sexta-feira, 28 de abril de 2017

UM PERSONAGEM, VÁRIOS ATORES

O cinema é um mundo vasto e enorme aonde se pode vislumbrar as mais diferenciadas histórias e seus personagens únicos, porém, vira e mexe a sétima arte decide contar a mesma história, algumas vezes de maneira diferente, possibilitando um fenômeno corriqueiro: Dois (ou mais) atores diferentes interpretando o mesmo papel. Em cima disso é que basearemos o post de hoje. Independentemente se trata de uma pessoa que existiu ou alguém fictício, sempre existe exemplos dessa natureza. Sendo assim, vamos a eles:


Steve Jobs

(Noah Wyle - Ashton Kutcher - Michael Fassbender)



Começamos essa matéria citando um dos maiores gênios da tecnologia que esse mundo já teve. Se hoje vivemos abarrotados entre milhões de IPhones, IPads, IMacs e IPods (esse último nem tanto), devemos a Steve Jobs, o idealizador e fundador da Apple Inc que veio a falecer em 2011.
Conhecido não só pela sua genialidade, mas também pelo seu temperamento instável e anti-social (pra não chamar de outra coisa), Jobs recebeu três cinebiografias. Uma antes da sua morte e duas póstumas. Foram elas "Piratas da Informática" de 1999, "Jobs" de 2013 e "Steve Jobs" de 2015. O mais antigo trouxe o ator Noah Wyle no papel do empresário e não carrega a responsabilidade de homenagear sua figura assim como nos outros dois exemplos. Ele se preocupa em contar como a Apple e a Microsoft se tornaram duas megas empresas mundiais e devido a isso não poupa os altos e baixos de Jobs. O longa de 2013 teve o contestável Ashton Kutcher no papel principal e de todos os outros é o que mais tem semelhança física. Mas no quesito atuação, acabou fazendo jus as desconfianças que rondam seu nome, e o que era pra ser interpretação passou a impressão de pura imitação. Já em 2015, Michael Fassbender resolveu virar Steve Jobs e é o menos parecido com o seu personagem na vida real, mas acabou mostrando um ótimo trabalho, tanto que concorreu ao Oscar na categoria de "Melhor Ator" por conta desse filme. 

Quem foi melhor?: Como eu gostei mais de "Piratas da Informática", Noah Wyle conseguiu me passar toda a essência das características e da personalidade de Steve Jobs. Sendo assim, se tornou meu preferido.

domingo, 23 de abril de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #53ª EDIÇÃO

Mais um domingão pra iniciar a semana, mais uma "Sessão Sábadão" postada como manda o figurino. Hoje estamos na quinquagésima terceira edição e vamos analisar "Kong: A Ilha da Caveira", filme lançado neste ano e estrelado por Tom Hiddleston, Brie Larson e grande elenco. Preparado(a)? Então vamos ao que interessa...

Kong: A Ilha da Caveira - 2017

Elenco: Tom Hiddleston, Brie Larson, Samuel L. Jackson, John Goodman, John C. Reilly, Thomas Mann, Jason Mitchell, Shea Whigham, Corey Hawkins,Jing Tian, Toby Kebbell e John Ortiz.


SOBRE O FILME:
Dirigido pelo jovem Jordan Vogt-Roberts de apenas 32 anos, "Kong: A Ilha da Caveira" se passa em meados da década de 70 e acompanha um grupo formado por soldados, mercenários e cientistas, que resolvem desbravar a escondida e inabitada Ilha da Caveira. Chegando lá, se deparam com diversas criaturas desconhecidas, entre eles, um mastondôntico e perigoso gorila.

PRÓS: Nos dias de hoje, quanto mais um filme depende da computação gráfica ou dos efeitos especiais, menos ele se importa com o roteiro e sua trama. Felizmente, esse não é o caso de "Kong: A Ilha da Caveira". Logo no primeiro ato, já é possível perceber que o longa se preocupa em entregar uma história decente, pois a maneira que ele introduz a premissa e os seus personagens é feito de maneira bastante competente. Não existe pressa ou atropelo para deixar explícito a importância de cada um no roteiro. Mesmo deixando esse quesito bem esclarecido ao espectador, isso é feito de maneira bem sucinta.(2)
O bem tratar com a maioria dos personagens se estende por boa parte do filme, pois cada um dos que estão envolvidos na história principal tem o seu momento de brilhar e mostrar o porque de sua importância. Esse recurso é extremamente imersivo, pois possibilita a empatia ou antipatia por parte de quem está assistindo.(1)
Por falar em competência, esse adjetivo pode ser bem empregado as interpretações do elenco. Claro que se tratam de atuações um pouco afetadas devido ao clichê de personalidades que o longa pede. Sendo assim, temos o tenente sem escrúpulos, o soldado gente boa, o mocinho fodástico, a mocinha frágil mas com personalidade, o cientista ganancioso... todos eles estão presentes mas são representados corretamente por cada ator.(1)
Nos quesitos técnicos não há muito o que falar. Tanto o CGI, quanto a fotografia, figurino e maquiagem do filme, são bem feitas em cima daquilo que o filme pede. Um bom exemplo é o cabelo da personagem Brie Larson, que mesmo perdida no meio do nada e passando por diversas situações, acaba ganhando um aspecto selvagem/sexy para deixa-la bonita acima de qualquer coisa... O bom e velho clichê de volta.(1)

sexta-feira, 21 de abril de 2017

ONTEM E HOJE: CLUBE DOS CINCO

Aaah os anos 80... Essa década que eu não vivi mas considero pacas!!! Hoje vamos explorar como caminhou a carreira do elenco de "Clube dos Cinco" desde a época do lançamento do filme até os dias atuais.
É fã dessa película assim como este blogger que vos fala? Então esse post vai cair como uma luva pra você... Coloca um Simple Minds no talo e vambora...




terça-feira, 18 de abril de 2017

SEQUENCIAS LONGÍNQUAS

Quando um filme tem uma bilheteria mais do que satisfatória, naturalmente os estúdios e os produtores se juntam o mais rápido possível para idealizar as suas sequências e transformar uma única história em uma rentável franquia. Entretanto, em alguns casos a exceção foge a regra e algumas continuações são realizadas anos depois do longa de origem. Sendo assim, o blog resolveu nomear alguns bons e ruins exemplos de parte 2 que foram lançadas muito tempo depois da parte 1. 
Para não virar uma lista muito bagunçada, citarei apenas produções com um espaço de tempo maior ou igual a 10 anos.

FILMES BONS

A Última Sessão de Cinema (1971) > Texasville (1991)



Ambos dirigido por Peter Bogdanovich, o primeiro filme lançado no início da década de 70, traz no seu roteiro uma forte história de um amor adolescente tendo uma sala de cinema numa pequena cidade texana, o seu principal cenário. "A Última Sessão de Cinema" teve grande aclamação na época, premiando dois atores do seu elenco com estatuetas do Oscar (Ben Johnson como "Melhor Ator Coadjuvante" e Cloris Leachman na categoria de "Melhor Atriz Coadjuvante"). Vinte anos depois, Bogdanovich resolveu formar o mesmo elenco para a continuação chamada "Texasville". O filme que encerra a saga dos personagens Duane (Jeff Bridges) e Jacy (Cybill Shepherd) manteve a ótima qualidade da película original e acabou se tornando um dos últimos bons trabalhos da filmografia do cineasta.

domingo, 16 de abril de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #52ª EDIÇÃO

Domingão de Páscoa e provavelmente você está comendo um belo pedaço de chocolate meste momento, ou acabando de matar o bacalhau que sobrou de anteontem, ou pronto pra tirar um cochilo pois logo mais tem a missa/culto pascoal. Sendo assim, não tem hora melhor pra dar aquela esticada na mais nova edição da Sessão Sábadão e curtir nossa última análise. O filme escolhido da vez, é nada mais, nada menos do que "Logan", aquele que muitos dizem ser o longa definitivo do personagem Wolverine nos cinemas. Vamos ver o que o blog tem a dizer sobre ele? Então vamos...

Logan - 2017

Elenco: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Dafne Keen, Boyd Holbrook, Stephen Merchant e Richard E. Grant


SOBRE O FILME:
Dirigido por James Mangold (o mesmo que dirigiu o último filme do personagem), "Logan" se passa no ano de 2029 e traz um Wolverine debilitado que trabalha como chofer, mas ao conhecer Laura, uma menina que foi transformada em multante, passa a protege-la com unhas e dentes á pedidos de um idoso Professor Xavier.

PRÓS: "Logan" é um filme repleto de pontos positivos, mas iniciarei as citações com o quesito que me impressionou logo de cara: a maquiagem. Mais do que extremamente competente, acabou se tornando um importante recurso para contar a história. É possível ver e sentir todo o sofrimento que compõe os personagens, seja nas cicatrizes, na sujeira, nos olhos vermelhos, nas veias saltadas. Tudo isso se torna potencialmente emersivo para o espectador que acompanha o longa.(1)
A premissa principal do roteiro, por si só, já é bem poderosa, mas as subtramas inseridas ali também funcionam perfeitamente. Com uma ótima pegada conspiracionista, a história não perde força quando focaliza as questões organizacionais e acaba enriquecendo a obra como um todo.(2)
No quesito atuação, todos estão muitíssimo bem. Os destaques ficam por conta das interpretações de Hugh Jackman, Patrick Stewart e Stephen Merchant. O último citado, foi o que mais me impressionou, pois eu não esperava muito deste ator que formou sua filmografia nas comédias. Em "Logan", ele dá uma convincente composição de personagem, seja nos quesitos técnicos e físicos. Stewart também dispensa comentários e brilha imensamente dando o tom perfeito entre a sabedoria e a insanidade. Mas o destaque principal vai mesmo pra Hugh Jackman. No filme onde se despede do papel que periodicamente exerce desde que se tornou um grande nome em Hollywood, Jackman mostra que conhece bem o seu personagem e tem o domínio interpretativo do mesmo na palma das mãos.(2)

sexta-feira, 14 de abril de 2017

COLETÂNEA: JAMES CAMERON

Na sétima arte é capaz de encontrar perfis variados de cineastas hollywoodianos, mas mesmo que se procure bastante, é difícil encontrar algum que se assemelhe ao perfil de James Cameron. Conhecido por ser o diretor responsável por histórias grandiosas e obras megalomaníacas, a sua filmografia passeia por gêneros como a ação, a aventura, o drama e até mesmo o romance, o tornando um renomado e um dos mais importantes nomes da indústria cinematográfica. Caso esteja por fora da filmografia de James Cameron, o "Eu e o Cinema" mais uma vez entra em cena para lhe apresentar a coletânea com os melhores filmes dessa grande figura.




domingo, 9 de abril de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #51ª EDIÇÃO

Aqui estou mais um dia, sob olhar sanguinário do cinéfilo internauta, que espera ansiosamente por mais uma edição da Sessão Sábadão. Sendo assim, vamos a análise de hoje... O escolhido da vez é o filme "Fome de Poder" que é de 2016 mas foi lançado no Brasil neste ano. Então pegue seu sanduíche com dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles e um pão com gergelim, e venha conferir mais esse post.

Fome de Poder - 2016

Elenco: Micheal Keaton, Nick Offerman, John Carroll Lynch, Laura Dern, Linda Cardellini, Patrick Wilson e B.J. Novak


SOBRE O FILME:
Dirigido por John Lee Hancock, o mesmo de "Um Sonho Possível" de 2009 e "Walt nos Bastidores de Mary Poppins" de 2013, "The Founder" (que no Brasil concorre com um dos piores títulos de filmes de 2017) conta os bastidores do nascimento e crescimento do internacionalmente conhecido McDonalds, focando na pessoa de Ray Crock (interpretado por Michael Keaton), um vendedor medíocre que enxerga uma grande oportunidade de sucesso ao conhecer a primeira lanchonete gerenciada por dois irmãos do sul da Califórnia.

PRÓS: Quem conhece os trabalhos anteriores de John Lee Hancock, principalmente os biográficos, sabe que o diretor prefere pegar leve em fatos que podem desabonar a imagem do seu personagem principal e pesar a mão em sua benevolência, para que se tenha mais empatia por parte do espectador. Esse filme, por sua vez, é o que me pareceu menos preocupado com essa questão, e isso é muito bom. Mesmo sendo adaptado, o roteiro não é demasiadamente chapa branca e demonstra fidelidade aos acontecimentos empresariais responsáveis por tornar a rede de fast food no que ela é hoje, independente de ética ou de posturas.(1,5)
Tendo isso em mãos, a ambiguidade que ele pode proporcionar é bem trabalhada pelo diretor, sem tirar o pé do freio totalmente. Desta maneira, o desenrolar da história que envolve negociações, diálogos e jogadas contratuais despertam confusão em quem assiste, pois mesmo que se tome partido por um ou outro personagem, as motivações e ideias do lado oposto são extremamente compreensivas. Seria um erro dizer que o filme não toma partidos, mas ele consegue esclarecer o outro lado da moeda de forma bastante competente.(1,5)
Por fim, destaco os quesitos técnicos e as atuações. O figurino e a construção de tempo são bastante competentes e te insere dentro da perspectiva da época. Nas interpretações, todos estão bem dentro da forma que o longa trabalha cada personagem, como o caso de Laura Dern. Mesmo sendo bastante afetada pelo roteiro, consegue dar uma atuação sincera. Gostei bastante das interpretações de Nick Offerman e John Carroll Lynch. Ambos conseguem passar todo o sentimento de orgulho, de preocupação e desolamento de duas pessoas que construíram algo importante e foram posteriormente prejudicadas por terceiros. Mas quem se destaca de verdade, é Michael Keaton. Carismático e articulado, o ator dá a performance suficiente para segurar o filme.(1,5)

sábado, 8 de abril de 2017

FILMES QUE FIZERAM O "EU E O CINEMA" CHORAR

Chorar é um dos milhares de sentimentos que um bom filme pode proporcionar ao espectador. E eu como um belo protótipo de canceriano que sou, me torno presa fácil para essas histórias mais cativantes. Sendo assim, resolvi listar apenas alguns daqueles longas que me fizeram suar pelos olhos e me obrigaram a clamar por um abraço quase que imediatamente.
Alertando que essa matéria pode conter spoilers, já que vou comentar sobre as cenas que acabaram me emocionando de uma forma ou de outra.


Os Saltimbancos Trapalhões (1981)

Vamos começar esse post com aquele que foi o primeiro filme que me fez chorar, até onde me lembro. No auge dos meus 10 anos, a Sessão da Tarde reprisava os filmes dos Trapalhões incessantemente. Num belo dia, decidi acompanhar "Os Saltimbancos Trapalhões", que foi lançado em 1981 e trazia a trupe em altas aventuras circenses. A comédia infantil é boa e despretensiosa, porém uma de suas últimas cenas simplesmente me desmontou. Após o último espetáculo, os integrantes do circo se dirigem ao centro do picadeiro para receberem os aplausos do público. Neste meio tempo, Didi avista a personagem de Lucinha Lins, por quem é apaixonado, ir embora de mãos dadas com o galã do filme. Desolado e estático, o trapalhão olha entristecido para seu cavalo de pau, que neste momento, deixa cair uma lágrima. Essa singela sequência fez um nó na minha garganta e me obrigou a sair da sala pra que eu deixasse minhas tímidas lagrimas rolarem em segredo.

terça-feira, 4 de abril de 2017

ERA TÃO BOM ASSIM? - #1ª EDIÇÃO

Sabe aquele filme que você assistiu na sua infância e adolescência e gostou muito? Que provavelmente te cativou por algum motivo e você chegou a nomeá-lo como um dos melhores filmes que você assistiu na sua vida? Se você assistisse ele novamente, com a sua idade atual, será que você teria a mesma opinião sobre ele? Essa é a pergunta que o mais novo quadro do blog "Eu e o Cinema" vai tentar responder... Afinal, aquele filme era tão bom assim???
A produção escolhida para estrelar a edição de estreia foi a comédia "Até que a Fuga os Separe", lançado em 1999 e protagonizado por Eddie Murphy e Martin Lawrence.
Para cada filme revisto e analisado, o mesmo receberá uma das seguintes legendas:

💢💗PUTA FILME💗💢 = O filme é muito melhor do que eu achei que era na época que assisti pela primeira vez
💢👍O FILME É BOM👍💢 = O filme é tão bom ou pouca coisa melhor do que eu achei na época que assisti pela primeira vez.
💢😐O FILME É REGULAR😐💢 = O filme não chega a ser ruim, mas é bem abaixo do que eu achei que era na época em que o assisti pela primeira vez.
💢💣O FILME É MUITO RUIM💣💢 = O filme é ruim e bem abaixo do que eu achei que era na época em que o assisti pela primeira vez.

Até que a Fuga os Separe - 1999

Elenco: Eddie Murphy, Martin Lawrence, Obba Babatundé, Miguel A. Núñez Jr., Bernie Mac, Anthony Anderson, Nick Cassavetes e Michael Taliferro

Sinopse:
Nos longínquos anos 30, o trambiqueiro Ray Gibson (Murphy) e o proletariado Claude Banks (Lawrence) se encontram acidentalmente em uma festa e acabam se envolvendo em um esquema de transporte ilegal de bebidas para saldarem suas dívidas. Chegando lá são acusados de assassinato (que foi cometido pelo chefe de polícia local) e acabam sentenciados a prisão perpétua. Na cadeia acabam unindo forças, mesmo a contra gosto, para fugirem da cadeia aonde acabam passando 65 anos de suas vidas.
O filme foi dirigido por Ted Demme, que antes realizou comédias pastelônicas como "Tiras por Acaso" de 1993 e "O Árbitro" de 1994, e posteriormente dirigiu o drama policial "Profissão de Risco" com Johnny Depp nos papéis principais e lançado em 2001. Faleceu um ano depois aos 38 anos de idade.
"Life" (no original) foi um fracasso nas bilheterias tendo um orçamento de 80 milhões de dólares, tendo arrecadado um pouco mais de 75 milhões.

domingo, 2 de abril de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #50ª EDIÇÃO

Enfim chegamos a um número marcante no post de hoje, afinal trata-se da quinquagésima edição da Sessão Sábadão, o quadro de críticas e análises do Eu e o Cinema. O longa escolhido para celebrar esse momento tão importante para o blog foi a continuação do famigerado "Cinquenta Tons de Cinza" de 2015, que recebeu o título de "Cinquenta Tons Mais Escuros" e por sua vez, foi lançado no início deste ano.
A escolha foi boa? Foi ruim? Se deseja saber, leia esse post até o final e descobrirá o veredito.


Cinquenta Tons Mais Escuros - 2017

Elenco: Dakota Johnson, James Dornan, Kim Basinger, Eric Johnson, Bella Heathcote, Marcia Gay Harden e Rita Ora


SOBRE O FILME:
Dirigido por James Foley, o mesmo de filmes que tinham temáticas parecidas como "Dominados Pelo Desejo" de 1990 e "A Estranha Perfeita" de 2007, "Cinquenta Tons Mais Escuros" é o segundo filme da franquia baseada no best-seller escrito por E. L. James, que conta a saga da jovem Anastasia Steele e o seu romance conturbado com Christian Grey, um empresário milionário que cultiva um gosto sexual sadomasoquista. Fora isso, ela tem que lidar com problemas no seu trabalho e com a perseguição de uma misteriosa mulher.

PRÓS: Há muito, muito, muito tempo não tenho tantas dificuldades para listar os melhores momentos de um filme, e "Cinquenta Tons Mais Escuros" me proporcionou essa experiência quase que desesperadora. Mas como estamos falando dos prós, vamos focalizar nas coisas boas, pois elas são raras.
Pra começar, citarei a única coisa realmente válida neste longa: seus quesitos técnicos. Com uma bela fotografia, uma edição competente e planos que valorizam seus cenários, a produção acaba se tornando uma obra graficamente boa de se assistir.(0,5)
Outro ponto positivo que consegui arrancar dos escombros devido a muito boa vontade da minha parte, são as tão polêmicas cenas de sexo que o filme contém. Mesmo que mecânicas, frias e demasiadamente coreografadas, conseguem ser mais apimentadas do que no primeiro longa. Nada demais, mas já vale alguma coisa.(0,5)