sábado, 26 de março de 2022

CRÍTICA DA SEMANA - #170ª EDIÇÃO (ESPECIAL OSCAR 2022)

O Oscar 2022 enfim chegou!!! E com ele, a última edição da crítica especial do blog "Eu e o Cinema" sobre os longas que concorrem a categoria mais importante da noite que é a de "Melhor Filme". E para encerrarmos nossa fase dourada vamos falar do mais recente trabalho do icônico diretor Steven Spielberg que decidiu criar sua própria versão de um dos clássicos que marcaram época: "Amor, Sublime Amor". Então prepare os seus "tss, tss... tss, tss" e seus "Pow... Uau... Chow" e vamos para o que interessa...

AMOR, SUBLIME AMOR - 2021

Elenco: Ansel Elgort, Rachel Zegler, Ariana DeBose, Mike Faist, David Alvarez, Corey Stoll, Rita Moreno, Brian d'Arcy James, Iris Menas, Josh Andrés Rivera, Paloma Garcia-Lee e Kyle Coffman.


CATEGORIAS INDICADAS:
Melhor Filme
Melhor Direção
Melhor Atriz Coadjuvante
Melhor Fotografia
Melhor Direção de Arte
Melhor Figurino
Melhor Som

SOBRE O FILME:
Passado na década de 50, "Amor, Sublime Amor" acompanha a história de Tony e Maria, dois apaixonados que decidem lutar pelo seu amor em meio de uma guerra étnica de gangues que domina um bairro periférico de Nova York e ameaça essa união.
Como ressaltado anteriormente, esse longa recebe a direção do inenarrável cineasta Steven Spielberg e trata-se de um remake do clássico musical lançado em 61. Outro link interessante sobre as duas obras é que atualmente a atriz Ariana DeBose concorre pela mesma categoria no qual Rita Moreno ganhou no Oscar de 1962 interpretando a mesma personagem.

PRÓS:
Quando se trata de um filme de Steven Spielberg, não existe a menor condição de que seus quesitos técnicos não sejam nada além de soberbos. Com um trabalho de fotografia, luz, enquadramento e edição exuberantes, a obra ainda se sobressai na maquiagem, figurino, construção de época, mixagem de som e no uso dos efeitos práticos e especiais. Tudo funciona aqui.(1,5)
O que nos leva as boas sequências musicais que nos são apresentadas. Até mesmo nas canções menos acessíveis, as coreografias elaboradas de maneira arrojada empolgam e encantam quando o diretor potencializa o talento dos artistas com a sua maneira de fazer cinema.(1)
Mesmo sendo um remake de um filme que conta com um roteiro não tão original assim, a trama debate pontos relevantes até os dias atuais sem necessariamente apelar para facilitações narrativas e apresenta uma série de reviravoltas que certamente vão surpreender os espectadores que não conhecem ou não lembram da obra original.(0,5)
A estrutura narrativa de "Amor, Sublime Amor" talvez seja o seu trunfo mais poderoso. Envolvente e engajante desde seu início, o desenvolvimento da história se movimenta com agilidade e fluidez.(1)
No quesito interpretativo nos deparamos com um elenco talentoso e comprometido que fornece performances sentimentais e com forte carga dramática aliadas a uma poderosa entrega física nas cenas aonde dançam e cantam perfeitamente. O maior destaque seja mesma Ariana DeBose (que concorre a "Melhor Atriz Coadjuvante") que nos oferece uma atuação cheia de carisma e presença.(1)
Por fim, dou mais meio ponto pela ótima decisão de adicionarem mais representatividade a obra. Diferente do que aconteceu no filme original de 1961, dessa vez os personagens porto-riquenhos são interpretados por atores que de fato nasceram no país ou são de origem latina. Dessa maneira, o longa recebe uma dose extra de personalidade e valoriza a cultura desse povo ao retratá-los com tanta propriedade.(0,5)

CONTRAS:
Talvez seja uma coisa minha e essa crítica negativa seja muito mais subjetiva do que factual mas eu não compro facilmente amores intensos que nascem á primeira vista. Sendo assim, a trama que envolve o romance dos protagonistas não colou tanto assim pra mim. Desenvolvido de forma abrupta e apressada, a paixão entre Tony e Maria mais me afastou do que me inseriu na história criando um problema que acabou resvalando parcialmente na química entre o casal.(-1,5)
Sim, eu sei que "Amor, Sublime Amor" é um musical e eu adoro musicais. Mas quando as canções parecem executadas de maneira incessante dando a nítida impressão que uma música começa imediatamente depois que a outra termina pode deixar a obra cansativa.(-0,5)


DIAGNÓSTICO DO FILME:
Realizado de tal maneira que para muitos torna essa versão até mesmo melhor do que a original, "Amor, Sublime Amor" reforça a tese de que o indescritível Steven Spielberg é um dos melhores cineastas de todos os tempos ao mostrar que ele ainda pode ser incrível mesmo naquele que é o seu primeiro remake e primeiro musical da carreira. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:






E você?! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!!
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