domingo, 3 de setembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #72ª EDIÇÃO

Domingão na área e lá vamos nós com mais uma edição da Sessão Sábadão. Nessa semana iremos analisar a continuação de um dos maiores clássicos cults dos anos 90: "T2 Trainspotting". Será que esse é tão bom ou melhor do que o filme original? Será que esse também se tornará um dos melhores filmes independentes da sétima arte? Cada um tem sua opinião.. mas se acaso quer saber a opinião deste blogger que vos fala, então só segue a leitura...

T2 Trainspotting - 2017

Elenco: Ewan McGregor, Jonny Lee Miller, Robert Carlyle, Ewen Bremner, Anjela Nedyalkova, Pauline Turner, Scot Grenan e Kelly Macdonald.


SOBRE O FILME:
Passado mais de vinte anos dos eventos contados no primeiro filme, Mark Renton volta a cidade de Edimburgo e encontra os amigos Spud e Sick Boy que o força a confrontar o seu passado nebuloso marcado pelo excessivo uso de drogas e uma traição. Em meio a isso, ele deve manter-se longe de Begbie, um antigo conhecido que lhe jurou vingança. 
Essa continuação foi dirigida por Danny Boyle, o mesmo cineasta que esteve a frente de "Trainspotting", longa original lançado em 1996.

PRÓS: Uma das coisas que mais impressionou a crítica publica e especializada na época em que o primeiro "Trainspotting" foi lançado, é a autenticidade de como toda a atmosfera destes personagens foi montada. Recursos como a edição, o jogo de câmeras, a montagem de imagens, a estrutura do roteiro, tudo isso trouxe novidade e injetou jovialidade ao cenário cinematográfico. Com a chegada de "T2 Trainspotting" vinte anos depois, Danny Boyle conseguiu recuperar a essência deste universo com muita competência e manteve a mesma atmosfera jovial sem deixar de atualizá-la para dias atuais.(1,5)
Mesmo que idêntico ao longa original, os quesitos técnicos são muito bons. Destaque para a ótima trilha sonora que carrega algumas sequências de maneira poderosamente eficaz.(1)
O elenco em geral está muito bem obrigado! Cada um conhece bem o seu papel na história e a química entre eles ainda funciona perfeitamente. Neste setor, destaco Ewen Bremner que recebeu mais material pra trabalhar e o faz muito bem e Robert Carlyle, que consegue dar camadas a um personagem quase unidimensional.(1)
Por fim, o roteiro deste filme é muito bem trabalhado e contém ótimos diálogos carregados de crueza, realismo, rancor, naturalidade e até mesmo insanidade. Mesmo caindo em armadilhas como redundâncias e conveniências, a história funciona e tem algo relativamente novo pra contar.(1)