sábado, 8 de julho de 2017

HOLLYWOOD EM DÉCADAS - COMEDIANTES

Quadro novinho em folha no blog "Eu e o Cinema"!!! Hoje estreamos a sessão Hollywood em Décadas, aonde viajaremos pela história do cinema revisitando seus pontos mais determinantes desde os anos longínquos até os dias de hoje. Essa viagem vai ser embasada em um tema em cada edição. O tema de estréia são os comediantes que reinaram absolutos nos dias antigos até os dias atuais separando-os década por década. Pegou a idéia? Caso não tenha entendido é só seguir a leitura que jajá você pega o fio da meada. Preparados... Então vamos lá!


Década de 50

Marilyn Monroe


Sim, eu sei, nossa viagem já começou polêmica. Mas antes de explicar o porque dessa escolha nada usual, vale lembrar de grandes comediantes que já reinavam ou tinham reinado em Hollywood em décadas passadas como Buster Keaton, Groucho Marx, Harold Lloyd e Charles Chaplin.
Com a chegada da década de 50 muitos comediantes começaram a se destacar nos cinemas, mas ninguém brilhou mais forte no gênero do que a musa Marilyn Monroe. Não, a atriz não era uma comediante nata e nunca foi lembrada por seus personagens hilários, mas a maioria das melhores comédias lançadas naquela época foram protagonizadas por Marilyn: "Os Homens Preferem as Loiras" de 1953, "O Pecado Mora ao Lado" de 1955 e "Quanto Mais Quente Melhor" de 1959 se tornaram clássicos cinematográficos e justificam a escolha da beldade como a comediante de mais destaque da década de 50.



Década de 60

Jerry Lewis


Jerry Lewis não era uma cara nova quando reinou nas comédias dos anos 60, pois na década anterior já tinha protagonizado vários filmes ao lado de Dean Martin. Mas quando decidiu encarar a carreira solo, foi que seu nome se tornou um dos mais importantes do gênero naquela época. Rei das comédias pastelões, Lewis esteve a frente de longas como "O Terror das Mulheres" de 1961, "O Professor Aloprado" de 1963, "O Otário" de 1964, "Uma Família Fuleira" e "Boeing Boeing" de 1965. Um comediante que fez frente a Jerry Lewis naquela época foi o lendário Peter Sellers, que também brilhou ao protagonizar obras como "A Pantera Cor-de-Rosa" de 1963, "Dr. Fantástico" e "Um Tiro no Escuro" de 1964, e "O Que é que Há, Gatinha?" de 1965. Mesmo assim, foi Lewis quem acabou se tornando mais notório e fortaleceu seu nome em Hollywood com o passar do tempo, alcançando uma gama imensa de admiradores do seu trabalho que perduram até os dias atuais.


Década de 70

Woody Allen


A década de 70 foi o auge da Nova Hollywood, movimento cinematográfico que mudou a maneira de se fazer filmes e acabou influenciando as comédias também. A graça não estava mais depositada nas piadas pastelões, nas caras e bocas e nos personagens caricatos. O engraçado era dar risada dos problemas cotidianos, do sarcasmo e das situações. Com esse novo foco estabelecido, ninguém brilhou mais naqueles anos do que Woody Allen. Ator, cineasta e roteirista, acabou brilhando com papéis em filmes de sua autoria como "Bananas" de 1971, "Tudo o que Você Queria Saber Sobre Sexo (Mas Tinha Medo de Perguntar)" de 1972, "O Dorminhoco" de 1973, "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" de 1977 e "Manhattan" de 1979. Outros grandes nomes do gênero brilharam nesta mesma época, como Mel Brooks e Gene Wilder por exemplo. 


Década de 80

Eddie Murphy


Diferentemente da década anterior, os anos 80 recebeu uma avalanche de comediantes que se destacaram em Hollywood. É possível citar nomes como de Steve Martin, Chevy Chase, Bill Murray, Billy Crystal e até mesmo Tom Hanks. Mas ninguém fez tanto barulho quanto Eddie Murphy. Rápido, sagaz, espontâneo, o ator entregava performances hilárias e fez estragos nas bilheterias daquela época. Clássicos como "Trocando as Bolas" de 1983, "Um Tira da Pesada" de 1984, "O Rapto do Menino Dourado" (que na realidade era uma menina) de 1986, "Um Tira da Pesada 2" de 1987 e "Um Príncipe em Nova York" de 1988 alçaram a sua carreira á um nível estratosféricos. Pena que nas décadas posteriores a qualidade de seus filmes decaíram radicalmente com exceção de dois ou três longas mais inspirados aqui e ali. 


Década de 90

Jim Carrey


Sempre que possível eu deixo claro... segundo este cinéfilo que vos fala, Jim Carrey é o melhor comediante da história dos cinemas. Há quem discorde e quem o chama de exagerado e careteiro, mas até esses devem dar o braço a torcer e admitir que ele foi o cara mais importante da comédia em Hollywood nos anos 90. Filmes como "O Máskara", "Débi & Lóide" e "Ace Ventura" todos de 1994, "O Mentiroso" de 1997 e "O Show de Truman" de 1999 são exemplos que não deixam nenhum tipo de contestação no ar. Claro que outros nomes se destacaram e fizeram bastante barulho como Adam Sandler, Chris Farley, Martin Lawrence, Mike Myers e Robbie Williams, mas nenhum deles chegaram perto do estrago que o auto denominado furacão canadense fez nas bilheterias do mundo todo.
#JimCarreyrules  


Década de 2000

Adam Sandler


Adam Sandler já vinha brigando pelo seu espaço na comédia hollywoodiana desde os anos 90. Foi só Jim Carrey começar a escorregar que o ator tomou o seu lugar e reinou por um bom tempo.
Se sou fã declarado de Carrey, também não escondo meu hate contra a figura de Sandler. Mesmo assim, tenho que engolir meu orgulho e admitir que ele foi a figura principal do gênero na década passada. Filmes como "A Herança de Mr. Deeds" de 2002, "Tratamento de Choque" de 2003, "Como se Fosse a Primeira Vez" de 2004, "Click" de 2006, "Eu os Declaro Marido e... Larry" de 2007 e "Zohan: Um Agente Bom de Corte" de 2008 fizeram a cabeça dos espectadores e resultando em milhões de fãs do seu trabalho.
Comediantes como Ben Stiller, Owen Wilson, Vince Vaughn, Will Ferrell e Rob Schneider também se destacaram neste período. 

Década Atual

Melissa McCarthy

Após assistir o primeiro "Se Beber, Não Case" pensei: "Esse Zach Galifianakis vai ser o melhor comediante dessa década". Porém, sua carreira estagnou e ele não acabou fazendo mais nada de tão bacana quanto esse filme. Depois pensei que Seth Rogen roubaria o trono, mas sua comédia politicamente incorreta não é para todos (vide "É o Fim" de 2013 e "Festa da Salsicha" de 2016). Aí me aparece Melissa McCarthy. Hilária, de timing cômico excelente e sem nenhum tipo de vaidade para se entregar a comédia, entre erros e acertos ela se tornou o maior expoente da comédia hollywoodiana nos dias de hoje. Seus melhores filmes são "Missão Madrinha de Casamento" de 2011, "As Bem Armadas" de 2013, "A Espião que Sabia de Menos" de 2015 e "A Chefa" de 2016. 
Fora a atriz, nomes como o de Tina Fey, Amy Poehler, Steve Carell, Kristen Wiig e Jason Sudeikis merecem ser destacados.



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