terça-feira, 31 de outubro de 2017

DIRETORES QUE COMEÇARAM NO TERROR

Hoje é 31 de Outubro, a data onde muitos comemoram o Dia das Bruxas (o universalmente chamado Halloween). Pra não deixar passar em branco, o blog resolveu listar alguns grandes cineastas da atualidade que iniciaram suas carreiras no gênero do terror. Dito isso, desejamos muitas gostosuras e travessuras e segue a leitura para entrar no clima...


Sam Raimi



Conhecido por ser o diretor da melhor franquia cinematográfica do herói aracnídeo até então, Sam Raimi iniciou sua carreira com o cultuado "The Evil Dead", longa de terror trash lançado em 1981. O cineasta também esteve a frente das continuações lançadas em 1987 e 1993 respectivamente. Após 16 anos, Sam retornou ao gênero quando lançou o bom, porém esquecível "Arraste-me para o Inferno" de 2009. Neste meio tempo o diretor trabalhou em diversos suspenses e alguns filmes de fantasia.


domingo, 29 de outubro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #80ª EDIÇÃO

Último domingo de Outubro e iniciando uma nova dezena cada vez mais perto da centésima edição da nossa querida e amada Sessão Sábadão. O filme a receber a análise de número oitenta é o biográfico "Feito na América", lançado no final do mês passado e protagonizado pela super estrela hollywoodiana Tom Cruise. Quer saber o que achei do filme? Então prepara seu jatinho e sua mala de dinheiro e vamos ao que interessa...

Feito na América - 2017

Elenco: Tom Cruise, Domhnall Gleeson, Sarah Wright, Caleb Landry Jones, Alejandro Edda e Benito Martinez.


SOBRE O FILME:
Passado entre o final da década de 70 até meados dos anos 80, "Feito na América" é baseado na história de Barry Seal, um ex-piloto comercial que devido suas habilidades se torna um instrumento da CIA para operações especiais e ao mesmo tempo, um facilitador para o tráfico de drogas do poderoso Cartel de Medellín.
O longa é dirigido por Doug Liman, cineasta que contém em sua filmografia obras como "A Identidade Bourne" de 2002, "Sr. e Sra. Smith" de 2004, "Jumper" de 2008 e "No Limite do Amanhã" de 2014 que também é protagonizado por Tom Cruise.

PRÓS: A primeira coisa que chama atenção em "Feito na América" é a envolvente estrutura narrativa que o filme tem. Com um andamento muito fluido e um ritmo bastante sagaz, a obra prende o espectador devido a sua maneira divertida de desenvolver a trama, o seu humor implícito, sarcástico e eficaz que acaba deixando tudo proporcionalmente leve e dinâmico.(2)
Esse dinamismo também se deve ao ótimo trabalho de edição e sua contagiante trilha sonora. Os quesitos técnicos também se sobressaem na sua belíssima fotografia, seus eficientes efeitos especiais e sua construção de época que contam com um figurino perfeito e um cenário muito bem desenvolvido.(1,5)
Falando de interpretação, Tom Cruise simplesmente carrega o filme. Extremamente carismático e cativante, o ator entrega todos os tons (com perdão do trocadilho) necessários ao que a história pede. Os demais que compõem o elenco não estão ruins mas não bons o suficiente para que se faça alguma ressalva positiva.(1)
Se o roteiro se mantém ágil pelo menos em 80% do seu andamento, se deve também aos seus diálogos pontuais e bem estruturados. O mesmo contém uma ambiguidade que insere autenticidade a trama e até reflexão para quem o assiste.(0,5)

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

COLETÂNEA: KATHRYN BIGELOW

Dona de uma eclética e interessante carreira cinematográfica, a diretora Kathry Bigelow já tem seu nome marcado na história do cinema. Afinal, trata-se da primeira e até o momento, única mulher a receber a estatueta dourada de "Melhor Direção". Sendo assim, nada melhor do que levantar as sete melhores obras cinematográficas da cineasta em mais uma coletânea novinha em folha.





domingo, 22 de outubro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #79ª EDIÇÃO

Há alguns dias atrás, esse mesmo blogger que vos fala postou uma matéria aonde há uma breve análise do longa "It: Uma Obra-Prima do Medo" de 1990 (caso não tenha lido, clique aqui) e já que estamos falando do palhaço mais diabólico dos cinemas, nada melhor do que analisar o reboot feito este ano e lançado nos cinemas no início do mês passado. "It: A Coisa" será o filme da septuagésima nona edição da Sessão Sábadão. Então pegue sua capa de chuva amarelo e seu barquinho de papel passado na parafina e siga a leitura...


It: A Coisa - 2017

Elenco: Bill Skarsgård, Jaeden Lieberher, Sophia Lillis, Finn Wolfhard, Jack Dylan Grazer, Jeremy Ray Taylor, Wyatt Oleff, Chosen Jacobs, Nicholas Hamilton e Jackson Robert Scott.


SOBRE O FILME:
No final dos anos 80, uma pequena cidade americana chamada Derry se torna cenário de um misterioso desaparecimento de crianças. Em meio disso, uma turma formada por pré adolescentes auto denominada "Clube dos Perdedores" começam a sofrer experiências com o palhaço Pennywise, a assustadora entidade por trás disso tudo que se alimenta de medo e carne humana. Determinados a dar um fim na matança, eles resolvem combater a temível criatura.
Dirigido por Andy Muschietti (cineasta argentino que realizou "Mama", outro longa de terror lançado em 2013), essa foi a segunda adaptação cinematográfica baseada no livro homônimo de 1986, escrito por Stephen King.

 PRÓS: Vamos começar falando sobre os quesitos técnicos de "It: A Coisa". Pode-se afirmar que a fotografia do filme é um tanto quanto escura, principalmente em cenas de tensão e horror, mas mesmo assim é possível acompanhar tudo que acontece ali. Também é válido dizer que a trilha sonora é bem genérica e não contém nada de especial, mas em nenhum momento se sobrepõe ao filme, desta maneira ela se torna um recurso a mais para fortalecer a atmosfera aterrorizante. Gostei bastante da construção de época que insere o espectador direto aos anos 80 através do figurino, da maquiagem e do cenário. Já os efeitos gráficos são ótimos e não contém ressalvas, se tornando assim, o principal destaque deste quesito que se mostra correto e muito efetivo naquilo que se propõe.(2)
Diferentemente do primeiro longa de 1990, o elenco é muito preciso neste reboot. Todos se saem bem aqui e compõem seus respectivos personagens com muita competência. Meus destaques vão para o ator mirim Finn Wolfhard, que dá uma interpretação recheada de sarcasmo, petulância, humor ligeiramente negro, sem perder totalmente a pureza da infantilidade e para Bill Skarsgård, que interpreta o palhaço Pennywise. Não seria muito justo compará-lo ao Tim Curry (ator que deu vida ao vilão no longa de 1990), pois este teve bem menos recursos para formar sua atuação e mesmo assim conseguiu montar um personagem proporcionalmente assombroso, mas no frigir dos ovos a versão de Skargård acaba sendo mais visceral, mais aterrorizante e quem sabe até atemporal.(1)
O roteiro é um dos pontos fortes da obra pois consegue muitas proezas aqui. Mesmo tendo um elenco bem numeroso, a história elabora cada personagem de maneira bastante satisfatória. Uns menos, outros mais, mas todos recebem sua devida atenção. Outro acerto a ser destacado, é que não se trata apenas de terror sobrenatural, pois o terror psicológico também se faz presente. O bullyng exagerado, a superproteção de uma mãe, o pai abusivo, a morte de um parente próximo. Nada disso é explorado, mas é demonstrado. Desta maneira o longa consegue cativar empatia do público com os seus protagonistas e o senso de preocupação e medo ficam aguçados por parte de quem o assiste.(1,5)


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

ERA TÃO BOM ASSIM? - #3ª EDIÇÃO

Nesses últimos meses, nenhum filme foi tão comentado quanto ao longa de terror "It: A Coisa", segunda obra cinematográfica baseada no livro homônimo de Stephen King. Como essa película será analisada na Sessão Sabadão deste domingo no dia 22/10, resolvi reassistir o primeiro filme lançado á 27 anos atrás para aquecer os motores. Aí você me pergunta: "cara, como foi sua experiência revisitando essa obra?"... Pois bem, a resposta vem a seguir...


It - Uma Obra-Prima do Medo - 1990

Elenco: Tim Curry, Richard Thomas, Anette O'Toole, John Ritter, Dennis Christopher, Tim Reid, Harry Anderson, Jonathan Brandis, Emily Perkins, Brandon Cane, Adam Faraizl, Seth Green e Ben Heller.


SINOPSE:
Na pacata e desconhecida cidade de Derry, uma série de assassinatos envolvendo crianças tomam conta do lugar. O responsável por essas mortes atende pelo nome de Pennywise, um ser sobrenatural que toma forma de palhaço para envolver e aniquilar suas vítimas. Porém, o mesmo é confrontado por uma turma de garotos que conseguem eliminar a entidade temporariamente. Trinta anos se passam e a Coisa retorna a cidade e para honrar uma promessa feita, os sobreviventes do antigo ataque decidem enfrentar esse temível monstro pela segunda vez e quem sabe derrotá-lo definitivamente.
"It - Uma Obra-Prima do Medo" foi primeiramente uma série de TV lançada em 1990. Naquele mesmo ano, foi transformada em uma película de um pouco mais de 180 minutos.
O longa foi dirigido pelo cineasta Tommy Lee Wallace, que esteve a frente de outras produções do gênero como "Halloween 3 - A Noite das Bruxas" de 1982 e "A Hora do Espanto 2" de 1988.


terça-feira, 17 de outubro de 2017

TAG: FILMES DOS ANOS 90

Desde o dia das mães não posto uma tagzinha aqui no blog, desta maneira lá se vão cinco meses de lá pra cá. Sendo assim, resolvi montar uma nova lista baseando-se em adjetivos citando apenas filmes dos anos 90. Essa é uma adaptação de uma TAG sobre obras cinematográficas dos anos 80 e eu apenas alterei a década em questão.
Para a brincadeira ficar mais engraçada, resolvi nomear longas que não são tão conhecidas pelo grande público, servindo como possíveis dicas do blog para você, caro cinéfilo(a) internauta... Então vamos ao que interessa...


UM FILME INESQUECÍVEL

Beleza Americana (1999)




Dirigido por Sam Mendes, "Beleza Americana" foi o último longa dos anos 90 a receber a estatueta dourada na categoria de "Melhor Filme" e não foi por acaso. Com uma das cenas mais épicas da história do cinema, esse longa é bem mais do que ele aparenta ser e consegue explorar tópicos como frustração, desejo, motivações questionáveis e amor fraternal como poucos. Uma obra que vira e mexe entra no meu inconsciente.

domingo, 15 de outubro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #78ª EDIÇÃO

Os dias estão passando tão rápido que já estamos de volta ao horário de verão. Pra comemorar essa data "tão significativa" vamos analisar na Sessão Sábadão de hoje, um daqueles filmes que são, no mínimo, polêmicos: "Mãe!", novo filme de Darren Aronofsky.
Quer saber o que este blogger que vos fala achou deste longa? Então para tudo e siga a leitura...

Mãe! - 2017

Elenco: Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Ed Harris, Michelle Pfeiffer, Domhnall Gleeson, Brian Gleeson e Kristen Wiig.


SOBRE O FILME:
Sétimo trabalho da poderosa cinematografia do cineasta Darren Aronofsky (conhecido por ter dirigido "Pi" de 1998, "Réquiem Para um Sonho" de 2000, "O Lutador" de 2008 e "Cisne Negro" de 2010), "Mãe!" acompanha uma jovem mulher que vive isolada com o seu bondoso, porém distante marido em uma casa no meio do nada. Quando eles começam a receber visitas de terceiros, acontecimentos desconcertantes e perturbadores se desencadeiam testando o sentimento, a mentalidade a até mesmo a saúde fisica do casal. Porém, existe muito mais profundidade dentro dessa premissa.

PRÓS: Para iniciar os pontos positivos, gostaria de destacar primeiramente os quesitos técnicos do filme que são incrivelmente abismais. Com uma fotografia densa, uma edição insinuante, um cenário orgânico e com excelentes efeitos gráficos, esse setor se torna mais do que um recurso para obra final e se transforma em uma ferramenta narrativa poderosa para o andamento da história.(2)
O inspiradíssimo elenco também é um outro ponto positivo de "Mother!" (nome original do longa). Dando aquela que talvez seja sua melhor interpretação da carreira até então, Jennifer Lawrence consegue passar todos os sentimentos de sua personagem com muita eficiência. Aqui, ela consegue dosar tristeza, felicidade, histeria, dor, medo, omissão e ódio em um ponto ideal, sem cair nos ligeiros excessos que lhe acompanharam em trabalhos passados. Também adoraria destacar a atuação de Javier Bardem. A personalidade que o mesmo construiu para o seu papel me fez questionar a possibilidade desse personagem ser interpretado por um outro ator com a mesma eficiência. Com seus pequenos gestos, um olhar carregado, uma voz forte porém cautelosa e seus esporádicos momentos de fúria, Bardem nos apresentou um ser complexo, levemente assustador e totalmente enigmático.(2)
O roteiro deste filme é um acontecimento. Repleto de analogia, parábolas e simbolismos que transitam entre o mais óbvio até o mais obscuro, a história se torna um material rico e profundo que possibilita diversas interpretações, entendimentos e reflexões por parte do espectador. Goste ou não, é um trabalho minucioso e bem construído.(2)


sexta-feira, 13 de outubro de 2017

ONTEM E HOJE: JUMANJI

Já que estamos na semana do dia das crianças, resolvi postar um Ontem e Hoje homenageando um dos filmes mais importantes da minha infância: o divertidíssimo "Jumanji"... claro que me refiro ao longa lançado em 1995 e não ao remake de 2017 que ainda nem estreou nos cinemas, mas já desconsidero pacas.
Caso você tenha assistido á muito "Fantástico Mundo de Bobby" no Bom Dia & CIA e deixou seu tamagoshi morrer de fome várias vezes, entre nessa máquina do tempo e compare como estão estes antigos heróis da tua infância.





domingo, 8 de outubro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #77ª EDIÇÃO

E lá vamos nós outra vez para mais uma Sessão Sábadão! Hoje vamos analisar o tenso suspense "Um Contratempo", introduzindo o cinema espanhol no nosso quadro semanal. Quer saber o que este blogger que vos fala achou deste filme? Então senta na poltrona e segue a leitura...

Um Contratempo - 2016

Elenco: Mario Casas, Ana Wagener, Bárbara Lennie, José Coronado, Francesc Orella e Iñigo Gastesi.


SOBRE O FILME:
Dirigido por Oriol Paulo, este longa espanhol traz uma trama de suspense que tem como personagem central a figura de Adrián Doria, um jovem empresário que tem sua vida virada de cabeça pra baixo quando sua amante é morta misteriosamente. Para provar sua inocência, ele contrata uma das melhores advogadas do ramo e juntos tentam descobrir o que realmente aconteceu naquela fatídica noite.

PRÓS: Vamos iniciar as críticas positivas por um quesito extremamente determinante para filmes que contém essa mesma premissa e narrativa: a atmosfera. Bem manipulada pelo diretor, a tensão e a injeção constante de uma nova informação ao enredo conseguem prender a atenção do espectador e são trabalhadas de maneira complementares.(1,5)
O roteiro de "Um Contratempo" é muito bem trabalhado, pois contém ótimos diálogos, uma estrutura minuciosa e bem desenvolvida que deixa pouco espaço para falhas e/ou furos na trama.(2)
No quesito interpretativo, temos um elenco estrondosamente inspirado. Se direcionarmos a análise exclusivamente ao quarteto principal, conseguimos extrair atuações densas, fortes e orgânicas que formam a identidade perfeita para seus respectivos personagens.(2)
Os quesitos técnicos não se sobressaem e nem carregam o filme nas costas, porém os efeitos gráficos e especiais funcionam muito bem quando requisitados e a fotografia é quase um recurso narrativo para contar a história.(1)

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

MUDANÇA DE SEXO

Atualmente vivemos em um tempo de pluralidades. Pluralidade de idéias, pluralidade racial, pluralidade religiosa e pluralidade de gêneros. Baseando-se nessa última questão citada, o blog "Eu e o Cinema" resolveu levantar as melhores "mudanças de sexo" da história da sétima arte. Aqui levaremos em consideração a qualidade e a veracidade das maquiagens e não o longa metragem em si, sendo assim, esqueça o disfarce dos irmãos Wayans em "As Branquelas" ou a Amanda Bynes se passando por um estudante em "Ela é o Cara". Aqui só vai rolar a nata cinematográfica das transformações. Vamos lá?


Tootsie (1982)

Dustin Hoffman como Dorothy Michaels


Caso não esteja reconhecendo essa pacata senhora na foto ao lado, saiba que se trata nada mais, nada menos do que o ator Dustin Hoffman travestido de Dorothy Michaels, a principal estrela do filme "Tootsie" de 1982.
Nessa aclamada comédia que acompanha um ator desempregado e de personalidade difícil que decide se passar por mulher para trabalhar em uma novela, tem em Hoffman uma atuação forte, mas ao mesmo tempo dócil e verossímil. Com um belo trabalho de maquiagem e de figurino que ajudaram na formação do personagem, o longa se mostrou socialmente relevante quando levantou questões como o machismo e a desigualdade de gênero (pra quem já assistiu a obra, sabe que o próprio título faz menção á essas questões).
Em uma entrevista para a AFI, o ator demonstrou o seu verdadeiro sentimento sobre fazer este filme e o que ele aprendeu com esse papel. (clique aqui para ver, pois vale a pena)


domingo, 1 de outubro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #76ª EDIÇÃO

Estamos no primeiro domingo de Outubro. Enquanto mais uma semana se inicia, o ano vai passando cada vez mais rápido. Então antes que 2017 acabe, vamos para mais uma edição da já tradicional Sessão Sábadão. O filme analisado de hoje, é o blockbuster "Homem-Aranha: De Volta ao Lar". Então vamos ao que interessa...


Homem-Aranha: De Volta ao Lar - 2017

Elenco: Tom Holland, Michael Keaton, Jon Favreau, Robert Downey Jr., Marisa Tomei, Jacob Batalon, Laura Harrier, Zendaya e Toni Revolori.


SOBRE O FILME:
Após os eventos acontecidos na guerra civil, o jovem Peter Parker espera uma nova oportunidade para se juntar aos Vingadores e demonstrar toda a sua capacidade como super herói. Até lá, ele precisa conciliar sua vida acadêmica com as responsabilidades de ser o Homem-Aranha.
O longa é dirigido por Jon Watts, cineasta conhecido por trabalhos como "Clow" de 2014 e "A Viatura" de 2015.

PRÓS: Um pré-requisito básico para filmes deste gênero, é que seus quesitos técnicos sejam minimamente perfeitos. É exatamente isso que acontece aqui. Com uma ótima fotografia, uma edição fluida, uma trilha sonora bacana e ótimos efeitos gráficos, neste ponto a produção não foge da regularidade de seus antecessores.(1)
No quesito atuação, nos deparamos com o melhor Homem-Aranha da sétima arte, tanto na fisicalidade quanto na sua personalidade. Além de ser o único que realmente se parece com um colegial, Tom Holland consegue montar um Peter Parker cômico e extrovertido, mas ao mesmo tempo desajeitado, inseguro e inexperiente. Estes pontos transformam sua atuação mais dosada e acessível, fugindo da interpretação mega introvertida de Tobey Maguire e dos constantes gracejos de Andrew Garfield. No mais, todos os outros atores estão corretos e funcionam muito bem.(1,5)
Isso nos leva a um outro assunto importante que permeia sobre o universo cinematográfico da Marvel sempre que um novo longa é lançado: a qualidade de seu vilão. No caso de "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", Michael Keaton nos presenteia com o melhor antagonista desde Loki dos filmes "Thor" de 2011 e "Os Vingadores" de 2012. O ator injeta carisma e perversidade ao seu personagem no ponto certo.(1)
Mesmo tendo uma estrutura narrativa um tanto quanto familiar, o roteiro guarda pequenas surpresas na conclusão de algumas subtramas. Nada de inovador, mas pelo menos refrigera o gênero de filmes de heróis que estão com a fórmula cada vez mais saturada.(0,5)