terça-feira, 30 de maio de 2017

LET'S BURN IT!!! - GERARD BUTLER

Hora de sair do marasmo e pegar o fogo e a palha para acender mais uma fogueira virtual aqui no "Eu e o Cinema". O quadro "Let's Burn it" volta a dar as caras e hoje vamos julgar a carreira do carismático ator escocês Gerard Butler. Se sua figura é cativante, o mesmo não pode se dizer de sua filmografia de gosto duvidoso... Vamos ao que interessa? Então tá bom...


Gerard Butler


Natural de Pasley, uma cidadezinha do interior da Escócia, Gerard James Butler nasceu no final de 1969 e iniciou sua carreira cinematográfica em meados dos anos 90, tendo seus trabalhos mais significantes lançados a partir da década de 2000. Seu primeiro grande filme foi o suspense "Drácula 2000" aonde interpretou o icônico vampiro. Porém, seus primeiros sucessos vieram no ano de 2007 quando protagonizou a aclamada aventura "300" e também o cultuado romance "PS: Eu te Amo". A partir daí, o ator foi alçado a status de galã hollywoodiano e passou ser um dos principais nomes de variados projetos cinematográficos.
Antes de começar a atuar, Gerard Butler se formou advogado pela Universidade de Glasgow, mas preferiu não exercer a profissão para se dedicar ao que mais gostava.
Além de ator, Butler é socio da produtora de filmes Evil Twins responsável por realizar o longa "Código de Conduta" de 2009.


domingo, 28 de maio de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #58ª EDIÇÃO

Caros internautas amantes do cinema, mais um domingão na área e o blog está preparado para postar a boa e velha Sessão Sábadão. O filme de hoje é "A Cabana", drama lançado ainda esse ano e protagonizado por Sam Worthington e Octavia Spencer. 
Sem me estender, vamos ao que interessa...


A Cabana - 2017

Elenco: Sam Worthington, Octavia Spencer, Aviv Alush, Sumire, Amélie Eve, Tim McGraw, Radha Mitchell, Megan Charpentier, Gage Munroe, Graham Greene e Alice Braga.


SOBRE O FILME:
Baseado no best seller escrito por William P. Young, "A Cabana" é um longa dirigido por Stuart Hazeldine e conta a história de Mac, um homem que sofreu uma grande tragédia familiar recente e é convidado pela santíssima trindade (Deus, Jesus e o Espírito Santo) a passar um fim de semana inteiro em uma misteriosa cabana.

PRÓS: Há quem diga que quando os aspectos técnicos de um filme são exaltados é porque no fundo, no fundo, não se trata de uma obra tão boa assim. Se esse é o caso de "A Cabana", leia o post até o final para descobrir. Independente disso, este requisito é um dos pontos positivos do longa. Os efeitos especiais juntamente com sua fotografia tornam tudo visualmente belo.(0,5)
No quesito atuação, o elenco em geral é de mediano pra baixo. O único exemplo que realmente se destaca positivamente é a interpretação de Octavia Spencer. A atriz capta a essência de seu personagem passando a bondade, a sobriedade e o peso necessário para a formação do papel.(1)
Ainda falando sobre os atores, eu gostei da formação étnica que o filme propõe no seu núcleo principal. Saber que os tipos escolhidos para interpretar a Santíssima Trindade foge totalmente do esteriótipo americano/ocidental que é costumeiro em Hollywood, injeta uma certa novidade á obra.(0,5)
Focalizando no roteiro, é valido dizer que ele é repleto de boas intenções e tem uma moral, no mínimo, bacana para passar ao seu espectador. Mesmo que conduzida de forma imperfeita, esse é um quesito que deve ser levado em consideração para sua avaliação.(2) 

domingo, 21 de maio de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #57ª EDIÇÃO

E estamos aqui em mais um domingo que já está no seu fim, totalmente apostos para mais uma Sessão Sábadão. Na nossa quinquagésima edição, vamos com a versão live action de uma das animações mais importantes da história da Disney: "A Bela e a Fera". Sem mais delongas, vamos ao que interessa pois o resto não tem pressa...

A Bela e a Fera - 2017

Elenco: Emma Watson, Dan Stevens, Luke Evans, Kevin Kline, Josh Gad, Ewan McGregor, Ian McKellen, Emma Thompson, Stanley Tucci, Audra McDonald e Gugu Mbatha-Raw.


SOBRE O FILME:
Como dito anteriormente, "A Bela e a Fera" é um live action (filmes com ser humanos) baseado na animação de mesmo nome lançada pelos mesmos estúdios Walt Disney no ano de 1991. O filme se passa em uma antiga vila francesa e conta a história de Bela, uma jovem que para salvar seu pai acaba se tornando prisioneira de um longínquo e obscuro castelo de forma voluntária. Ali ela acaba conhecendo e desenvolvendo uma relação com a Fera, um príncipe arrogante que acaba tendo sua aparência amaldiçoada por uma feiticeira devido seu comportamento mesquinho e sarcástico.
A produção é dirigida por Bill Condon, cineasta de carreira eclética composta por trabalhos que vão desde "Kinsey - Vamos Falar de Sexo" de 2004 até "A Saga Crespúsculo: Amanhecer" de 2012.

PRÓS: "A Bela e a Fera" já demonstra um de seus maiores trunfos logo nos primeiros 15 minutos de filme. Me refiro as belíssimas, nostálgicas e bem conduzidas sequências musicais. "Belle", a primeira canção do longa é tão bem feita que ela é capaz de inserir o espectador na história quase que imediatamente, principalmente aqueles que já tenham uma relação de amor com a obra original. Uma outra coisa importante neste quesito, é o fato de que os próprios atores é que cantam as musicas e seus desempenhos são os melhores possíveis.(1,5)
Uma coisa bacana que o roteiro faz aqui, é elucidar algumas situações que são simplesmente jogadas ou mencionadas na animação noventista. Dessa maneira, os acontecimentos acabam ganhando um peso e um significado maior na trama.(1)
Se cantando os atores estão muito bem obrigado, o mesmo pode se dizer de suas atuações e de suas dublagens. Emma Watson, por exemplo, entrega força, carisma e doçura necessária para montar sua versão de uma das princesas Disney mais significantes do cinema. O mesmo pode se dizer de Kevin Kline, Luke Evans e Josh Gad que está hilário. Dessa vez pude assistir esse filme sem minhas filhas pequenas. Dessa maneira consegui testemunhar os excepcionais trabalhos de vozes dos atores envolvidos. Destaco Ewan McGregor que parece ter nascido pra isso, além de atuar é claro.(2)
Outro ponto positivo são seus efeitos especiais que acabam fazendo um trabalho fantástico na construção de mundo aonde a história se passa e na formação de seus personagens. O CGI é um pouco falho justamente em um dos seus fatores principais que é a Fera. A computação gráfica feita em cima de suas expressões faciais é altamente perceptiva e pouco convincente. Tirando aqui e colocando ali, a nota desse quesito ainda é positiva.(0,5)

sexta-feira, 19 de maio de 2017

FILMES QUE NINGUÉM FEZ E QUE EU FARIA!!! - JAMES "BUSTER" DOUGLAS

Sexta Feira bacana para sairmos do caos das nossas rotinas e sonhar com um mundo paralelo aonde somos mega produtores hollywoodianos e produzimos filmes de sucesso estrondoso nas bilheterias, mesmo que só por alguns minutos. Dessa vez o filme que eu certamente faria e que ainda não foi realizado por ninguém, é sobre a belíssima e inspiradora história de James "Buster" Douglas, o desconhecido lutador de boxe que nocauteou o invicto Mike Tyson em uma batalha épica que aconteceu no ano de 1990.
Quer saber como seria esse drama biográfico? Então prepare suas luvas e seu protetor bucal e segue a leitura...




domingo, 14 de maio de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #56ª EDIÇÃO

Primeiramente, feliz dia das mães para todas as mamães cinéfilas! "Segundamente", estamos em mais um domingão totalmente preparados para postar mais uma Sessão Sábadão. Hoje vamos de "A Bailarina", animação que foi lançada no final do ano passadomas chegou ao Brasil apenas no comecinho de 2017. 
Filme apresentado, vamos a análise...


A Bailarina - 2016

Elenco: Elle Fanning, Mel Maia (versão BR), Carly Rae Jenpsen, Dane DeHaan, Maddie Ziegler, Nat Wolff, Julie Khaner, Jamie Watson, Joe Sheridan e Mel Brooks.


SOBRE O FILME:
Longa originalmente feito na França e no Canadá, "A Bailarina" conta a história de uma garota órfã e seu inseparável amigo que decidem fugir do orfanato para viverem em Paris e realizarem seus sonhos. Enquanto ele deseja ser um cientista bem sucedido, a menina almeja se tornar uma famosa bailarina. A animação foi dirigida por Eric Summer e Eric Warin.

PRÓS: Uma das coisas que impressionam imediatamente ao assistir "A Bailarina" é a beleza da sua arte gráfica. Mesmo não sendo uma animação feita pelos estúdios Disney/Pixar, o longa se sustenta nesse quesito devido a alta competência de como foi produzido.(1)
Falando dos personagens, o núcleo principal formado pelos protagonistas também se tornam pontos positivos da obra. Eles são adoráveis, tem carisma e acabam cativando o espectador que se pegam torcendo por eles na conquistas de seus objetivos. Neste quesito destaco o personagem Vitor, que insere humor e espontaneidade na história.(1,5)
Outra coisa bem divertida de acompanhar, é a maneira que o filme trabalha a evolução técnica de Félicie, a protagonista, na arte da dança para se tornar uma bailarina clássica perfeita. Além de muito engraçada, essa trama é conduzida de forma muito coerente.(1)

sábado, 13 de maio de 2017

TAG: DIA DAS MÃES

Amanhã é dia das mães, dia esse que foi escolhido para homenagear aquela pessoa que merece homenagens todo o santo dia. Para entrar na onda, este blogger que vos fala resolveu fazer uma tagzinha como forma de celebrar esta data importante, sendo assim perguntei para todas as mães que eu conheço e convivo quais são os melhores filmes de suas vidas. As respostas foram as seguintes...

O MELHOR FILME PARA A MÃE DOS MEUS FILHOS

PS: Eu te Amo (2007)



Palavras da Mãe: "Esse romance tem uma história muito original e lindamente conduzida. Além de emocionante, me identifiquei muito com os personagens porque suas personalidades são bastante parecidas com a nossa. Chorei demais e me marcou bastante."

sexta-feira, 12 de maio de 2017

RANKING: DIRETORES NOVATOS

A sétima arte é uma arte milenar e devido a isso ela se renova constantemente. Renovam-se atores, renovam-se as maneiras de se fazer cinema e renovam-se também os diretores e é justamente deles que vamos falar neste ranking. Com o passar dos tempos vimos Hitchcock, Coppola, Scorsese, Spike Lee, Tarantino, Irmãos Coen e Bigelow e tem se erguido uma nova safra atualmente. Em cima disso, o Eu e o Cinema resolveu listar os dez melhores nomes entre os cineastas da nova geração. Se eles vão continuar tão bons quanto parecem ser, só o tempo dirá, mas até lá a brincadeira tá valendo.
Antes de iniciar este ranking, vamos aos bons e velhos critérios que regeram a lista a seguir:
- Só foram listados diretores com 10 anos de carreira ou que lançaram seu primeiro filme de expressão de 2007 pra cá.
- Só foram listados diretores que tenham dois ou mais filmes no currículo.
- Ranking embasado exclusivamente na minha humilde e muitas vezes equivocada opinião.
Agora sim, vamos ao que interessa:


10º) Ruben Fleischer




Conhecido por sua edição frenética e uma fotografia animada que brinca com o lúdico, Ruben Fleischer tem 42 anos de idade e nasceu em Washington D.C. Antes de estrear nos cinemas, dirigiu diversas propagandas e alguns videoclipes de artistas como M.I.A e Dizzee Rascal. Estreou em Hollywood no ano de 2009 com o caótico e divertido "Zumbilândia" onde trabalhou com Jesse Einsenberg, com quem viria trabalhar mais uma vez. 
O roteiro de seus filmes são enervantes e os diálogos costumam ser leves e bem conduzidos. Seus personagens são pontualmente caricatos se encaixando na linha entre o excesso e o realista.

Filmes da carreira: "Zumbilândia" (2009), "30 Minutos ou Menos" (2011), "Caça aos Gângsters" (2013).
Melhor Filme: "Zumbilândia" (2009)

terça-feira, 9 de maio de 2017

COLETÂNEA: NATALIE PORTMAN

Por mais que não seja muito elegante revelar a idade de uma mulher, aqui a intenção é válida, pois no alto dos seus 35 anos Natalie Portman já fez muita coisa nos cinemas. Pode-se dizer que ela ainda é muito jovem para estrelar a Coletânea desse mês, pois sua filmografia provavelmente se estenderá muito mais, mas a verdade é que poucos atores dessa faixa etária tem uma carreira tão forte e poderosa quanto a da jovem atriz. Sendo assim, nada mais justo do que nomear os seus sete filmes mais importantes até então.



domingo, 7 de maio de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #55ª EDIÇÃO

Tradição é tradição e com ela não se brinca. Como acredito fielmente nessa sentença, estamos nós aqui em mais um domingo preparados para mais uma Sessão Sábadão, faça chuva ou faça sol...
O filme a ser analisado nessa edição de número 55, é o suspense "Corra!". Aproveitando o ensejo, vamos deixar de milongas e vamos correr para a nossa crítica... (triste trocadilho)

Corra! - 2017

Elenco: Daniel Kaluuya, Allison Williams, Catherine Keener, Bradley Whitford, Caleb Landry Jones, Beth Gabriel, Keith Stanfield, Lil Rel Howary, Marcus Henderson e Stephen Root.


SOBRE O FILME:
Primeiro filme dirigido por Jordan Peele, que tem vasta carreira como ator cômico trabalhando por muito tempo no programa televisivo MadTV, "Get Out" ou "Corra!" é um suspense com elementos de horror que conta a história de um rapaz negro que ao passar o final de semana na casa dos pais de sua namorada, começa a desconfiar que alguma coisa muito estranha está por trás daquela família.

PRÓS: A melhor forma que encontrei para começar a falar sobre "Corra!" está justamente na maneira gradativa que o filme estabelece o seu suspense. A inserção desse elemento encaixa pois ele mescla pequenas situações com acontecimentos mais angustiantes. Sendo assim, o espectador acaba sendo tragado pelas mesmas desconfianças e medos do protagonista deixando a atmosfera do longa cada vez mais densa conforme a história vai se desenrolando.(1,5)
Outro ponto bacana dessa película é o seu roteiro. Se no quesito enredo e conteúdo ele acaba se sobressaindo como um dos melhores do gênero nos últimos anos, a critica racial que ele faz também é muito interessante. Não se trata do racismo explícito ou segregado, mas sim daquele que eu costumo chamar de "racismo do bem", um preconceito carregado de "boas intenções" mas acaba ofendendo tanto quanto aquele que é mais direto. A maneira que o longa trabalha essa questão é muito bem feita.(2)
No quesito atuação todos estão devidamente corretos. Destaque para Catherine Keener que consegue passar todos os agravantes de sua personagem com gestos sutis, olhares acolhedores e postura branda, e para Daniel Kaluuya que passa carisma e terror em uma interpretação pontual.(1,5)
Um dos últimos filmes de suspense/horror que foi analisado na Sessão Sábadão (clique aqui pra saber qual foi) só não levou a primeira nota 10 da história do blog pois o seu ato final foi muito aquém do esperado. O mesmo não acontece aqui. Sem enrolações e sem cenas excedentes com momentos desnecessários, a conclusão de "Corra!" é feito de maneira direta, sintética e sem retornos. Uma revigorada para o gênero.(1)

segunda-feira, 1 de maio de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #54ª EDIÇÃO

Segundona com cara de domingo, e se tem cara de domingo nada mais propício para postar mais uma edição da Sessão Sábadão. Hoje vamos de "A Grande Muralha", filme lançado no final de 2016 mas chegou ao Brasil no início desse ano. Sendo assim, vamos ao que interessa: a análise...


A Grande Muralha - 2016

Elenco: Matt Damon, Jing Tian, Pedro Pascal, Willem Dafoe, Andy Lau e Lu Han.


SOBRE O FILME:
Com direção do chinês Zhang Yimou, "A Grande Muralha" acompanha a história de soldados britânicos que são capturados por um poderoso exército chinês responsável por proteger a Grande Muralha de seres misteriosos e sanguinários.

PRÓS: Uma das coisas mais positivas de "A Grande Muralha" é sem duvida sua fluidez. Mesmo tendo falhas como um roteiro meio capenga e momentos pouco inspirados, o desenvolvimento da história não se mostra amarrado e é capaz de prender a atenção do espectador, cativando interesse para os rumos que a história pode seguir até sua conclusão.(2)
No quesito atuação, nada de extraordinário a salientar. Vale dizer que todo o elenco entrega uma interpretação que se encaixa dentro daquilo que o filme pede. Negativamente, destaco os sotaques britânicos demonstrados por Matt Damon e Pedro Pascal, que quando não inexistentes foram feitos de maneira tão forçada que me lembrou uma novela global que se passa no Nordeste. No frigir dos ovos, a atuação acaba sendo algo positivo do longa.(0,5)
Outro ponto que demonstra positividade e negatividade são os efeitos especiais. Se são primorosos na construção de mundo e cenários, é bastante problemático na montagem dos seres monstruosos que lembravam mais personagens de video game do que monstros realistas. Se colocarmos tudo isso na sacola, o resultado é mais benevolente do que maleficente no resultado final.(1)