domingo, 11 de julho de 2021

CRÍTICA DA SEMANA - #145ª EDIÇÃO

Domingando mais uma vez aos embalos de mais uma "Crítica da Semana". Na edição de hoje iremos falar sobre a recém lançada comédia dramática "Paternidade" que é estrelada por Kevin Hart e já está disponível no catálogo da Netflix. Será que o filme é bom? Será que não? Para responder essas questões vamos logo ao que interessa...


PATERNIDADE - 2021

Elenco: Kevin Hart, Alfree Woodard, Melody Hurd, DeWanda Wise, Lil Rel Howary, Anthony Carrigan, Paul Reiser, Frankie Faison e Deborah Ayorinde. 


SOBRE O FILME:
Após a morte de sua esposa, Matt (interpretado por Kevin Hart) se vê lidando com sua inexperiência como pai e toda a desconfiança alheia na missão de criar a sua filha recém nascida sozinho.
O filme é uma obra original da Netflix e foi dirigida por Paul Weitz que em parceria com o seu irmão realizou o primeiro "American Pie" de 1999, "O Céu Pode Esperar" de 2001 e "Um Grande Garoto" de 2002.

PRÓS:
Assim como costumo fazer nas maiorias de minhas análises "abalizadas", iniciarei essa crítica pontuando os bons quesitos técnicos. Nesse setor, a obra não oferece nada que se sobressaia ou imprima a marca do diretor mas é funcional na edição, fotografia, enquadramentos que se propõe a fazer.(0,5) 
O roteiro de "Paternidade" é quadradinho e familiar demais, mas é fato que a trama contém um tom consistente e é executada de maneira gradativa, cativante e com muita ternura.(1)
O fator cômico da obra é outro ponto positivo a ser salientado. Bem conduzido, o humor encontra seu ápice principalmente na piada situacional e conta com o carisma de seu protagonista.(1)
Por falar em carisma, vamos ao próximo acerto do filme que é seu quesito interpretativo. Fora Kevin Hart que além de engraçado não compromete no teor mais dramático da obra, o elenco ainda tem Alfree Woodard que entrega uma atuação sensível em suas variadas camadas e a atriz mirim Melody Hurt que se revela uma grata surpresa.(0,5)
Dizer que os diálogos de "Paternidade" são um primor seria forçar um pouco a barra mas vale dar meio ponto por serem um pouco mais elaborados do que costumam ser em longas deste gênero. Sem cair na pieguice e na exposição barata, as conversações elucidam de maneira sucinta e realista os sentimentos que seus respectivos personagens estão passando.(0,5)

CONTRAS:
Além de demasiadamente quadradinho e familiar, o roteiro também não consegue resistir a tentação de deixar todos os seus pontos e subtramas devidamente amarradinhos. Não seria uma falha se essas mesmas subtramas tivessem sido trabalhadas de maneira mais consistente a ponto de que uma resolução pra elas fosse de suma importância para a obra como um todo. Infelizmente este não é o caso.(-0,5)
Por falar em resoluções, a trama flerta com a possibilidade de fechar de uma maneira não muito convencional mas se executada corretamente, poderia encerrar o longa de maneira surpreendente mas ao mesmo tempo plausível. Pena que o roteiro recua e entrega exatamente aquilo que o espectador espera e de uma certa forma acaba afetando a originalidade do filme.(-0,5)


DIAGNÓSTICO DO FILME:
"Paternidade" é um desses feel good movies que divertem enquanto é assistido mas dificilmente marcam aquele que o assiste. Tinha potencial para ser mais que isso se tivesse mais coragem em alguns pontos cruciais da trama, mas mesmo assim vale a recomendação. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:





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