domingo, 10 de dezembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #86ª EDIÇÃO

É verdade, essa semana foi outra daquelas bem pouco produtivas aqui no blog, mas estamos aqui novamente apostos em mais um domingão para postar a mais nova edição da minha, da sua, da nossa Sessão Sábadão. E para comemorar a chegada de uma nova semana com mais posts (se Deus quiser), vamos analisar o longa bélico "Dunkirk". Então sem mais delongas, vamos ao que interessa...


Dunkirk - 2017

Elenco: Fionn Whitehead, Aneurin Barnard, Harry Styles, Mark Rylance, Cillian Murphy, Barry Keoghan, Tom Glynn-Carney, Tom Hardy e Kenneth Branagh.


SOBRE O FILME:
Situado na França no ano de 1940, o longa traz a história de um enorme grupo de soldados belgas, franceses e britânicos que ao se encontrarem encurralados pelos alemães na praia de Dunquerque, lutam pela sua sobrevivência enquanto esperam pelo milagre de um resgate.
Trata-se do filme mais recente do aclamado diretor Christopher Nolan desde o lançamento da ficção científica "Interestelar" de 2014.

PRÓS: Vamos iniciar os pontos positivos de "Dunkirk" pelos seus espetaculares quesitos técnicos. Dono de uma belíssima fotografia, uma edição muito bem montada e com efeitos sonoros e especiais simplesmente incríveis, a obra apenas escorrega na sua trilha sonora que também é muito boa, mas as vezes é expansiva e acaba criptografando algumas situações.(1,5)
Já no quesito interpretativo, nenhuma falha. Com um elenco afiado que conta com nomes como Tom Hardy, Mark Rylance, Kenneth Branagh, Cillian Murphy, entre outros, todos tem o seu momento para brilhar e conseguem transpassar com muita veracidade todos os sentimentos que cabem aos seus respectivos personagens, seja ele o medo, a angústia, a dúvida, o desespero, a bravura, o patriotismo e a solidariedade.(1,5)
Apesar de conter poucos diálogos, a maioria deles funcionam muito bem e acertam em cheio a mensagem que deveria ser passada naquele determinado momento.(1)
"Dunkirk" opta por não mergulhar no lado visceral e sanguinolento da guerra assim como fez outras obras do gênero como "Platoon" de 1986, "O Resgate do Soldado Ryan" de 1998 e até mesmo o mais recente "Até o Último Homem" de 2016. A narrativa prefere investir na questão mais estratégica e sentimental da coisa. Mesmo assim, o longa consegue transmitir toda a tensão e terror necessário para se construir um filme bélico de respeito.(1,5)