domingo, 17 de setembro de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #74ª EDIÇÃO

Mais uma vez a Sessão Sábadão invade seu domingo para iniciar mais uma semana com o pé direito. O filme da vez é o intenso e repleto de adrenalina "Baby Driver" (que no Brasil recebeu o péssimo nome de "Em Ritmo de Fuga" concorrendo como a pior adaptação de título em 2017). Quer saber qual foi as impressões deste blogger que vos fala em relação a este filme? Então pegue seus fones de ouvido, coloca "Easy" do The Commodores no talo e vamos ao que interessa...


Em Ritmo de Fuga - 2017

Elenco: Ansel Elgort, Kevin Spacey, Lily James, Jammie Foxx, Jon Hamm, Eiza González, CJ Jones, Jon Bernthal, Lanny Joon e Flea.


SOBRE O FILME:
Dirigido pelo cineasta e roteirista Edgar Wright (o mesmo que dirigiu os divertidíssimos "Todo Mundo Quase Morto" de 2004, "Scott Pilgrim Contra o Mundo" de 2010 e "Heróis da Ressaca" de 2013), "Em Ritmo de Fuga" conta a história de Baby, um jovem motorista aficionado por música, que presta seus serviços como piloto de fuga para os trabalhos de Doc, um criminoso influente. Desejando se livrar de tudo isso, ele conhece a garçonete Debora, tendo nela sua grande esperança de redenção e liberdade, mas antes precisa realizar a sua última missão.

PRÓS: O elemento principal do filme é o seu ponto forte. As sequências de ação que contém perseguição automobilísticas, fuga e tiroteio são envolventes e muito bem trabalhadas. A produção se preocupa em manter essas cenas repletas de adrenalina sem deixar de lado o realismo. Claro que se tratam de manobras extremamente difíceis de serem executadas mas nunca impossíveis. Isso fortalece o teor das cenas.(2)
Isso nos leva a outro ponto positivo do longa: os quesitos técnicos. Os efeitos especiais, a fotografia, a ótima edição e a trilha sonora se tornam recursos que se misturam e se completam constantemente, trabalhando a narrativa de forma muito dinâmica.(2)
"Em Ritmo de Fuga" é um daqueles que filmes que a interpretação não é um fator predominante desde que não seja feita de maneira muito ruim. Este justamente é o caso aqui. Dentro de uma linha de atuação generalizada que se distribui entre o mocinho, a mocinha e o vilão (ou os vilões), todo mundo do elenco consegue se sair satisfatoriamente bem. Não consigo destacar ninguém acima ou abaixo da média nesse quesito, apenas funcionais.(1)