domingo, 1 de maio de 2022

CRÍTICA DA SEMANA - #175ª EDIÇÃO

E já estamos no quinto mês de 2022 e o tempo parece correr cada vez mais rápido. Para celebrar o primeiro dia de Maio, o dia do trabalhador, bora analisar a centésimo e septuagésimo quinta edição da nossa "Crítica da Semana". O filme de hoje é o mais novo "Batman" que traz o ex-vampiro Robert Pattinson na pele do morcego das trevas. Então prepare sua bat-poltrona, seu bat-CPU ou seu bat-celular e vamos ao que interessa...

BATMAN - 2022

Elenco: Robert Pattinson, Paul Dano, Zoë Kravitz, Colin Farrell, Jeffrey Wright, John Turturro, Peter Saarsgard, Andy Serkis, Hana Hrzic e Luke Roberts.


SOBRE O FILME:
Em uma melancólica e opressiva Gotham City, um justiceiro noturno trajado de vestes escuras e munido de armas de alta tecnologia percorre as ruas enfrentando bandidos e protegendo inocentes. Visto com muita desconfiança por parte da polícia e da população, as coisas ficam intensas para o vigilante quando um homem misterioso que se auto denomina "O Charada" começa a traçar um caminho sanguinário contra os poderosos da cidade afim de expor toda a sujeira no qual estão metidos. 
Dirigido por Matt Reeves (o mesmo por trás da trilogia recente do "Planeta dos Macacos"), "Batman" traz Robert Pattinson (aquele mesmo do "Crepúsculo") na pele do herói das trevas e após o seu lançamento nos cinemas já se encontra disponível em streaming na HBO Max.

PRÓS:
E assim como de costume, vamos iniciar as críticas positivas do longa pelos seus quesitos técnicos. Mesmo que mais escuro do que o normal (o que é auto-justificável) a obra se sai muito bem nesse setor já que tem uma belíssima fotografia, um ótimo trabalho de edição que se estende a maquiagem e aos figurinos, uma trilha sonora eficiente e efeitos práticos e visuais que compõem uma construção de mundo sublime.(1,5)
O que nos leva as empolgantes e bem dirigidas sequencias de ação. Tanto nas cenas de luta corporal que são muito bem coreografadas quanto nas frenéticas tomadas de perseguição o filme acaba ganhando um adicional no seu poder de entretenimento.(1)
Entre erros e acertos, um ponto positivo que merece ser exaltado no roteiro é que não existe perda de tempo na hora de introduzir os seus variados personagens na trama. Se aproveitando do fato de que já conhecemos suas origens, a história desenvolve suas subtramas de maneira mais ágil.(0,5)
Ainda falando sobre roteiro, o mesmo possui bons pontos de virada que ajudam a segurar a atenção do espectador o inserindo na atmosfera neo-noir que a obra propõe de forma bastante competente.(1)
No quesito interpretativo, o filme apresente um elenco funcional que entrega justamente aquilo que o personagem precisa para funcionar. Os destaques vão para Zöe Kravitz que esbanja presença em uma performance que mistura receio, raiva, vingança e muito sex appeal, Colin Farrell que está irreconhecível e é quase um alívio cômico e por fim, Robert Pattinson que se sai muito bem na pele de um Batman que mesmo sendo sombrio e intimidador é bastante vulnerável, menos confiante e até mesmo amedrontado, o que ajuda a desmistificar a sua imagem heroica e inabalável.(1)

CONTRAS:
Se no roteiro existe muitos acertos é nele também aonde reside os principais pontos negativos de "Batman". A começar por seus diálogos que em sua maioria variam entre conversações rasas, óbvias, expositivas demais e em alguns momentos beiram a breguice.(1)
Outra falha do roteiro é a maneira covarde que resolve alguns assuntos que a trama aborda e poderia trazer um frescor muito bem vindo para esse universo. Entretanto, essas ideias acabam tendo uma resolução ordinária desperdiçando toda uma imensidão de possibilidades.(1)
Esse problema também se mostra bastante evidente no terceiro ato do filme quando a história encontra soluções preguiçosas e facilitações narrativas para amarrar algumas das subtramas desenvolvidas até ali. Essa condução que a trama aborda passa a nítida impressão de que uma questão absurdamente elaborada por quase três hora tivesse sido respondida por um banal "porque sim".(1)


DIAGNÓSTICO DO FILME:
Com uma escuridão, melancolia e desmistificação muito bem vinda ao universo, "Batman" é um bom filme que poderia ser muito melhor se tivesse sido menos covarde e preguiçoso na hora de abordar pontos capitais da trama. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:





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