quarta-feira, 28 de agosto de 2019

COLETÂNEA: BRADLEY COOPER

Hoje é dia de listar mais sete ótimos filmes da carreira de mais uma figura icônica de Hollywood. Neste mês, vamos destrinchar a cinematografia de ninguém mais, ninguém menos que o ator Bradley Cooper e traremos as sete obras que resumem sua carreira da melhor maneira. Gosta do ator mas quer conhecer mais dos seus trabalhos? Vem com o "Eu e o Cinema" que a satisfação é garantida!



domingo, 25 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #130ª EDIÇÃO

Sessão Sabadão na área trazendo mais uma edição em pleno domingão. Hoje vamos falar do segundo live-action inspirado em um clássico da Disney lançado em 2019: "Aladdin". Que a animação lançada em 1992 é muito boa (e conta com um Robbin Williams inspiradíssimo exercendo aquela que é uma das melhores dublagens da história do cinema na voz do Gênio) todo mundo sabe, mas será que esse remake consegue ser melhor ou pelo menos se equiparar ao original? É o que saberemos agora.
Então prepare sua lâmpada mágica, seus três desejos e o seu tapete voador para mais uma análise do blog...

ALADDIN - 2019

Elenco: Mena Massoud, Will Smith, Naomi Scott, Marwan Kenzari, Nassim Pedrad, Navid Negahban, Alan Tudyk, Numan Acar e Billy Magnussen.


SOBRE O FILME:
Passado na fictícia cidade de Agrabah na antiga Índia a trama acompanha Aladdin, um jovem morador de rua que ocasionalmente esbarra com a princesa Jasmine e acaba nutrindo um sentimento amoroso por ela. Neste meio tempo, sua vida acaba virando de cabeça pra baixo quando se depara com uma lâmpada mágica e um ultra poderoso gênio azul e extrovertido que lhe concede três pedidos.
Posterior à "Dumbo" e anterior a "O Rei Leão", "Aladdin" é o segundo dos quatro live-actions inspirados em clássicos da Disney lançados em 2019 (O quarto é o remake de "A Dama e o Vagabundo" que será feito exclusivamente para streamig).
O longa recebe direção do cineasta inglês Guy Ritchie que contém uma filmografia completa que vai desde "Snatch - Porcos e Diamantes" de 2000 até "Rei Arthur: A Lenda da Espada" de 2017.

PRÓS:
Para iniciar as análises positivas, vamos falar dos quesitos técnicos que funcionam em boa parte do tempo. Com uma bela fotografia que completa a cinematografia, um ótimo trabalho de figurino que trabalha com cores vivas, figurino e trilha sonora funcional, o diretor também consegue encaixar suas características em momentos pontuais da edição.(0,5)
Como se trata de um remake de uma das animações mais importantes da Disney, todas as suas canções são reproduzidas aqui. As que me chamaram atenção positivamente são as animadas "Friend Like Me" e "Prince Ali", todas coincidentemente (ou não) conduzidas por Will Smith (falaremos mais dele depois). Divertidas, bem animadas e com um toque pessoal do ator, as canções fluem de maneira dinâmica.(0,5)
Não tem muito o que falar do roteiro de "Aladdin" já que sua estrutura é idêntica ao da animação de 1992. Entretanto, pode-se dizer que neste caso a história dá mais atenção a detalhes, tem subtramas que colaboram pro andamento da mesma e toca em assuntos importantes como o empoderamento feminino por exemplo.(0,5)
No quesito elenco três nomes se destacam e carregam o filme nas costas. A começar por Nassim Pedrad, que mesmo dando vida a uma personagem nova e de existência questionável, funciona devido ao bom humor que ela injeta a trama. Outra que merece citação é Naomi Scott que entrega uma ótima Jasmine dotada de personalidade e uma voz que se sobressai em suas canções. Mas quem de fato rouba a cena é o Gênio de Will Smith. Mesmo tendo nas mãos a missão impossível de se igualar ao Gênio de Robbie Willians, o ator dá o seu melhor e sua presença e carisma transformam sua performance numa das melhores coisas do longa.(2)

domingo, 18 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #129ª EDIÇÃO

O tempo passou voando e com ele mais uma semana se inicia trazendo mais uma edição da tão aguardada "Sessão Sabadão". E hoje temos estréia de nada mais, nada menos que Quentin Tarantino na sessão de críticas e análises deste blog. Se acaso morou em Marte nestas últimas décadas e não sabe de quem estou falando, trata-se de um dos cineastas mais importantes não só da atualidade como da história do cinema que tem uma filmografia repleta de clássicos. Se o recém lançado "Era Uma Vez em... Hollywood" figura entre os seus melhores filmes é o que saberemos nas próximas linhas...


ERA UMA VEZ EM... HOLLYWOOD - 2019

Elenco: Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Margot Robbie, Damon Harriman, Austin Buttler, Madisen Beaty, Mikey Madison, Dakota Fanning, Bruce Dern, Timothy Oliphant, Julia Buters, Emily Hirsch, Al Pacino, Lorenza Izzo, Mike Moh, Kurt Russell, Lena Dunham, Nicholas Hammond, Luke Perry, Damian Lewis, Zoë Bell, Scoot McNairy e Michael Madsen.


SOBRE O FILME:
Passado no final dos anos 60, mais precisamente no ano de 1969, um ator de TV que almeja o sucesso nos cinemas, seu dublê e Sharon Tate perambulam na odisseia hollywoodiana tentando encontrar um lugar ao sol.
"Era Uma Vez em... Hollywood" trata-se do nono longa da carreira de Quentin Tarantino (já que o mesmo não conta "Grande Hotel" de 1995, "Sin City" de 2005 e "GrindHouse" de 2007 por tratar-se de parcerias e não uma obra 100% autoral) e assim como todo filme do cineasta, já andou causando burburinho e polêmicas nos festivais e cabines onde passou.

PRÓS:
Dizer que o filme é "uma carta de amor de Tarantino para o cinema" pode parecer clichê mais é uma realidade. Isso se evidencia na maneira que ele manuseia os quesitos técnicos da obra. Com uma edição excelente, fotografia precisa, um jogo de câmera envolvente, belíssima fotografia e uma construção de mundo que conta com figurinos, maquiagem e trilha sonora totalmente imersivas e capazes de transportar o espectador para os anos 60, o diretor não só esbanja talento como faz uma ode á Hollywood a transformando em um personagem da história.(1)
Nos quesitos interpretativos, o forte elenco não deixa a desejar. No trio principal temos performances repletas de carisma, dinamismo e intensidade. Enquanto Leonardo DiCaprio dá a atuação mais tragicômica da carreira (e se sai muito bem), Brad Pitt invoca toda a força que sua presença é capaz de oferecer naquele que considero a melhor subtrama do filme. Entretanto, destaco Margot Robbie que mesmo com poucos diálogos e envolta em um enredo um tanto quanto repetitivo, consegue entregar uma homenagem quase que angelical a sua personagem.(1,5)
Ainda que menos geniais do que costumam ser em obras anteriores de Tarantino, os diálogos continuam muito bons. Fluidas, agudas e repletas de dinamismo, as conversações são funcionais e interessantes de serem assistidas.(0,5)
Outro ponto positivo de "Era Uma Vez em... Hollywood" é o seu roteiro. Audacioso, minucioso, detalhista e original, a história se vale de diversos momentos empolgantes e contém reviravoltas de deixar qualquer um boquiaberto.😱😱😱(1,5)
O mesmo pode-se dizer da maneira que a estrutura narrativa se desenvolve. Derivando entre a condução linear e flashbacks, a trama se torna interessante ao espectador que se vê investido e demonstra que o cineasta ainda tem um tato bem afiado para contar histórias.(1)

domingo, 11 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #128ª EDIÇÃO

E cá estamos mais uma vez para mais uma Sessão Sabadão! Antes de mais nada desejo um feliz dia dos pais e ofereço mais essa análise cinematográfica como um singelo presente. É simples mas é de coração. Hoje falaremos do recém lançado "The Art of Racing in the Rain", filme baseado em um best-seller que recebe o mesmo nome e aqui no Brasil recebeu o estúpido título de '"Meu Amigo Enzo". Então sem mais delongas, vamos ao que interessa...


Meu Amigo Enzo - 2019

Kevin Costner, Milo Ventimiglia, Amanda Seyfried, Kathy Baker, Martin Donovan, Gary Cole e Ryan Kiera Armstrong.


SOBRE O FILME:
Contado sobre o ponto de vista de Enzo, um cachorro de estimação da raça Golden Retriever, a história passeia entre todas as fases de um amante do automobilismo desde sua fase solteira até a formação de sua família e todas as vitórias e derrotas que ocorreram neste período.
Dirigido por Simon Curtis que tem o bom "Sete Dias com Marilyn" de 2011 e o mediano "Adeus Christopher Robin" de 2017 no seu vasto currículo, o longa foi produzido pelo mesmo estúdio responsável por "Marley & Eu" de 2008.

PRÓS:
Para iniciar as críticas positivas falarei dos seus quesitos técnicos. Competentes, esse setor se destaca pela sua belíssima fotografia, sua cinematografia pontual e a sua trilha sonora genérica, porém funcional.(0,5)
No elenco, temos um casting mediano com alguns nomes que se sobressaem. Ao começar por Milo Ventimiglia que mesmo estando um tom abaixo do que algumas cenas cruciais exigem (falaremos disso nos contras), entrega muito carisma e muita presença em tela. Já Amanda Seyfried se doa a sua personagem em todos os aspectos e oferece aquela que é a melhor performance da obra.(0,5)
"Meu Amigo Enzo" abusa da narração e sempre que este recurso é usado com muita frequência costuma a atrapalhar a obra como um todo. Felizmente isso não acontece aqui, pois o trabalho de voz de Kevin Costner é esplêndido. Seu talento se sobressai tanto que sempre que sua voz aparece ela acaba somando com a trama.(0,5)
Sobre o roteiro, é valido dizer que sua essência é extremamente batida, genérica e clichê. Entretanto, seu diferencial está na inserção de alguns elementos que injetam personalidade a história. Um bom exemplo é a maneira que o longa explora analogias com o automobilismo trazendo um ponto de vista interessante sobre temas como família, amor, dor, superação e amizade.(1)
Outro ponto positivo do roteiro está na força de vontade em resistir ao caminho mais fácil evitando o sentimentalismo barato e outros apelos comuns em obras deste gênero. Não se trata do filme menos manipulativo do mundo mas ele consegue de forma mais fluida e orgânica, tocar e até mesmo emocionar o espectador.(1)

domingo, 4 de agosto de 2019

SESSÃO SÁBADÃO - #127ª EDIÇÃO

Domingão chegou e com ele mais uma edição da Sessão Sabadão! Hoje, vamos falar de um filme que se passa no universo referente a interminável franquia "Velozes e Furiosos": o spin-off "Hobbs & Shaw". Então prepare seus carros ultra velozes, seu armamento pesado e seus músculos definidos para mais uma análise deste blog.

VELOZES E FURIOSOS: HOBBS & SHAW - 2019

Elenco: Dwayne Johnson, Jason Statham, Vanessa Kirby, Idris Elba, Eddie Marsan, Cliff Curtis, Eiza González, Ryan Reynolds, Helen Mirren e Kevin Hart.


SOBRE O FILME:
Em busca de um vírus poderoso que pode dizimar a população do planeta, uma corporação secreta má intencionada prepara um super soldado para encontra-lo. Neste meio tempo os porradeiros valentões e desafetos Luke Hobbs e Deckard Shaw unem forças para impedir que isso aconteça.
Dirigido por David Leitch que esteve por trás de boas obras do gênero como "De Volta ao Jogo" de 2014, "Atômica" de 2017 e "Deadpool 2" de 2018, este longa é um spin-off retirado da franquia "Velozes e Furiosos" e é protagonizado por dois personagens secundários presentes em filmes anteriores desta saga.

PRÓS:
Já de cara vale ressaltar os bons quesitos técnicos de "Hobbs & Shaw". Isso deve-se aos efeitos gráficos competentes, uma edição bem trabalhada, um jogo de câmera envolvente e aos efeitos práticos bem bolados.(1)
O que nos leva as sequências de ação, um dos pontos mais determinantes para um filme deste gênero. Mesmo não sendo inventivo e contendo um alto grau de absurdismo, as cenas de ação são bem coreografadas, bem conduzidas e inserem pujança e dinâmica a trama.(1)
A produção também acerta quando estabelece um tom humorístico. Contando com o timing cômico bem pontual dos seus protagonistas e de algumas participações (Ryan Reynolds e Kevin Hart são os melhores), o filme se torna engraçado e consegue rir da sua própria natureza. Pena que este não é o tom predominante da obra que acaba escorregando sempre quando tenta estabelecer uma narrativa diferente.(1)
Por fim, o elenco é a melhor coisa de "Hobbs & Shaw" se tornando o fator mais atrativo do longa. Fora a divertida e sagaz química que rola entre Dwayne Johnson e Jason Statham, Idris Elba parece estar investido e se divertindo no papel do vilão, assim como Vanessa Kirby que insere personalidade e sensualidade a sua personagem. Sem dúvida é o elemento que carrega o filme nas costas.(1,5)