É fã dessa película assim como este blogger que vos fala? Então esse post vai cair como uma luva pra você... Coloca um Simple Minds no talo e vambora...
Clube dos Cinco (1985)
Dirigido por John Hughes, o rei dos anos 80, "O Clube dos Cinco" é uma comédia dramática que traz cinco adolescentes de diferentes personalidades (o nerd, a patricinha, o esportista, o delinquente e a esquisitona) que devido as suas arbitrariedades são forçados a cumprir a mesma punição os obrigando a se relacionarem mesmo contra suas vontades.
Mesmo não sendo perfeito e bastante temporal, o longa foi muito bem recebido na época o que acabou gerando uma legião de fãs que duram até os dias de hoje.
Em 2008, o filme ficou em primeiro lugar no ranking da revista Entertainment Weekly que promoveu os 50 melhores filmes high school de todos os tempos.
John Hughes
Anthony Michael Hall (Brian)
Com o seu jeitão deslocado que mistura timidez com extroversão, Brian é o que chamamos de tipo nerd high school. Um garoto de bom coração, mas com problemas para se relacionar com os mais populares da escola.
"Clube dos Cinco" não foi o filme de estréia do seu intérprete Anthony Michael Hall e nem o primeiro e último trabalho com o diretor John Hughes. O jovem ator debutou em Hollywood na comédia "Férias Frustradas" de 1983 e estrelou "Gatinhas e Gatões" no ano seguinte. A partir dali, Michael Hall virou uma espécie de amuleto de Hughes, pois protagonizou outras obras do cineasta como "Mulher Nota 1000" de 1985. Na década de 90, o ator seguiu trabalhando em papéis coadjuvantes em diversos longas importantes como "Edward Mãos de Tesoura" de 1990 e "Seis Graus de Separação" de 1993. Voltou a protagonizar um filme de destaque em 1999, quando interpretou nada menos que Bill Gates no ótimo "Piratas da Informática". Voltou a fazer pequenas participações em outras películas como "Batman: O Cavaleiro das Trevas" de 2008, "Foxcatcher" de 2014 e mais recentemente em "A Lei da Noite", drama policial dirigido e estrelado por Ben Affleck.
Molly Ringwald (Claire)
Molly Ringwald tinha entre 15 á 16 anos quando interpretou Claire, a patricinha de "Clube dos Cinco", e acabou se tornando uma das principais personalidades teens dos anos 80.
Assim como Anthony Michael Hall, "Clube dos Cinco" não foi o filme de estréia da atriz em Hollywood e nem seu primeiro trabalho com John Hughes. Sua filmografia se iniciou no ano de 1982 com o longa "A Tempestade" e sua parceria com o diretor começou em 1983 quando protagonizou "Gatinhas e Gatões". Parceria essa que também rendeu a comédia "A Garota de Rosa Shocking" de 1986 que teve Hughes como roteirista. Com o fim da década, a carreira de Molly Ringwald foi perdendo força gradativamente e seu currículo foi infestado com dezenas de filmes B ou de gosto duvidoso. No meio de produções que provavelmente você não conheça como "Strike it Rich" de 1990, "Amor e Loucura" de 1995, "In the Weeds" de 2000 e "Desejo e Esperança" de 2014, consigo citar apenas a comédia "Não é Mais Um Besteirol Americano" de 2001 como o trabalho de maior destaque aonde consta uma pequena participação da atriz.
Recentemente ela esteve presente em "King Cobra", polêmico e elogiado drama que tem outros nomes "esquecidos" no seu elenco como Christian Slater e Alicia Silverstone.
Emilio Estevez (Andrew)
Quando resolveu interpretar Andrew, o típico garoto esportista e popular, Emilio Estevez já era um rosto conhecido em Hollywood. Presente em outros clássicos juvenis/oitentistas como "Vidas sem Rumo" de 1983, "Repo Man" de 1984 e "O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas" de 1985. Com o sucesso de "Clube dos Cinco", sua carreira se tornou a mais promissora e a mais bem sucedida dentre os atores que formaram o elenco desse filme. Ainda nos anos 80, o ator protagonizou algumas produções que são aclamadas até os dias atuais como "Tocaia" de 1987, "Os Jovens Pistoleiros" de 1988 e "Heróis ou Vilões" de 1986, sendo este o seu primeiro longa como diretor. Nos anos 90, a carreira de Estevez começou a ser tomada por comédias pastelões ("Trabalho Sujo" de 1990 e "Máquina Quase Mortífera" de 1993), sequências má sucedidas ("Jovens Demais para Morrer" de 1990, continuação de "Os Jovens Pistoleiros" e "Uma Nova Tocaia" de 1993) e franquias desinteressantes ("Nós Somos os Campeões" de 1992, "Nós Somos os Campeões 2" de 1994 e "Nós Somos os Campeões 3" de 1996). Com o passar do tempo o ator foi fazendo cada vez menos filmes, tendo o seu nome relevante outra vez em 2006 quando dirigiu e atuou em "Bobby", elogiado drama que chegou a concorrer na categoria de "Melhor Filme Dramático" no Globo de Ouro.
Ally Sheedy (Allison)
Antes de estrelar "Clube dos Cinco" como Allison, a adolescente esquisitona com pouco traquejo social, Ally Sheedy já era bem conhecida assim como Emilio Estevez, pois tinha participado de sucessos como "Jogos de Guerra" e "Juventude em Fúria" de 1983, "Duas Vezes na Vida" de 1985 e "O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas" também lançado em 85. No ano posterior ao lançamento de Clube dos Cinco, o nome da atriz continuou em evidência pois protagonizou a comédia "Short Circuit: O Incrível Robô" que fez bastante sucesso na época. Com a chegada dos anos 90, a carreira de Ally, assim como de tantas outras estrelas da década de 80, acabou sofrendo bastante. Com exceção do engraçadinho "Mamãe Não Quer que Eu Case" de 1991, do famigerado "Esqueceram de Mim 2" de 1992 e do elogiado "High Art" de 1998, nenhum outro filme que contém a atriz no seu elenco acabou se tornando uma obra cinematográfica relevante.
Em 2016, ela esteve presente na comédia dramática "Irmã", que recebeu diversas críticas positivas ao redor do mundo.
Judd Nelson (Bender)
Interpretado por Judd Nelson, John Bender é o personagem mais legal de "Clube dos Cinco" segundo o blogger que vos fala. Grosseiro, sarcástico e impulsivo, ele é o que chamamos de "o valentão do colégio".
De todos os nomes escalados no elenco de "Clube dos Cinco", Judd Nelson é o que menos curtiu os louros do sucesso que o filme fez, tendo a carreira cinematográfica menos significante entre eles. Ainda nos anos 80, voltou a trabalhar com Ally Sheedy no longa "Cidade Corrompida" de 1986, que não obteve a mesma simpatia por parte do público e da crítica especializada. De lá pra cá, o ator trabalhou em mais de 40 filmes e sua maioria se trata de produções de baixo orçamento que sequer chegaram ao conhecimento do grande público. É possível citar ressalvas como "New Jack City: A Gangue Brutal" de 1991, "Os Cabeça-de-Vento" de 1994 e "O Império do Besteirol Contra-Ataca" de 2001.
Ainda esse ano, existe previsão para o lançamento do drama "Billionaire Boys Club", que além de Judd Nelson, conta com um elenco formado por Ansel Elgort, Emma Roberts, Taron Egerton e Kevin Spacey.
Paul Gleason (Vernon)
Responsável pela punição dos alunos, o diretor Richard Vernon acaba se tornando o algoz que os protagonistas tem em comum e peça fundamental para a história.
Mesmo presente em mais de 30 produções cinematográficas, dificilmente verá o nome de Paul Gleason estampado na capa de alguma delas. Coadjuvante nato, o ator que iniciou sua carreira no início dos anos 70, trabalhou em diversos longas como "Trilha de Corpos", filme de terror lançado em 1980 e conhecido por ser o trabalho de estréia de Tom Hanks nos cinemas. Esteve também em "Trocando as Bolas" em 1983 e "Ela Vai ter Um Bebê", comédia dirigida por John Hughes e lançada em 1988. Neste mesmo ano fez parte do elenco de "Duro de Matar", ação protagonizada por Bruce Willis. Já nos anos 90, atuou em diversos longas que contava com a família Sheen no seu elenco, como por exemplo "Máquina Quase Mortífera" de 1993 (protagonizado por Emilio Estevez), "Código de Traição" de 1998 (protagonizado por Martin Sheen e Charlie Sheen), "Conspiração" e "Tudo por Dinheiro" ambos de 1997 (protagonizados por Charlie Sheen). Em 2001, reprisou o papel de diretor em "Não é Mais Um Besteirol Americano" em uma cena que satiriza e homenageia "Clube dos Cinco".
Paul Gleason faleceu em 2006 aos 67 anos de idade.
É isso aí!!! Mais um clássico do cinema tendo o seu elenco devidamente relembrado!
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Nossa, esse filme é incrível, não sei como descrever, é realmente incrível esse filme. O filme é de 1985, eu nasci em 1994, e a mensagem que esse filme passa é tão forte que ainda mexe com a nossa realidade atual. Tem momentos no filme que até parece que eles, os atores pregaram sua vida real no filme, e passa uma mensagem muito forte se você presta atenção até o final do filme, Respeito com o próximo.
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