sábado, 3 de fevereiro de 2018

SESSÃO SÁBADÃO - #93ª EDIÇÃO

Já que Janeiro foi um mês tão corrido a ponto do blog falhar com os seus compromissos e ter deixado de postar a nonagésima terceira edição da Sessão Sábadão no último domingo, fevereiro será o mês para recompensar essas falhas. Sendo assim, além de uma crítica , postaremos duas Sessões Sábadões (???) neste fim de semana. Uma crítica hoje e outra amanhã. Então sem mais delongas, vamos logo ao que interessa quitando a dívida que o "Eu e o Cinema" tem com vocês, caros cinéfilos internautas...

Thor: Ragnarok - 2017

Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddlestom, Cate Blanchett, Mark Ruffalo, Tessa Thompson, Jeff Goldblum, Taika Waititi, Karl Urban, Anthony Hopkins e Idris Elba.


SOBRE O FILME:
Terceiro filme da franquia sobre o deus do trovão, "Thor: Ragnarok" acompanha o personagem título na batalha para salvar Asgard, sua terra natal, das garras de uma deusa maligna e poderosa chamada Hela que planeja conquistar o universo. Para isso, ele precisa recrutar ajuda de antigos e novos aliados para ganhar forças na luta contra a extinção do seu povo.
O longa foi dirigido pelo neozelandês Taika Waititi, que também atuou dando voz a um dos personagens. Seus trabalhos de maior destaque foram as comédias "What We Do in the Shadows" de 2014 e "Hunt for the Wilderpeople" de 2016.

PRÓS: Hoje em dia é impossível se fazer um filme de super herói sem que se tenha ótimos efeitos visuais. Quanto melhor o recurso, mais a filme tem a ganhar. E este é um dos principais pontos positivos de "Thor: Ragnarok". Muito bem desenvolvidos e minuciosamente elaborados, a computação gráfica funciona de tal maneira que se torna responsável por 80% da condução da história. Sem ela, essa obra não existiria.
Vale ressaltar outros recursos técnicos que se destacam aqui, como por exemplo o belo trabalho de figurino, fotografia, edição e uma trilha sonora que injeta vivacidade e personalidade a trama.(1)
Um fator que faz diversos pontos nesta obra é o seu roteiro. Inspirado, o enredo consegue acertar em diversos pontos. O seu acerto primordial é o tom que ele adota para contar a história. Não se trata de um filme de super heróis com piadinhas incessantes, mas sim de uma comédia genuína que tem como protagonista um super herói. Mesmo que arriscado, o elemento cômico funciona muito bem pois consegue trabalhar humor físico, sarcástico e até o auto deboche, sem ferir o universo que ele está situado. Desta maneira, a película consegue transitar entre os gêneros com muita naturalidade.(1,5)
Outro acerto do roteiro é a capacidade de trabalhar a maioria de seus personagens de maneira satisfatória. Mesmo sendo muitos, a história consegue transpassar a essência de quase todos os seus personagens e consegue fugir da unidimensionalidade, ou seja, o espectador consegue entender melhor as suas motivações pois a trama consegue explora-los decentemente.(1)
No elenco, todos divertem e parecem se divertir. Os destaques vão para Chris Hemsworth que interpreta um Thor mais onipotente do que das outras vezes e ao mesmo tempo ingênuo e desajeitado, Tom Hiddlestom e seu incorrigível Loki, Mark Ruffalo que me fez querer ver mais dr. Banner e menos Hulk, Tessa Thompson que devido ao seu carisma e personalidade me fez pensar que um filme sobre a guerreira Valquíria não seria uma má ideia, Taika Waititi que com um excelente trabalho de voz deu vida a um dos personagens mais bacanas do filme, e por fim Cate Blanchett que com seu talento e presença conseguiu entregar um dos melhores vilões do universo Marvel desde "Os Vingadores" de 2012.(1)
"Thor: Ragnarok" também se sai muito bem nas sequencias de ação e nas cenas de batalha. Uma delas por sinal, possivelmente entrou para o hall de lutas memoráveis deste gênero cinematográfico.(0,5)