domingo, 23 de abril de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #53ª EDIÇÃO

Mais um domingão pra iniciar a semana, mais uma "Sessão Sábadão" postada como manda o figurino. Hoje estamos na quinquagésima terceira edição e vamos analisar "Kong: A Ilha da Caveira", filme lançado neste ano e estrelado por Tom Hiddleston, Brie Larson e grande elenco. Preparado(a)? Então vamos ao que interessa...

Kong: A Ilha da Caveira - 2017

Elenco: Tom Hiddleston, Brie Larson, Samuel L. Jackson, John Goodman, John C. Reilly, Thomas Mann, Jason Mitchell, Shea Whigham, Corey Hawkins,Jing Tian, Toby Kebbell e John Ortiz.


SOBRE O FILME:
Dirigido pelo jovem Jordan Vogt-Roberts de apenas 32 anos, "Kong: A Ilha da Caveira" se passa em meados da década de 70 e acompanha um grupo formado por soldados, mercenários e cientistas, que resolvem desbravar a escondida e inabitada Ilha da Caveira. Chegando lá, se deparam com diversas criaturas desconhecidas, entre eles, um mastondôntico e perigoso gorila.

PRÓS: Nos dias de hoje, quanto mais um filme depende da computação gráfica ou dos efeitos especiais, menos ele se importa com o roteiro e sua trama. Felizmente, esse não é o caso de "Kong: A Ilha da Caveira". Logo no primeiro ato, já é possível perceber que o longa se preocupa em entregar uma história decente, pois a maneira que ele introduz a premissa e os seus personagens é feito de maneira bastante competente. Não existe pressa ou atropelo para deixar explícito a importância de cada um no roteiro. Mesmo deixando esse quesito bem esclarecido ao espectador, isso é feito de maneira bem sucinta.(2)
O bem tratar com a maioria dos personagens se estende por boa parte do filme, pois cada um dos que estão envolvidos na história principal tem o seu momento de brilhar e mostrar o porque de sua importância. Esse recurso é extremamente imersivo, pois possibilita a empatia ou antipatia por parte de quem está assistindo.(1)
Por falar em competência, esse adjetivo pode ser bem empregado as interpretações do elenco. Claro que se tratam de atuações um pouco afetadas devido ao clichê de personalidades que o longa pede. Sendo assim, temos o tenente sem escrúpulos, o soldado gente boa, o mocinho fodástico, a mocinha frágil mas com personalidade, o cientista ganancioso... todos eles estão presentes mas são representados corretamente por cada ator.(1)
Nos quesitos técnicos não há muito o que falar. Tanto o CGI, quanto a fotografia, figurino e maquiagem do filme, são bem feitas em cima daquilo que o filme pede. Um bom exemplo é o cabelo da personagem Brie Larson, que mesmo perdida no meio do nada e passando por diversas situações, acaba ganhando um aspecto selvagem/sexy para deixa-la bonita acima de qualquer coisa... O bom e velho clichê de volta.(1)

CONTRAS: Antes de citar o primeiro quesito negativo de "Kong: A Ilha da Caveira" é necessário esclarecer algo para não deixar o caro cinéfilo internauta confuso. Nos prós comentei que o filme fez um bom trabalho no tratamento da MAIORIA dos seus personagens e não com todos. Dito isso, posso destacar os problemas que consegui diagnosticar nesse mesmo processo, e pra mim, o protagonista é um dos poucos que não receberam a devida atenção do roteiro. Pra quem conhece Tom Hiddleston de outros trabalhos, principalmente como o vilão Loki dos longas "Thor" de 2011 e "Os Vingadores" de 2012, sabe que carisma não falta ao ator. Pena que dessa vez, isso é explorado de maneira muito rasa e seu personagem fica entregue a diálogos desinteressantes e mirabolâncias dignas de heróizão do filme. Um desperdício...(-1,5)
A transição do segundo para o terceiro ato acaba sendo outro ponto problemático da película, pois o mesmo é simplesmente abarrotado por clichês do gênero. Mesmo que compreensível em algumas situações, pois trata-se de um blockbuster que mistura aventura e ficção científica, é frustrante ver uma produção que parecia ir para uma linha um pouquinho mais original, abandonar tudo isso e se entregar ao familiar. (-1,5)

DIAGNÓSTICO DO FILME:
"Kong: A Ilha da Caveira" está longe de ser o novo "Jurassic Park" mas é bem melhor do que "Godzilla", por exemplo (tanto o de 1998 quanto o de 2014). Divertido, empolgante, bem trabalhado, o roteiro acaba se perdendo em velhos clichês e acaba ficando igual a muita coisa que já tenha se visto por aí. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:




 


É isso aí galera!!! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!! 


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