sábado, 23 de janeiro de 2021

CRÍTICA DA SEMANA - #134ª EDIÇÃO

Domingo raiou mais uma vez e quando o blog está na ativa é dia de Crítica da Semana. Hoje, vamos falar de "Palm Springs" uma comédia romântica que foi lançada na metade do ano passado, mas merece ter seu espaço por aqui. Então prepare o seu looping temporal e vem comigo pra mais essa análise.


PALM SPRINGS - 2020

Elenco: Andy Samberg, Cristin Milioti, J.K. Simmons, Meredith Hagner, Camila Mendes, Tyler Hoechlin, Peter Gallagher, June Squibb, Jacqueline Obradors, Dale Dickey e Tongay Chirisa.


SOBRE O FILME:
Após uma noite envolvendo bebidas, arco e flechas e uma montanha, Nyles e Sarah se encontram presos em um looping temporal que os prende em uma festa de casamento em Palms Springs.
A produção foi dirigida pelo cineasta e roteirista Max Barbakow e devido a pandemia, a obra que originalmente seria lançada nos cinemas acabou entrando no catálogo do site de streaming Hulu.

PRÓS:
Começando as análises pelo básico, já destaco os competentes quesitos técnicos que contam com uma bela fotografia e cinematografia, uma edição sagaz e bons efeitos visuais que servem positivamente para a trama.(0,5)
O trabalho de casting também é outro ponto positivo que merece ser salientado. Sabe aqueles casos de atores que foram tão bem em um determinado papel que passa a impressão de que eles nasceram pra fazer aquele personagem? Pois bem, é isso que acontece em "Palm Springs" graças a este trabalho alinhado com o talento dos seus intérpretes, é claro. Todo mundo aqui parece estar a vontade e se divertindo bastante enquanto atuam com destaque para o casal protagonista que transmitem uma química inegável. Enquanto Cristin Milioti entrega uma interpretação mais ampla que passeia muito bem entre a gama de sentimentos que sua personagem sofre, Andy Samberg não foge muito dos maneirismos que já lhe é conveniente desde os tempos de Saturday Night Live, mas trata-se de uma performance que ele faz muito bem.(1)
Mesmo que a premissa de looping temporal não seja uma novidade em Hollywood desde "Feitiço no Tempo" de 1993, a maneira de como o roteiro conta essa história injeta vigor ao gênero. Escrito por Andy Siara, a trama contém elementos criativos que conseguem brincar, intrigar e até mesmo surpreender seu espectador.(1,5)
No quesito cômico o filme também se sai bem. Se não faz gargalhar durante os noventa minutos, o seu humor físico e situacional funciona de tal maneira que pode manter o sorriso no rosto por boa parte de sua duração.(1)
Outro ponto positivo e consistente de "Palm Springs" é o tom estabelecido pela trama. Sem esquecer a leveza que o roteiro contém, o longa consegue assimilar seu teor mais dramático de forma bastante relevante sem afetar a comicidade já proposta anteriormente.(0,5)

CONTRAS:
Se por um lado o roteiro de "Palm Springs" se sai bem ao injetar novidade para uma trama denominada como comédia romântica, o mesmo não pode se dizer da sua estrutura narrativa. Com batidas convenientes e previsíveis principalmente no seu terceiro ato, o filme perde força ao se render aos clichês já conhecidos por todos aqueles que acompanham (ou não) obras desse mesmo subgênero.(-0,5)


DIAGNÓSTICO DO FILME:
Imagine um roteiro que contém o já tão manjado looping temporal sendo contado sobre a ótica de um dos gêneros mais desgastados do cinema como é o caso da comédia romântica. Pois é... o risco de falhar é grande. Por sorte, talento e originalidade, "Palm Springs" supera as expectativas se tornando então uma grata surpresa. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:


 
 
 
E você?! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!!

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