, 15 de novembro de 2016

FILMES QUE RESUMEM OS ANOS 90

Se você tem entre 25 á 30 anos assim como eu, provavelmente tenha vivido sua infância em meio á todas as belezas e maravilhas da épica década de 90. "Banheira do Gugu", "TV Colosso", "O Fantástico Mundo de Bobby", Ayrton Senna, Romário, Plano Real, entre outras coisas que foram embalados ao som de "Macarena" ou "Na Boquinha da Garrafa".
Se tivermos mais coisas em comum, aquela época foi quando você começou a dar os seus primeiros e inexperientes passos para se tornar o amante do cinema de hoje. E quais filmes resumem esse tempo tão nostálgico, e porque não, caótico?
Se você não se lembra o que de importante aconteceu na sétima arte nos longínquos anos 90, pega sua pipoca e seu super tazo, e deixa que o "Eu e o Cinema" faz o resto.



domingo, 13 de novembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #26ª EDIÇÃO

Tá na hora de destrinchar mais um filme aqui na "Sessão Sábadão". E o escolhido da vez, é a comédia policial "Dois Caras Legais", lançado nesse ano de 2016. Pegue sua calça boca de sino, seu casaco com brilhantinas e seu black power com pentinho de madeira, e se liga na mais nova crítica deste blog tão amado.

Dois Caras Legais - 2016

Elenco: Russell Crowe, Ryan Gosling, Angourie Rice, Margaret Qualley, Matthew Bomer e Kim Basinger

Nota (0/10): 4,5
Dirigido por Shane Black, conhecido por ser o roteirista do primeiro "Máquina Mortífera" e do regular "Despertar de Um Pesadelo", o filme se passa na década de 70, e conta a história de dois detetives que se juntam para investigar o sumiço de Amelia (Margaret Qualley), que é filha de uma importante funcionária de Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e que pode ter relação com a morte de uma famosa pornstar da época.

PRÓS: Uma coisa boa pode se dizer de "Dois Caras Legais" logo de cara: Russell Crowe e Ryan Gosling são o que há de melhor no filme. A dupla protagonista tem química e conseguem dar a vitalidade necessária ao seus personagens. Porém não é suficiente pra salvar o longa, mas como ainda estamos falando dos prós, a gente comenta sobre isso depois.
Um outro ponto bacana de se levar em consideração é o enredo, que mesmo não sendo muito amarrado e um tanto quanto inconstante, consegue ser engenhoso e ter uma estrutura dinâmica que não cansa o espectador, mesmo que ele não esteja gostando do que está vendo.
As cenas de ação são muito bem conduzidas e extremamente bem feitas, se tornando um outro ponto positivo do longa.


terça-feira, 8 de novembro de 2016

TAG: FINALIZANDO

O final de um filme é um dos momentos mais importantes da obra, senão o mais. Afinal, dependendo de como ele conclui, influencia bastante na definição deste longa ser de boa ou péssima qualidade. É a cereja do bolo, que pode alavancar o filme para um status de clássico da sétima arte, ou não. Sendo assim, o blog resolveu postar uma TAG que trata-se justamente deste quesito: os finais. Baseado em nove adjetivos, listei cada final de filme de acordo com cada um deles. O resultado da brincadeira começa a seguir, após as regras definidas:
 - Só pode um filme por final.
 - Não pode repetir um filme já citado.
 - Resolvi não apenas citar, mas também explicar o porque da minha escolha.
 - Lembrando que como se trata de um post que fala sobre finais de filmes, ele estará repleto de SPOILERS.


FINAL QUE EU ADOREI!

Django Livre (2012)


Eu adorei o final de "Django Livre" pois as cenas derradeiras do filme são estranhamente hilárias. Após se vingar daqueles que escravizaram sua amada Broomhilda, Django explode a mansão da fazenda Candyland. Em meio a fogo, destroços e fumaça, o cowboy se vira a Broomhilda, dá um belo e estranho sorriso, faz firulas com o seu cavalo, e sai da fazenda juntamente a sua amada, como se nada tivesse acontecido. Um final simplesmente genial!

domingo, 6 de novembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #25ª EDIÇÃO

Hoje é dia de Sessão Sábadão e lá vamos nós novamente analisar mais uma película da sétima arte. O filme assistido da vez foi a versão live action de mais um clássico da Disney: "The Jungle Book", conhecido no Brasil como "Mogli: O Menino Lobo". Dito isso, vamos á critica:


Mogli: O Menino Lobo - 2016

Elenco: Neel Sethi
Vozes Originais: Bill Murray, Ben Kingsley, Idris Elba, Giancarlo Esposito, Lupita Nyong'o, Christopher Walken e Scarlett Johansson.
Vozes BR: Marcos Palmeira, Dan Stulbach, Thiago Lacerda, Júlia Lemmertz, Thiago Abravanel e Alinne Moraes.

Nota (0/10): 6,5
Dirigido pelo ator e cineasta Jon Favreau (o mesmo que dirigiu o primeiro e o segundo "Homem de Ferro"), "Mogli: O Menino Lobo" trata-se de uma versão live action da clássica animação de 1967 que levava o mesmo nome.
O enredo traz a história de um garoto que é abandonado na selva e criado por uma alcateia de lobos, porém é alvo da perseguição de um tigre que odeia humanos. Essa situação obriga Mogli a fugir para a aldeia de homens para salvar a sua vida. No caminho acaba se deparando com vários animais, entre eles, o bondoso e folgado urso Baloo.

PRÓS: A primeira coisa que nota-se em "Mogli", é a belíssima construção de mundo que o filme traz. O longa já inicia inserindo o telespectador nesse universo. A selva é tão real e tão bem feita, que em questão de segundos você já se encontra investido na história. Outro ponto forte dos efeitos especiais, são os animais. Todos eles estão em um ponto de veracidade tão grande, que a imponência de alguns chega a colocar medo até em quem assiste, como por exemplo, a cobra Kaa e o orangotango Louie.
O enredo tem suas falhas, e falaremos disso mais a frente, mas no contexto geral ele diverte e faz bem em não fugir totalmente da história contada pela animação dos anos 60. O roteiro acaba induzindo a quem assiste á ficar na torcida pelos personagens principais e aumenta a expectativa do embate final entre o protagonista e o vilão, no caso o tigre Shere Khan.
O filme faz referências a animação e pode cativar os mais nostálgicos (em especial a canção "The Bares Necessities", que é incluída na história de forma muito eficaz).
Por fim, a atuação de Neel Sethi interpretando Mogli não é digna de Oscar, mas também não compromete. Ele consegue expressar todas as emoções que seu personagem sofre na selva de maneira correta e simples.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

RANKING: OS 10 MELHORES FILMES DE AVENTURA DE TODOS OS TEMPOS

Não existe gênero no cinema que entretenha mais do que a aventura! E baseado nisso, o blog "Eu e o Cinema" resolveu listar os 10 melhores filmes já lançados neste segmento em toda a história do cinema.
Como ranking bom é aquele que tem critérios, mostro a seguir aqueles que foram necessários para formar a nossa lista:
- Foram listados apenas filmes que tem a aventura como seu gênero principal. Para exemplificar, longas como "Jurassic Park" é um filme de catástrofe com elementos de aventura. O mesmo pode-se dizer de "Senhor dos Anéis" que trata-se de um épico, e de "A História sem Fim" que é uma fantasia em primeiro lugar. Estes casos não foram considerados.
- Alguns filmes listados pertencem á franquias. Neste caso, só foi listado o melhor entre eles, para que o ranking ficasse mais interessante.
- Não foram listados animações. Afinal, trata-se de um gênero próprio.
- Apenas aventuras assistidas por esse blogger que vos fala.
- Ranking abalizado apenas na minha humilde opinião.
Bóra começar?!


10º) Querida, Encolhi as Crianças (1989)

Rick Moranis no nostálgico Querida, Encolhi as Crianças
Pra começar bem o nosso ranking, a décima posição é uma aventura que encantou algumas gerações, principalmente se ela nasceu entre o final dos anos 70 até meados dos anos 80. "Querida, Encolhi as Crianças" é daquele tipo de filme que eleva o nível de imaginação da criança que o assiste á um patamar quase que orgástico (eu sei que usar as palavras "crianças" e "orgástico" na mesma sentença não pega muito bem, mas é no bom sentido). Cenas como a formiguinha gigante e a mega bolacha recheada exemplificam bem a ideia.
Se engana quem pensa que trata-se de uma produção puramente infantil. Adultos tem diversão garantida neste divertidíssimo longa.



domingo, 30 de outubro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #24ª EDIÇÃO

Hoje é dia de avaliar mais um filme na vigésima quarta edição da nossa Sessão Sábadão, tão amada e adorável! Dessa vez vamos de suspense... "Hush: A Morte Ouve" é o escolhido da vez! Então pare de roer as unhas e embarque em mais uma critica do "Eu e o Cinema".

Hush: A Morte Ouve - 2016

Elenco: Kate Siegel, John Gallagher Jr., Samantha Sloyan e Michael Trucco

Nota (0/10): 6
Lançado em 2016, "Hush: A Morte Ouve" é um filme de suspense dirigido pelo novato cineasta Mike Flanagan, e conta a história de Maddie. Uma escritora que perdeu a audição quando adolescente e reside isolada em uma casa no meio da floresta. Em uma noite, ela é atacada por um psicopata assassino, que a envolve em uma caçada pela vida.

PRÓS: Um filme de suspense que se preze, tem que passar tensão, aflição e temor pela vida dos personagens que estão na mira do perigo em questão. E isso, "Hush" faz muito bem! O fato da protagonista Maddie (interpretado de forma competente por Kate Siegel) ser surda eleva a angustia sentida pelo espectador a um patamar elevado.
A película contém um elenco bem pequeno em comparação a outras produções com essa mesma premissa, o que por um lado é bom, deixa o enredo direto e sem firulas, ou seja, existe um assassino e ele quer matar Maddie, simples assim!
Um outro ponto positivo de "Hush", é a preservação do realismo que ele traz. O filme tem poucos exageros no roteiro, e quando tem, é feito de forma completamente plausível. Esse realismo também humaniza o vilão, não na questão sentimental da coisa, mas na questão corruptível do mesmo. Não se trata de um assassino frio e calculista, que mata suas vítimas de forma cruel e flerta com a invencibilidade física. É possível detectar camadas no personagem, e isso também é muito interessante.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

LET'S BURN IT!!! - MICHAEL BAY

Chegou a hora de vestirmos nossa carapuça "haterista" e limar as personalidades do cinema que fizeram de suas carreiras verdadeiras afrontas á sétima arte. O escolhido da vez é o diretor especialista em produções de ação pipoca e câmeras tremidas, o rei dos blockbusters ruins: Michael Bay!
Peguem suas tochas e foices, and let's burn it!


Michael Bay

Aos 51 anos de idade, Michael Bay é um cineasta conhecido pela sua carreira com um número vasto de filmes de ação e aventura, que tem nas explosões megalomaníacas o seu maior trunfo.
Nascido em Los Angeles, Bay estreou nos cinemas em 1995 com a comédia policial "Bad Boys" estrelado por Will Smith e Martin Lawrence. Mas foi com o explosivo "Armagedom" que o diretor alcançou sucesso em Hollywood e firmou a sua marca na sétima arte.
Apesar de ser controverso, Bay consegue fazer bons números nas bilheterias com o lançamento de suas produções.
Apesar da direção, o cineasta também produziu filmes como "Horror em Amityville" de 2005, "Eu Sou o Número Quatro" de 2011, "Tartarugas Ninjas" e "Ouija" de 2014. Todos eles com a mesma pegada que Michael Bay costuma fazer em seus filmes.



terça-feira, 25 de outubro de 2016

ELE É MAIS DO QUE VOCÊ PENSA!!! - STEVE BUSCEMI

Se você é aficionado por séries, certamente já deve ter visto o rostinho bonito de Steve Buscemi em outras ocasiões. Protagonista da bem sucedida "Boardwalk Empire" desde 2010, muitos por aí não sabem que o ator tem uma longa carreira nas telonas, que é consolidada por parcerias com gente muito importante do cinema, como Quentin Tarantino, Adam Sandler e os Irmãos Coen.
Se pra você, Steve Buscemi é só aquele cara que faz o mafiosão naquela série de TV, então relaxe e goze de todos os detalhes de mais uma matéria bacana aqui do blog "Eu e o Cinema".


domingo, 23 de outubro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #23ª EDIÇÃO

Já que o blog de cinema mais amado do Brasil está de volta (eu pelo menos acho que seja), a Sessão Sabadão também não poderia deixar de ter o seu grande retorno. E a volta do quadro não poderia ser mais triunfal! Hoje iremos analisar a comédia alemã "Ele Está de Volta", lançado em 2015. 
Estava com saudades da Sessão mais amada do blog? Então prepare seus óculos, seu notebook, seu smart phone e sua Coca Cola e vamos a boa e velha analise abalizada do Eu e o Cinema!


Ele Está de Volta - 2015

Elenco: Oliver Masucci, Fabian Busch, Katja Riemann, Christoph Maria Herbst, Franziska Wulf e Gudrun Ritter

Nota (0/10): 9
Comédia baseada em um livro escrito por Timur Vermes, "Ele Está de Volta" foi realizado pelo diretor alemão David Wnendt e conta a história do retorno de Adolf Hitler, que acorda em um terreno baldio em Berlim, setenta e nove anos após sua morte. Ao interagir com a sociedade atual, ele causa estranheza e intrigas com o seu modo nazista de pensar, e devido a isso, é confundido como um comediante satírico e é levado a televisão, aonde acaba fazendo sucesso nas redes sociais. Nessa nova empreitada, Hitler vê uma ótima oportunidade pra voltar a política.

PRÓS: A premissa básica de "Ele Está de Volta" por si só, é original e audaciosa. E o filme consegue usar esses adjetivos ao seu favor. A comédia na película está inserida de diversas maneiras. Aqui temos elementos de comédia pastelão até as mais contidas, que estão incluídas em diálogos, referências e interpretações. Falando de interpretação, este é um outro ponto positivo do filme. Todos estão competentes em seus papéis, mas definitivamente, é Oliver Masucci quem rouba a cena. O seu Adolph Hitler é um dos mais semelhantes fisicamente ao original que eu já vi nos cinemas. Fora isso, o personagem tem presença, carisma e mesmo sem falar, consegue demonstrar imponência apenas com o olhar.
Uma outra coisa boa que o roteiro do filme faz com Adolph, é que ele não vilaniza sua figura gratuitamente. Isso acontece de forma gradativa conforme a perspectiva do telespectador. Sendo assim, Hitler se torna um personagem mais complexo do que apenas um ditador nazista e cruel (o que já é extremamente complexo).
O enredo é contado de forma trivial, tendo um início, meio e fim. Mas algumas cenas são rodadas como se fosse um documentário experimental com pessoas reais, que não sabem que se trata de um filme. Algumas reações realçam a moral do filme e te faz pensar sobre a sociedade atual e até aonde ela pode chegar se persuadida corretamente.... ou não!


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

ONTEM E HOJE: SE BEBER NÃO CASE

Senhoras e senhores... Voltamos(Leia essa frase pensando na voz do Marcos Mion)!!!
O blog "Eu e o Cinema" volta com as suas atividades depois de um longo hiato e volta com força total!
Sendo assim, nada melhor do que reestrear o blog mais amado do cinema (pelo menos eu penso que é) trazendo o passado e o presente do elenco de uma das comédias mais engraçadas da última década: "Se Beber, Não Case"!
Tá afim? Então bóra!