domingo, 11 de dezembro de 2016

SESSÃO SÁBADÃO - #30ª EDIÇÃO

Hoje chegamos a trigésima edição da nossa Sessão Sábadão. Pra comemorar esse número redondo, vamos com um dos filmes mais esperados nesse ano de 2016: "Esquadrão Suicida"! Vamos a nossa crítica?


Esquadrão Suicida - 2016

Elenco: Will Smith, Margot Robbie, Viola Davis, Joel Kinnaman, Cara Delevingne, Jay Hernandez, Jai Courtney, Ike Barinholtz e Jared Leto

Nota (0/10): 7,5
Dirigido pelo cineasta David Ayer (o mesmo de "Corações de Ferro"), o filme é baseado nos quadrinhos da DC Comics que contam sobre um conjunto de vilões que foram capturados e presos, porém são recrutados pelo governo para derrotarem uma entidade maligna e poderosa, formando assim, o Esquadrão Suicida.

PRÓS: Para começar citando os melhores tópicos desse longa, é válido elogiar a interessante trama central. A ideia que consiste no governo tendo que buscar os piores vilões para formarem um esquadrão a favor da lei é muito arrojada e funciona até certo ponto.
O primeiro ato do filme é muito bom e consegue envolver o espectador em sua trama. A forma que ele começa é tão energético e poderoso, que deixa quem o assiste completamente investido e curioso pelos acontecimentos posteriores. Essa energia muito se dá pela sua ótima trilha sonora. Rolling Stones, White Stripes, Eminem, Queen, entre outros, conseguem elevar a atmosfera do filme.
No quesito atuação, destaco quatro nomes: Will Smith como Pistoleiro (dosa perfeitamente o bom e o mau humor do seu personagem, conseguindo passear por todos estes sentimentos de forma correta), Margot Robbie como Arlequina (extremamente carismática, soube inserir a insanidade e a sensualidade necessária pra formar sua personagem), Viola Davis como Amanda Waller (consegue passar crueldade e intensidade apenas no olhar, dando um show de interpretação), e por incrível por pareça, Ike Barinholtz como o soldado Griggs (mesmo em um papel pequeno, o ator esbanjou carisma e sarcasmo, que me fez falta quando ele simplesmente sumiu do filme).
Outra coisa boa da produção, são seus ótimos efeitos especiais. A maneira como a arqueóloga June se transforma na bruxa Magia, é um exemplo de qualidade dessa ferramenta.


CONTRAS: Se o filme começa bem, infelizmente não posso dizer o mesmo do seu terceiro ato. Executado com covardia e repleto de justificativas, toda a premissa principal de sua trama é quase que jogada fora por inteira em seu final.
Tratando-se de atuação, dois nomes me incomodaram bastante: Joel Kinnaman e Cara Delevingne. O primeiro consegue inserir vigor físico ao seu personagem mas não consegue fazer o mesmo com a questão do carisma. Mesmo interpretando um personagem sério e sisudo, o mesmo tinha camadas de sobra aonde o ator poderia se sentir mais a vontade, e colocar mais vida na sua performance. Delevingne por sua vez, simplesmente fez uma caricatura do seu personagem sem conseguir convencer em nenhuma das situações no qual ela é envolvida no roteiro.
Uma coisa que não me saiu da cabeça enquanto assisti "Esquadrão Suicida" foi sobre a importância da existência da samurai Katana. A não ser que esse personagem tenha uma relevância maior em filmes sequenciais, sua relevância na produção é reduzida a zero, mesmo porque segundo minhas pesquisas, a personagem não tem ligação nenhuma com o esquadrão nos quadrinhos (Sim, pesquisei já que não sou conhecedor profundo das HQs). 
E por fim, falemos do que todos querem saber: O Coringa de Jared Leto! Já ouvi muitos críticos de cinema dizendo que não foi possível avalia-lo já que ele esteve pouco tempo em cena. Mas pelo que assisti, consegui ter minhas primeiras impressões do personagem, e como ninguém fica em cima do muro aqui no "Eu e o Cinema", vamos a tão aguardada análise. Sobre a atuação em si, Jared Leto está bem e demonstra potencial pra fazer muito mais com esse papel em projetos futuros. Fazendo uma comparação com os Coringas de Jack Nicholson e de Heath Ledger, cada um teve uma composição diferente (enquanto Nicholson injetou sarcasmo e charme, Ledger foi pura insanidade e maldade). Mas uma coisa que me fez falta no Coringa de Leto, que existia nos outros dois, foi o sentimento constante de desprezo por tudo e por qualquer coisa que ande e respire. A maneira que ele foi inserido no longa, diverge um pouco dos idealismo (ou da falta dele) que consiste e forma o personagem. Porém, trata-se de uma falha de roteiro e não de interpretação.

DIAGNÓSTICO DO FILME:
"Esquadrão Suicida" começa muito bem e de forma extremamente energética, mas vai enfraquecendo gradativamente e foge, quase por completo, de sua premissa central.
O Coringa de Leto merece uma nova chance, mas se compararmos, está um nível abaixo dos Coringas de Jack Nicholson e principalmente de Heath Ledger. Bom filme!


É isso aí galera!!! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!! 
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