domingo, 25 de junho de 2017

SESSÃO SÁBADÃO - #62ª EDIÇÃO

Mais uma semana se inicia e a nossa tradição deve continuar. Hoje tem a sexagésima segunda edição da Sessão Sábadão. O filme da vez é o minimamente estranho "Colossal", longa que mistura comédia, ficção científica, drama e um pouquinho de suspense. Dito isso, vamos para o que interessa...


Colossal - 2017

Elenco: Anne Hathaway, Jason Sudeikis, Dan Stevens, Austin Stowell e Tim Blake Nelson


SOBRE O FILME:
Dirigido pelo cineasta espanhol Nacho Vigalondo, "Colossal" acompanha a história de Gloria, uma mulher que perde seu noivado devido ao seu péssimo histórico comportamental e decide voltar a terra onde nasceu e cresceu. Lá, ela descobre que tem um vínculo sobrenatural e simultâneo com um monstro que está atacando a cidade de Seul no Japão.

PRÓS: A premissa principal de "Colossal" é estranho e original. Justamente por isso, que decidi iniciar as citações positivas desse longa por este quesito, que acaba sendo seu maior trunfo. A estrutura narrativa do seu roteiro é muito bem desenvolvida e consegue transitar por variados gêneros com muita fluidez. A maneira como vai da ficção científica para a comédia, passeando pelo drama e até mesmo pelo suspense e horror psicológico é funcional.(2)
Para que uma história como essa obtenha sucesso, é necessário que os atores que irão carregar a obra nas costas, entendam a essência da bagunça e da bizarrice onde seus personagens estão inseridos. E isso acontece com o casal protagonista desse filme. O principal destaque é Anne Hathaway. Entregando uma atuação em cima da risca, a atriz brilha nos derivados gêneros com extrema facilidade, sem extrapolar e pesar a mão na sua performance. Já o personagem de Jason Sudeikis tem um desenvolvimento muito bem construído, possibilitando o ator a mostrar facetas que divergem daquele Jason Sudeikis que já estamos acostumados nas comédias politicamente incorretas.(1,5)
Toda ficção científica que se preze tem que ter ao menos efeitos gráficos e especiais que beiram a perfeição. Nesse quesito, "Colossal" não chega a ser um "Star Wars" ou um "Star Trek", mas tem um CGI (computação gráfica) operante e muito efetivo.(1)



CONTRAS: Se Anne Hathaway e Jason Sudeikis brilham no quesito atuar, o mesmo não pode ser dito pelo resto do elenco. Tim Blake Nelson e Austin Stowell não fazem um trabalho ruim, mas enquanto o primeiro tem muito pouco material pra trabalhar e desenvolver, o segundo dá a impressão que nem precisaria existir no filme. Mas ruim mesmo é Dan Stevens. Fora do tom e fortemente afetado, o ator parece ter saído daquelas comédias românticas ruins dando a impressão que não pertence a trama contada em "Colossal".(-1)
A bizarrice do enredo e como ele vai sendo construído, acaba sendo o maior charme deste filme. Porém, perde força considerável quando tenta ser plausível nos entregando uma explicação preguiçosa e pouco convincente no seu ato conclusivo. Dessa maneira, o roteiro desperdiça uma gama de metáforas grandiosas que poderiam ser melhor exploradas e estabelecidas.(-1,5)

DIAGNÓSTICO DO FILME:
Em um mundo onde a originalidade é escassa, a estranheza de "Colossal" é muito bem vinda. Pode-se dizer que o seu ato final passa a impressão de que o longa dá um nó muito pequeno para o tamanho da corda que desembaraçou, mesmo assim é uma obra que deve ser conferida. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:







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