quarta-feira, 27 de setembro de 2017

COLETÂNEA: STEVE CARELL

Conhecido como um dos melhores comediantes de Hollywood da última década, é impossível encontrar alguém que não curta pelo menos um dos trabalhos de Steve Carell. Versátil e extremamente talentoso, o ator não só brilhou nas comédias como surpreendeu quando decidiu sair da sua zona de conforto e arrebentar em papéis mais dramáticos. Desta maneira, nada mais justo do que garimpar os melhores trabalhos de sua filmografia e postar mais uma coletânea.





domingo, 24 de setembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #75ª EDIÇÃO

Fim de domingo e olha a gente aí outra vez! Sessão Sábadão na área com mais um longa para ser analisado. Hoje vamos de mais uma produção original da Netflix, o drama bélico "First They Killed My Father" que entrou recentemente no catálogo do site. Quer saber o que este blogger que vos fala achou deste filme? Então segue a leitura...

First They Killed My Father - 2017

Elenco: Sareum Srey Moch, Kompheak Phoeung, Sveng Socheata, Chenda Run, Dara Heng, Kimhak Mun e Tharoth Sam.


SOBRE O FILME:
Quarto longa da filmografia de Angelina Jolie como diretora, "First They Killed My Father" é uma obra original da Netflix e acompanha a história de Long Ung, uma garotinha cambojana que no alto dos seus cinco anos presencia o regime comunista do Khmer Vermelho controlar o seu país, forçando moradores as suas doutrinas e iniciando desta maneira, uma sanguinária guerra civil que pode lhe custar sua própria vida e os de seus familiares. Baseado em uma história real.

PRÓS: Vamos iniciar as citações positivas dessa produção por um ponto que chama atenção logo de cara e se sustenta durante o filme inteiro: seus quesitos técnicos. Ele se sobressai não só pela sua bela fotografia e pela competente construção de época (já que a história se passa no Camboja em meados da década de 70), mas é possível notar suas virtudes na sua edição bem desenhada, no intenso e realista trabalho de maquiagem, nas boas sequências de guerra que não fazem feio para nenhuma outra obra deste gênero, e o interessante jogo de câmera que mostram toda a evolução de Angelina Jolie como cineasta desde o primeiro longa que dirigiu em 2011.(1,5)
No quesito interpretativo não há o que salientar negativamente, mas o destaque vai todo para a jovem Sareum Srey Moch que interpreta a protagonista. Não se trata de uma das 10 melhores atuações infantis de todos os tempos, pois faltou injetar mais emoção ou mais veracidade em alguns pontos cruciais do filme, mas no geral ela se sai muito bem. Não há muitos diálogos e nem muitos excessos, é uma construção de personagem moldada a base de olhares e pequenos gestos que expressam todo o medo, a pureza, a tristeza, a esperança e até mesmo a raiva de maneira muito coerente.(1,5)
O roteiro de "First They Killed My Father" é essencialmente bom, pois desenvolve bem sua premissa, trabalha os sentimentos fraternais de seus personagens sem cair constantemente na pieguice e ganha corpo e pujança no seu ato final.(1,5)

domingo, 17 de setembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #74ª EDIÇÃO

Mais uma vez a Sessão Sábadão invade seu domingo para iniciar mais uma semana com o pé direito. O filme da vez é o intenso e repleto de adrenalina "Baby Driver" (que no Brasil recebeu o péssimo nome de "Em Ritmo de Fuga" concorrendo como a pior adaptação de título em 2017). Quer saber qual foi as impressões deste blogger que vos fala em relação a este filme? Então pegue seus fones de ouvido, coloca "Easy" do The Commodores no talo e vamos ao que interessa...


Em Ritmo de Fuga - 2017

Elenco: Ansel Elgort, Kevin Spacey, Lily James, Jammie Foxx, Jon Hamm, Eiza González, CJ Jones, Jon Bernthal, Lanny Joon e Flea.


SOBRE O FILME:
Dirigido pelo cineasta e roteirista Edgar Wright (o mesmo que dirigiu os divertidíssimos "Todo Mundo Quase Morto" de 2004, "Scott Pilgrim Contra o Mundo" de 2010 e "Heróis da Ressaca" de 2013), "Em Ritmo de Fuga" conta a história de Baby, um jovem motorista aficionado por música, que presta seus serviços como piloto de fuga para os trabalhos de Doc, um criminoso influente. Desejando se livrar de tudo isso, ele conhece a garçonete Debora, tendo nela sua grande esperança de redenção e liberdade, mas antes precisa realizar a sua última missão.

PRÓS: O elemento principal do filme é o seu ponto forte. As sequências de ação que contém perseguição automobilísticas, fuga e tiroteio são envolventes e muito bem trabalhadas. A produção se preocupa em manter essas cenas repletas de adrenalina sem deixar de lado o realismo. Claro que se tratam de manobras extremamente difíceis de serem executadas mas nunca impossíveis. Isso fortalece o teor das cenas.(2)
Isso nos leva a outro ponto positivo do longa: os quesitos técnicos. Os efeitos especiais, a fotografia, a ótima edição e a trilha sonora se tornam recursos que se misturam e se completam constantemente, trabalhando a narrativa de forma muito dinâmica.(2)
"Em Ritmo de Fuga" é um daqueles que filmes que a interpretação não é um fator predominante desde que não seja feita de maneira muito ruim. Este justamente é o caso aqui. Dentro de uma linha de atuação generalizada que se distribui entre o mocinho, a mocinha e o vilão (ou os vilões), todo mundo do elenco consegue se sair satisfatoriamente bem. Não consigo destacar ninguém acima ou abaixo da média nesse quesito, apenas funcionais.(1)


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

FILMES RELIGIOSOS

A religião é um dos pontos principais da sociedade, afinal a presença ou a falta dela na vida de uma pessoa influencia na formação de caráter de um ser humano e na maneira como ele enxerga as coisas ao seu redor. Lógico que a sétima arte não escaparia desse segmento e muitos filmes com temática religiosa são lançados constantemente. Em cima disso, a matéria de hoje listará exemplos do que há de melhor e de pior neste gênero. Lembrando que esse blog não tem absolutamente nada contra nenhum tipo de religião/crença/fé, por isso os elogios e as críticas são baseadas em um olhar que visa os filmes como meras obras cinematográficas e nada mais. Dito isso, vamos ao que interessa:



FILMES BONS


A Paixão de Cristo (2004)



Vamos começar com aquele que eu considero o melhor filme que contém essa abordagem: "A Paixão de Cristo", lançado em 2004 e dirigido por Mel Gibson. Honesto, forte, realista e verdadeiramente cruel, esse se tornou o longa definitivo que se baseia na história original de Jesus Cristo, o Filho de Deus que deixou os céus para ser crucificado pelos nossos pecados. Nada mais do que uma poderosa obra de arte.

domingo, 10 de setembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #73ª EDIÇÃO

Mais uma semana prestes a se iniciar e o blog Eu e o Cinema está preparada para mais uma edição da Sessão Sábadão! O filme desse domingo é a comédia "A Noite É Delas", lançada neste ano e protagonizada por Scarlett Johansson. Quer saber qual foi o diagnóstico para este longa, então segue a leitura...


A Noite É Delas - 2017

Elenco: Scarlett Johansson, Jillian Bell, Kate McKinnon, Zoë Kravitz, Ilana Glazer, Paul W. Downs, Ryan Cooper, Demi Moore e Ty Burrell.


SOBRE O FILME:
Nessa comédia para maiores de 16 anos, Jess é uma candidata ao senado que está prestes a se casar. Para comemorar a despedida de solteiro, ela se encontra com suas antigas e melhores amigas para uma noite de festas em Miami, mas as coisas fogem do controle completamente quando matam um stripper por acidente.
Se trata do primeiro longa dirigido pela cineasta Lucia Aniello e recentemente chegou ao Brasil diretamente em DVD devido ao fracasso de público nos Estados Unidos.

PRÓS: Uma grande parte da prosperidade de uma comédia está empenhada ao seu elenco. Se os atores que conduzem a história não estiverem afiados, dificilmente a obra se sairá bem. As atrizes que carregam "A Noite É Delas" estão longa de formar uma espécie de Monty Python feminino mas não fazem feio. Todas estão muito a vontade em seus papéis e o roteiro trabalha de uma maneira em que todas possam ter o seu momento com performances satisfatoriamente cômicas. Destaco Scarlett Johansson que está bem e encontra o timing e fluidez necessárias para a sua atuação e também Kate McKinnon, que mesmo interpretando uma versão exagerada e quase ofensiva do povo australiano, é a mais engraçada do grupo pois se sobressai tanto nas piadas situacionais quanto nas piadas físicas.(1)
Em meio a tanta apelação e falta de sutileza o roteiro contém algumas sacadas satíricas bem bacanas e até um quê de crítica social. Um exemplo bacana é como o filme trabalha o circulo de amizade entre as meninas e o circulo de amizade do noivo da personagem principal. A inversão que ele propõe funciona e foge, mesmo que momentaneamente, da previsibilidade dos gêneros.(0,5)
O segundo ato de "A Noite É Delas" é sem dúvidas o melhor momento da obra, pois é justamente aí que o humor se instala de maneira mais convicta e consegue transitar com bastante fluência entre todas as suas variações.(1)


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

GRANDES FILMES COM CRÍTICAS NEGATIVAS

Assim como todos os setores culturais da vida, a sétima arte também contém clássicos intocáveis que fizeram história e marcaram uma multidão. Mas como nada no mundo é unânime, aquilo que é maravilhoso para uns pode não ser para outros. E mesmo que pareça improvável, esse fenômeno chegou a afetar grandes obras cinematográficas. Sendo assim, este blogger que vos fala resolveu listar alguns exemplos de filmes que receberam críticas negativas antes de se tornarem adorados até por aqueles que os criticaram.


Um Sonho de Liberdade (1994)



Poderoso drama penitenciário, "Um Sonho de Liberdade" concorreu a várias indicações ao Oscar incluindo a categoria de "Melhor Filme" e entrou para a lista de melhores filmes americanos da história segundo a AFI (American Film Institute). Entretanto, na época que foi lançado o filme encarou críticas nada amistosas. O jornal Los Angeles Times teve a pachorra de dizer que o longa "passava a impressão de que a vida na prisão era mais doce e gentil do que a nossa vida fora dela" e a Slant Magazine pegou uma linha parecida dizendo que "o filme parecia mais uma comédia bromance do que um drama".

domingo, 3 de setembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #72ª EDIÇÃO

Domingão na área e lá vamos nós com mais uma edição da Sessão Sábadão. Nessa semana iremos analisar a continuação de um dos maiores clássicos cults dos anos 90: "T2 Trainspotting". Será que esse é tão bom ou melhor do que o filme original? Será que esse também se tornará um dos melhores filmes independentes da sétima arte? Cada um tem sua opinião.. mas se acaso quer saber a opinião deste blogger que vos fala, então só segue a leitura...

T2 Trainspotting - 2017

Elenco: Ewan McGregor, Jonny Lee Miller, Robert Carlyle, Ewen Bremner, Anjela Nedyalkova, Pauline Turner, Scot Grenan e Kelly Macdonald.


SOBRE O FILME:
Passado mais de vinte anos dos eventos contados no primeiro filme, Mark Renton volta a cidade de Edimburgo e encontra os amigos Spud e Sick Boy que o força a confrontar o seu passado nebuloso marcado pelo excessivo uso de drogas e uma traição. Em meio a isso, ele deve manter-se longe de Begbie, um antigo conhecido que lhe jurou vingança. 
Essa continuação foi dirigida por Danny Boyle, o mesmo cineasta que esteve a frente de "Trainspotting", longa original lançado em 1996.

PRÓS: Uma das coisas que mais impressionou a crítica publica e especializada na época em que o primeiro "Trainspotting" foi lançado, é a autenticidade de como toda a atmosfera destes personagens foi montada. Recursos como a edição, o jogo de câmeras, a montagem de imagens, a estrutura do roteiro, tudo isso trouxe novidade e injetou jovialidade ao cenário cinematográfico. Com a chegada de "T2 Trainspotting" vinte anos depois, Danny Boyle conseguiu recuperar a essência deste universo com muita competência e manteve a mesma atmosfera jovial sem deixar de atualizá-la para dias atuais.(1,5)
Mesmo que idêntico ao longa original, os quesitos técnicos são muito bons. Destaque para a ótima trilha sonora que carrega algumas sequências de maneira poderosamente eficaz.(1)
O elenco em geral está muito bem obrigado! Cada um conhece bem o seu papel na história e a química entre eles ainda funciona perfeitamente. Neste setor, destaco Ewen Bremner que recebeu mais material pra trabalhar e o faz muito bem e Robert Carlyle, que consegue dar camadas a um personagem quase unidimensional.(1)
Por fim, o roteiro deste filme é muito bem trabalhado e contém ótimos diálogos carregados de crueza, realismo, rancor, naturalidade e até mesmo insanidade. Mesmo caindo em armadilhas como redundâncias e conveniências, a história funciona e tem algo relativamente novo pra contar.(1)