domingo, 24 de abril de 2022

CRÍTICA DA SEMANA - #174ª EDIÇÃO

Há quase um mês da morte de Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters (banda preferida deste blogger que vos fala), a "Crítica da Semana" de hoje serve também como uma pequena homenagem a ele, a banda e a todos os seus fãs. 
Pouco tempo antes do falecimento de Hawkins, Dave Grohl e sua trupe lançaram um longa metragem chamado "Terror no Estúdio 666". Devidamente assistido, hora de postar as impressões sobre essa obra que junta terror trash, comédia e rock n´roll. Então prepare seus riffs, demônios e mortes sangrentas e vamos ao que interessa...

TERROR NO ESTÚDIO 666 - 2022

Elenco: Dave Grohl, Taylor Hawkins, Rami Jaffee, Whitney Cummings, Marti Matulis, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett, Jeff Garlin, Will Forte, Jenna Ortega, Kerry King, John Carpenter, Lionel Richie e Jimmie Simpson.


SOBRE O FILME:
Na busca incessante de entregar um décimo álbum revolucionário, os membros do Foo Fighters decidem residir em um antigo e misterioso casarão enquanto gravam o disco. Entretanto, eventos paranormais e assustadores começam a tomar conta do lugar e a afetar todos os envolvidos da maneira mais sangrenta possível.
Escrito por Dave Grohl, "Terror no Estúdio 666" foi dirigido por BJ McDonnell que já esteve a frente de um projeto cinematográfico de outra banda de rock em 2019 quando dirigiu "Slayer: The Repentless Killogy".
Mesmo se tratando da primeira obra cinematográfica da banda, o vocalista Dave Grohl e o baterista Taylor Hawkins já participaram de outros filmes anteriormente. Enquanto Grohl fez o papel do diabo na comédia "Tenacious D: Uma Dupla Infernal" de 2006, Hawkins fez Iggy Pop em "CBGB: O Berço do Punk Rock" de 2013.

PRÓS:
Iniciando pelos quesitos técnicos temos um exemplo aonde a expectativa supera o esperado. Fora o uso bastante competente da fotografia, edição, trilha sonora e maquiagem, a obra surpreende pelos ótimos efeitos práticos e visuais que reforçam o gore e a atmosfera bem estabelecida.(1)
O tom trash cômico que o longa traz é construído de tal maneira que o andamento da trama consegue unificar os dois fatores com muita consistência. Isso resulta numa movimentação orgânica entre a violência gráfica muito divertida e até inventiva e o humor físico e situacional que arranca boas risadas em variados momentos (a piada com o Lionel Richie me fez gargalhar).(1,5)
Mesmo canastrões e com alguns do elenco estarem mais a vontade do que outros em frente as câmeras, todos ali parecem estar se divertindo e contém carisma suficiente para carregar o filme. Os destaques vão para Dave Grohl e Taylor Hawkins que demonstram mais tato com a atuação, para o baixista Nate Mendel que acaba recebendo bastante espaço em um determinado momento da trama e o carrega com bastante competência, e o tecladista Rami Jaffee que se entrega de corpo e alma a todo tipo de piada que o roteiro faz com ele.(0,5)

CONTRAS:
Mesmo tendo um bom ritmo em seu andamento, a estrutura narrativa que a conduz não demonstra muita evolução. Rotativa, principalmente no seu segundo ato, a história acaba passeando em território enfadonho e acaba deixando o filme muito mais longo do que precisava.(-1)
Além de trazer uma premissa pouco original o roteiro mostra pequenos desleixos na hora de justificar alguns acontecimentos e escolhas que por vezes alternam entre o incoerente ou a necessidade de pontuar ocorridos que já ficaram claros anteriormente.(-1)


DIAGNÓSTICO DO FILME:
Bem feito, divertido e extremamente gráfico, dizer que "Terror no Estúdio 666" é um primor do horror trash seria exagero mas é valido salientar que o que ele se propõe fazer o faz de maneira satisfatória. Claro que o nível de envolvimento prévio que o espectador já tenha com o Foo Fighters pode influenciar bastante na experiência. Eu curti. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:





E você?! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!!
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