PAU PRA TODA A OBRA

Em Hollywood existem os mais determinados tipos de atores. Existem aqueles que baseiam sua filmografia em trabalhos de grande carga dramática para ficarem cada vez mais perto da estatueta dourada. Outros preferem estrelar filmes de comédia para faturar bastante na bilheteria, enquanto alguns se embrenham em franquias inacabáveis de ação. Mas também tem aqueles que não se importam muito com o teor do roteiro, pois o importante é trabalhar independentemente da qualidade da produção. E são justamente estes casos que elucidarão a matéria especial de hoje: Os atores e atrizes hollywoodianos que são pau para toda a obra!

 Samuel L. Jackson

Para começarmos bem essa lista, vamos com aquele que é a definição perfeita de um ator/atriz que é pau pra toda a obra! Não existem barreiras para Samuel L. Jackson. Mesmo ganhando notoriedade com filmes independentes e de grande relevância como "Pulp Fiction" de 1994, "Tempo de Matar" de 1996 e "Jackie Brown" de 1997, o ator não fechou portas para filmes mais comerciais como "Parque dos Dinossauros" de 1993, "Duro de Matar - A Vingança" de 1995 e "Os Vingadores" de 2012. Versátil, também esteve presente em comédias como "Um Príncipe em Nova York" de 1988, "Máquina Quase Mortífera" de 1993 e "O Cara" de 2005. É capaz de encontrar a figura de Samuel L. Jackson ilustrando capas de uma série de filmes que você nem sabia que existia como "Despertar de Um Pesadelo" de 1996, "Entre o Céu e o Inferno" de 2007 e "Caçada ao Presidente" de 2014. Fora algumas animações aonde emprestou sua voz, o ator realmente se mostrou um legítimo pau pra toda a obra quando decidiu estrelar o insano "Serpentes a Bordo" de 2006. Ali, Samuel L. Jackson provou que não importa o conteúdo do longa, ele só quer participar.

Kathy Bates

No mesmo ano em que estrelou o suspense "Louca Obsessão", Kathy Bates também estava no elenco de "Dicky Tracy", longa lançado em 1990 e era baseado nos quadrinhos do detetive que recebia o mesmo nome. Desde aquela época, era perceptivo que a atriz só queria trabalhar e nada mais. Sua filmografia eclética possuem grandes sucessos de bilheteria como "Tomates Verdes Fritos" de 1991 e "Titanic" de 1997, passando por trabalhos intensamente dramáticos como "Brincando nos Campos do Senhor" de 1991, "Eclipse Total" de 1995 e "Foi Apenas um Sonho" de 2008 e comédias como "O Rei da Água" de 1998, "Armações do Amor" de 2006 e "A Chefa" de 2006, até a filmes B como "Jovens Justiceiros" de 2001 e "Você Não Pode Beijar a Noiva" de 2011. Um outro bom exemplo de que uma bela estatueta dourada na estante não paga as contas de ninguém, mas sim os filmes aonde se trabalha.

John C. Reilly

Outro que se encaixa bem nesse perfil, é o versátil John C. Reilly. Talentoso, tudo o que ator se propõe a fazer ele faz bem, seja um drama pesado, uma comédia escrachada ou até mesmo um romance água com açúcar. No currículo do cara, podemos encontrar papéis importantes em filmes de grande relevância como "Boogie Nights" de 1997, "Chicago" de 2002 e "O Aviador" de 2004. Muito amigo de Will Ferrell, também esteve presente em algumas de suas comédias como "Ricky Bobby - A Toda Velocidade" de 2006, "Quase Irmãos" de 2008 e "Tudo Por Um Furo" de 2013. Filmes cultuados como "Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador" de 1993, "Magnólia" de 1999, "Precisamos Falar Sobre o Kevin" de 2011 e "O Lagosta" de 2015 também estão em sua filmografia. Para terminar sua lista eclética, vale citar alguns blockbusters como "Gangues de Nova York" de 2002, "Guardiões da Galáxia" de 2014 e "Kong: A Ilha da Caveira" de 2017. O negócio é atacar todos os polos...

Susan Sarandon

Por muito tempo, Susan Sarandon escolheu bem os filmes em que ia trabalhar. Mesmo que passeando em diversos gêneros, a atriz sempre privou pela qualidade na maioria dos projetos em que ia se envolver. Assim participou de longas cultuados como "The Rocky Horror Picture Show" de 1975, "Fome de Viver" de 1983 e "As Bruxas de Eastwick" de 1987. Também esteve presente em obras hiper relevantes para a sétima arte como "Thelma & Louise" de 1991, "O Óleo de Lorenzo" de 1992 e "Os Últimos Passos de Um Homem" de 1995, aonde acabou levando a estatueta dourada de "Melhor Atriz". Com o passar dos anos, o filtro de Susan Sarandon foi ficando mais frouxo e a mesma se dispôs a qualquer tipo de produção que a quisesse. Desta maneira, passou a atuar em comédias escrachadas como "Doidas Demais" de 2002, "Em Pé de Guerra" de 2007 e "O Casamento do Ano" de 2013, filmes de teor infantil como "Encantada" de 2007, romances açucarados como "Anjo de Vidro" e "Dança Comigo?" ambos de 2004 e até produções menores como "A Convocação" de 2014 e "Minha Mãe e Eu" de 2016.

Forest Whitaker

Outro exemplo de ator que não se faz de rogado para aceitar trabalhos é o talentoso Forest Whitaker. Os filmes que constam em seu currículo são capazes de agradar todos os tipos de espectadores. Na sua carreira contém grandes clássicos como "Platoon", "A Cor do Dinheiro" ambos de 1986 e "Bom Dia, Vietnã" de 1987, suspenses como "Jogos de Adultos" de 1992, "A Experiência" de 1995 e "O Quarto do Pânico" de 2002, filmes B como "Os Reis da Rua" de 2008, "Detenção" de 2010 e "Freelancers" de 2012, longas conceituados como "Os Invasores de Corpos" de 1993, "Ghost Dog" de 1999 e "O Último Rei da Escócia" de 2007, dramas comerciais como "Ponto de Vista" de 2008, "O Mordomo da Casa Branca" de 2013 e "Nocaute"de 2015, passando até por desastres homéricos como "Fenômeno" de 1996 e "A Reconquista" de 2000. Fora as produções que não foram citadas, Forest Whitaker é o nome mais propício para fechar essa respeitável lista de estrelas hollywoodianas que só querem fazer um filme faça chuva ou faça sol.

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