domingo, 3 de dezembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #85ª EDIÇÃO

Dezembro chegou e com ele mais uma edição da Sessão Sábadão. O filme da vez é a continuação "Kingsman: O Círculo Dourado" que foi lançado ainda neste ano. Será que este blogger que vos fala gostou desta película? Será que não? Se quiser saber, ajeite bem o seu terno, seus óculos e seu chicote e siga a leitura...


Kingsman: O Círculo Dourado - 2017

Elenco: Taron Egerton, Colin Firth, Julianne Moore, Mark Strong, Halle Berry, Edward Holcroft, Pedro Pascal, Jeff Bridges, Channing Tatum, Hanna Alström, Poppy Delevigne, Elton John, Emily Watson, Bruce Greenwood e Sophie Cookson.


SOBRE O FILME:
Após um ataque explosivo que dizimou quase toda a organização Kingsman, o sobrevivente Eggsy se junta aos agentes da Statesman, uma organização americana aliada, para salvar o mundo das mãos da excêntrica e maléfica Srta. Poppy, uma super traficante que fez de suas drogas um poderoso veneno contra a humanidade.
Este longa trata-se da continuação do filme "Kingsman: Serviço Secreto" lançado em 2014 e foi dirigido por Matthew Vaugh, mesmo realizador da obra original. 

PRÓS: Fica difícil analisar uma parte dois sem levar em conta o elemento comparativo em relação ao primeiro filme. Neste caso, a comparação logo se instala em um dos requisitos mais importantes da obra: suas sequências de ação. Bem conduzidas, inventivas, empolgantes e divertidamente bem trabalhadas, as batalhas corporais e os tiroteios ainda são os principais trunfos desta saga. Porém, mesmo muito boas, nenhuma destas cenas tem o mesmo charme da violência sofisticada que contém na matança da igreja do longa original.(1,5)
Isso nos leva aos excelentes quesitos técnicos. Com uma bela fotografia, uma edição bem executada e ótimos efeitos gráficos, esse setor acaba se tornando funcional e vital para o andamento da obra.(1)
No quesito interpretativo, nada de extraordinário. Todos se saem bem mas não saem da zona comum. Destaque para Taron Egerton que continua injetando vigor, jovialidade e charme ao seu personagem, e a Pedro Pascal que entrega uma atuação bastante carismática.(0,5)
O roteiro é bem elaborado e contém uma crítica social em cima do conservadorismo extremo que acaba sendo bastante cabível para os dias polarizados que estamos vivendo atualmente.(2)