sábado, 8 de abril de 2017

FILMES QUE FIZERAM O "EU E O CINEMA" CHORAR

Chorar é um dos milhares de sentimentos que um bom filme pode proporcionar ao espectador. E eu como um belo protótipo de canceriano que sou, me torno presa fácil para essas histórias mais cativantes. Sendo assim, resolvi listar apenas alguns daqueles longas que me fizeram suar pelos olhos e me obrigaram a clamar por um abraço quase que imediatamente.
Alertando que essa matéria pode conter spoilers, já que vou comentar sobre as cenas que acabaram me emocionando de uma forma ou de outra.


Os Saltimbancos Trapalhões (1981)

Vamos começar esse post com aquele que foi o primeiro filme que me fez chorar, até onde me lembro. No auge dos meus 10 anos, a Sessão da Tarde reprisava os filmes dos Trapalhões incessantemente. Num belo dia, decidi acompanhar "Os Saltimbancos Trapalhões", que foi lançado em 1981 e trazia a trupe em altas aventuras circenses. A comédia infantil é boa e despretensiosa, porém uma de suas últimas cenas simplesmente me desmontou. Após o último espetáculo, os integrantes do circo se dirigem ao centro do picadeiro para receberem os aplausos do público. Neste meio tempo, Didi avista a personagem de Lucinha Lins, por quem é apaixonado, ir embora de mãos dadas com o galã do filme. Desolado e estático, o trapalhão olha entristecido para seu cavalo de pau, que neste momento, deixa cair uma lágrima. Essa singela sequência fez um nó na minha garganta e me obrigou a sair da sala pra que eu deixasse minhas tímidas lagrimas rolarem em segredo.


Sempre ao Seu Lado (2009)

Baseado em uma história real, "Sempre ao Seu Lado" nos conta sobre Hachiko, um cachorro da raça Akita que espera pelo seu falecido dono chegar na estação, até o último dia de sua vida. A amizade estabelecida por Parker, personagem de Richard Gere, e seu cachorro é um quesito muito bem trabalhado pelo roteiro. Então quando o filme chega ao seu derradeiro ápice, é muito difícil segurar as lágrimas. Eu não consegui.
O momento que mostra um Hachiko dez anos envelhecido e seriamente adoecido, alucinando com a chegada de seu dono na estação de metrô e o tão esperado encontro, foi um tiro certeiro no meu fragilizado coração, que não foi capaz de segurar o tranco. É sem dúvida uma belíssima cena que mistura a tristeza do luto com a alegria do reencontro, capaz de fazer qualquer coração de pedra se desmanchar em lágrimas.

Marley & Eu (2008)

Ainda falando sobre películas caninas, confesso que preciso rever este longa para reforçar algumas dúvidas que tenho em relação a sua qualidade. Com uma estrutura muito familiar e narrativa previsível, parece que o principal objetivo de "Marley & Eu" é levar o espectador ao choro compulsivo, e nisso ele consegue incrível êxito. Baseado em uma história real, o filme conta sobre a vida de John Grogan (Owen Wilson), um colunista que decide adotar o pequeno labrador Marley, que acaba se mostrando dócil, porém extremamente travesso. Com personagens altamente simpáticos e uma cativante amizade canina, a coisa já começa a ficar tensa quando Marley demonstra estafa devido sua idade avançada. Assim, quando finalmente morre, é impossível aguentar o aperto no peito. A cena onde traz a família Grogan enterrando seu animal de estimação, com breves homenagens de cada um e a lembrança de John que visualiza Marley e sua esposa dançando na cozinha, é um soco no estômago.


Túmulo dos Vagalumes (1988)

Eu já cite essa produção japonesa anteriormente no post sobre animações para adultos, pois uma coisa que "Túmulo dos Vagalumes" está longe de ser, é uma obra infantil. Lançado no final dos anos 80 pelos Estúdios Ghibli, a Disney do Oriente, esse filme conta a história de duas crianças perdidas em meio ao caos da Segunda Guerra Mundial. Intensamente triste desde seu primeiro minuto, acompanhar a saga de Seita e Setsuko pela sobrevivência nas precárias condições do Japão naquela época é um exercício bastante difícil. O último ato dessa animação beira o inassistível. Com uma sucessão de acontecimentos cruelmente realistas que vão desde fome, doenças e morte, este blogger que vos fala chorou de forma ininterrupta por longos e dolorosos quinze minutos... Deu até dor de cabeça!




A Lista de Schindler (1993)

Um das maiores obras primas da sétima arte, "A Lista de Schindler" de 1993 me proporcionou diversos sentimentos, entre eles, o choro compulsivo. Baseado na história real de Oskar Schindler, o empresário alemão que salvou mais de mil judeus dos campos de concentrações nazistas, o filme tem diversos momentos que tocam o fundo da alma. Filmado em preto e branco, uma das cenas que se tornou um marco dos cinemas, é a sequência da garotinha do vestido vermelho. Mas o ato final que mostra um Oskar Schindler transtornado por não conseguir salvar um judeu a mais, é de cortar o coração no meio. Ainda tem uma cena final que mostra os verdadeiros sobreviventes resgatados pelo empresário alemão, prestando uma singela e emocionante homenagem ao túmulo do mesmo. É chorar ou chorar...




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