domingo, 29 de março de 2015

SESSÃO SÁBADÃO - #3ª EDIÇÃO

Domingão!!! Dia de descanso, macarronada da avó, partida de futebol e principalmente da Sessão Sábadão aqui no blog "Eu e o Cinema". 
O filme a ser destrinchado na sessão dessa semana, foi lançado no ano passado e fez grande barulho no meio cristão e protestante se tornando um dos maiores sucessos do cinema "gospel" nos últimos anos.
Independente de crenças e religiões, "Deus Não Está Morto" será analisado pelo o que ele é... Um filme...Sendo assim, vamos a nossa "super" análise!!!


Deus Não Está Morto - 2014

Elenco: Shane Harper, Kevin Sorbo, David A. R. White e Dean Cain

Nota (0/10): 5
Este filme dirigido pelo novato diretor Harold Cronk (conhecido no meio "gospel" pelo filme "Contagem Regressiva") tem como enredo base, o debate entre um estudante de direito cristão e um professor de filosofia ateu sobre a existência de Deus. Em torno desse enredo, muitas subtramas que envolvem questões religiosas são exploradas.

PRÓS: Independente da religião que se siga, a moral do filme é bacana, válida, pacifista e tocante. O grande ponto forte do longa, são os debates protagonizados pelo aluno (Shane Harper) e professor (Kevin Sorbo). É perceptivo que houve pesquisas e conhecimento de causa para os roteiristas promoverem tais conversações. Ambos os atores estão bem e parecem muito a vontade nos papéis. Se assistir o filme de mente e coração abertos pode-se tirar coisas bastante válidas desses debates. O filme tem bastante subtramas e algumas não deram certo (a gente chega lá), entretanto achei interessante a história que se passa com a família de origem afegã. Pra mim, essa trama foi bem conduzida pelos seus atores (tirando o menininho) e a torna bem realista diante da cultura religiosa desse povo. Também gostei do fato do filme, de uma certa forma, humanizar um dos líderes religiosos que serve sempre como uma válvula de escape para os demais personagens. 
Apesar de se tratar de um filme B, "Deus Não Está Morto" tem uma bela fotografia e uma edição competente até certo ponto.

quinta-feira, 26 de março de 2015

FILMES "ASSASSINOS"

Não, apesar do título (infame) este post não vai falar sobre os melhores filmes de serial killers do cinema, ou dos vilões mais assassinos, ou dos filmes de terror que mais matou gente (isso tudo pode vir a ser um post futuramente). Na verdade ele dissecará os filmes que "mataram" as carreiras mais promissoras do cinema. Lembra daquele ator ou atriz que você adorava e ele simplesmente sumiu?! Pois é... A chance de um filme ter "assassinado" a carreira dele é muito grande... Sendo assim, coloque seu colete a prova de balas e vamos as fichas dos meliantes (infâmia de novo)...



Assassino #Nº1

Vítima: Halle Berry

Acusado: Mulher-Gato (2004)

Halle como Mulher-Gato: Precisa falar mais???
Tudo corria perfeitamente bem na vida de Halle Berry. Ela era a atriz do momento, badalada, sexy, tinha acabado de ser bondgirl nas telonas e foi a primeira negra a receber o Oscar de "Melhor Atriz" na história da premiação. Até que um belo dia, apareceu na sua vida a oportunidade de interpretar a anti-heroína Mulher-Gato no filme que levaria o mesmo nome e traria a personagem como papel principal. Mal sabia Halle que aquele filme "assassinaria" a sua carreira que estava em uma crescente muito boa em Hollywood. "Mulher-Gato" que foi simplesmente espezinhado pela crítica popular e especializada, é recheado de cenas mal feitas e até mesmo constrangedoras (o que é aquela cena da Halle Berry brincando com uma bola de pelo???), sem contar o péssimo enredo que chega ser ilógico em vários momentos.
Mais de dez anos se passaram desde o lançamento do filme e Halle Berry nunca mais lançou alguma coisa de interessante de lá pra cá. Se a Mulher-Gato nunca conseguiu matar o Batman, sem duvida nenhuma conseguiu "matar" Halle Berry.

domingo, 22 de março de 2015

SESSÃO SÁBADÃO - #2ª EDIÇÃO

Mais um sábado passou e mais um filme foi assistido para posteriormente ser avaliado aqui no blog "Eu e o Cinema". O filme da vez foi o drama lançado ano passado chamado "Selma - Uma Luta pela Igualdade". O longa foi um dos concorrentes ao Oscar de "Melhor Filme" neste ano, mas levou pra casa apenas o prêmio de "Melhor Canção" com a sua estrondosa e belíssima "Glory", composta e interpretada por John Legend e Common.
Filme apresentado, vamos á crítica do blog...


Selma - Uma Luta pela Igualdade - 2014

Elenco: David Oyelowo, Tom Wilkinson, Tim Roth e Carmen Ejogo

Nota (0/10): 7,5
Este longa dirigido pela diretora Ava DuVernay (iniciante que dirigiu "Middle Of Nowhere" e episódios da série "Scandal") traz a história da marcha pacífica organizada pelo ativista Martin Luther King Jr. (David Oyelowo) que seria em prol dos direitos de voto dos negros no estado do Alabama, ou seja, o filme é baseado em fatos reais.

PRÓS: O enredo do filme por si só, já é um material muito intenso que se fosse bem explorado, daria um bom filme. É o que acontece aqui. O enredo do filme é bem explorado, bem conduzido e bem dirigido. Outro ponto a favor de "Selma", são as atuações magistrais de todo o elenco principal, principalmente de David Oyelowo e de Tom Wilkinson. É difícil aceitar que David ficou de fora da disputa de "Melhor Ator" no Oscar deste ano, após dar uma aula de interpretação como Martin Luther King Jr. É possível perceber todas as angústias, as dúvidas, a perseverança e a força que compõe o seu personagem. Devido a estas ótimas interpretações, a maioria dos diálogos do filme são muito bonitos, fluem bem e emocionam.
As cenas das "batalhas" da polícia contra os passeatas também são muito bem feitas e de tirar o fôlego.

quarta-feira, 18 de março de 2015

CANTORES ATORES

Como já disse em posts anteriores, música e filme tem tudo a ver. Tanto que alguns cantores adoram se aventurar no mundo do cinema. Alguns não deveriam ter deixado seu palco e microfone para entrar nesse empreitada (como é o caso de Madonna, Britney Spears, Mariah Carrey, Xuxa Meneghel e etc...), porém uma boa parte deles não fizeram feio em frente as câmeras e se tornaram artistas muito mais versáteis!!! Vamos á eles?!...



Justin Timberlake

Assim que o tempo foi passando, Justin Timberlake foi deixando de ser um artista esforçado para se tornar um artista talentoso, tanto na música quanto no cinema. A primeira vez que o ex-N'Sync decidiu explorar sua veia interpretativa (se é que essa expressão existe) foi em "Longshot", filme pouquíssimo conhecido no Brasil e que tinha no elenco principal a presença de Britney Spears (sua namorada na época) e Dwayne "The Rock" Jhonson. Mas foi apenas em 2004 que ele engatou na profissão e desde então foram dezesseis filmes de lá para cá. 
Dos seus trabalhos mais notáveis, pode ser citado "Alpha Dog", "A Rede Social" e o correto "Aposta Máxima". Por outro lado, filmes como "Guru do Amor", "Zé Colmeia" e "Professora Sem Classe" só servem para fazer volume no curriculum do ator/cantor.
Seria loucura dizer que Justin é um ator digno de Oscar, mas seria injusto dizer que ele não mereça pelo menos aplausos.

sábado, 14 de março de 2015

SESSÃO SÁBADÃO - #1ª EDIÇÃO

Nada melhor do que assistir um filminho no sábado a noite (principalmente se você é uma pessoa caseira, casada, com filho, preguiçosa e com gripe). Pensando nessa premissa, está aberta a nova sessão de posts no blog "Eu e o Cinema" chamada SESSÃO SÁBADÃO!!! Para que você entenda como serão as publicações desses posts, eles funcionarão de maneira muito simples. Todo sábado assistirei um filme recente ou antigo que será informado pela página do blog no Facebook no mesmo dia. No domingo seguinte, postarei minha crítica (nem um pouco especializada) sobre esse mesmo filme no blog, dividindo em duas partes (prós e contras) e dando um veredito no final do post. 
Belezinha??? Sendo assim, vamos inaugurar essa sessão agora mesmo com um clássico das lágrimas soltas no último ano: "A Culpa é das Estrelas"!!!


A Culpa é das Estrelas - 2014

Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Laura Dern e Willem Dafoe

Nota (0/10): 6,5
"A Culpa é das Estrelas" foi lançado em meados do ano passado, baseado em um aclamado livro de mesmo nome e que se tornou best-seller em 2012. Dirigido pelo novato diretor Josh Boone (Ligados pelo Amor), o enredo conta a história de amor entre Hazel Grace (Shailene Woodley) uma adolescente com câncer terminal e de Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que sobreviveu a um tumor maligno.

PRÓS: Como se trata de um romance, a química entre os personagens principais é um fator extremamente importante para esse tipo de gênero e esse fator funciona muito bem neste filme.
Os dilemas que os personagens vivem causados pelas circunstancias da doença, são tratados com muita leveza (até demais... a gente chega lá) e humor.
A parte final é competente e emociona, mais pela interpretação intensa dos atores principais do que pelo enredo em si e consegue cativar e chegar ao seu objetivo.