domingo, 25 de dezembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #32ª EDIÇÃO

Esse não é só a "Sessão Sábadão" de Natal como também é a última crítica do ano, já que 2016 termina no próximo Sábado. Apesar da data especial, essa edição não vai trazer nenhum filme de temática natalina, mas sim o tenso suspense "Águas Rasas".
Longa apresentado, vamos á sua análise...


Águas Rasas - 2016

Elenco: Blake Lively, Oscar Jaenada, Sedona Legge e Brett Cullen

Nota (0/10): 7,5
Dirigido pelo cineasta espanhol Jaume Collet-Serra, que tem filmes corretos como "A Casa de Cera", "A Órfã" e "Sem Escalas" no seu currículo, "Águas Rasas" conta a história de uma estudante de medicina que decide surfar na mesma praia que sua mãe falecida adorava praticar o esporte, mas acaba sendo encurralada por um perigoso e feroz tubarão, aonde se vê tendo que lutar pela sua vida.

PRÓS: Uma coisa que podemos falar dessa película logo de cara é que se trata de uma obra graficamente linda! Com belíssimos planos abertos e uma fotografia impecável, "Águas Rasas" é visualmente belo e esse fator se torna importante para estabelecer a atmosfera do filme o que acaba se tornando em um outro ponto positivo. Mesmo sendo um recurso comum para filmes que demoram em mostrar a manifestação do seu vilão, o que não é o caso aqui, a produção consegue criar uma atmosfera de tensão e medo muito competente que convence o qual perigoso é o tubarão.
No quesito atuação, Blake Lively tem o perfil exato para compor sua personagem. Ela acerta o tom em praticamente todos os sentimentos. A alegria de ter encontrado a praia que ela tanto queria conhecer, a empolgação da novidade, a timidez charmosa, a tristeza pela morte da mãe, o medo desesperado do predador que quer te devorar, a raiva, as dores, o vigor físico, tudo isso é muito bem trabalhado na interpretação da atriz, o que é muito importante, afinal ela conduz o longa sozinha em cena por 80% do tempo.
Por falar em tempo, é válido dizer que a duração do filme é ideal. Ele se limita em passar a mensagem desejada sem entrar na pura e já conhecida encheção de linguiça gratuita.


CONTRAS: A primeira coisa ruim de "Águas Rasas" que eu gostaria de ressaltar, devo confessar que é uma coisa bem pessoal e não pode ser um problema pra você, mas entendo como espectador, que efeitos especiais são necessários pra contar uma história e se usado para motivos tolos acaba virando firula. E isso acontece muito aqui e acabou me tirando um pouco do filme (Um exemplo bom do que quero dizer, são as cenas que contém mensagens e vídeos de celular. O que pra muitos é um recurso inventivo pra mim é oba oba).
Por mais bem trabalhado que seja, a temática do longa não é nenhum pouco original. Sendo assim, ele acaba caindo em alguns clichês e conveniências familiares que acabam deixando a história previsível e meio forçada em alguns momentos.
Por fim, não posso deixar de falar do seu inverossímil terceiro ato que acabou se tornando o grande problema. Apelativo e pouco convincente, o filme mira no impactante e acerta no intragável destoando bastante da linha que o roteiro seguia até então, dando ao espectador aquela sensação de "aaaah isso não é verdade".

DIAGNÓSTICO DO FILME:
"Águas Rasas" está longe de ser uma produção memorável e seu terceiro ato é difícil de engolir, mas em comparação a outros vários filmes genéricos que envolvem essa mesma temática, não é exagero nenhum dizer que este é o melhor longa de tubarão depois do clássico "Jaws" de Steven Spielberg. Nota 7,5.



É isso aí galera!!! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!! 
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UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!!!!

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