domingo, 5 de dezembro de 2021

CRÍTICA DA SEMANA - #155ª EDIÇÃO

2021 dando adeus e as nossas máquinas não param. Chegamos a nossa centésima quinquagésima quinta crítica e mais uma vez falaremos de um filme de herói por aqui, mais precisamente da sequência "Venom: Tempo de Carnificina". Será que é bom? Pelo menos melhor do o longa anterior? Prepare sua simbiose alienígena monstruosa com dentes horripilantes e vamos descobrir...


VENOM: TEMPO DE CARNIFICINA - 2021 

Elenco: Tom Hardy, Woody Harrelson, Michelle Williams, Naomie Harris, Stephen Graham, Reid Scott e Peggy Lu.


SOBRE O FILME:
Após os eventos do primeiro filme, o jornalista Eddie Brock está no processo de adaptação em dividir seu corpo com a simbiose alienígena Venom. Nesse meio tempo, uma série de acontecimentos que são difíceis de engolir acaba dando vida a um segundo ser simbiótico que habita na pele de um diabólico serial killer que consegue fugir da detenção e envolve os protagonistas em uma trama genérica de vingança e destruição. 
A obra é o segundo trabalho de Andy Serkis (conhecido por ser o ator por trás de personagens como Sméagol da saga "Senhor dos Anéis" e Ceasar da saga "Planeta dos Macacos") na direção.

PRÓS:
Diferentemente da maioria dos filmes do gênero de super heróis, os quesitos técnicos em "Venom: Tempo de Carnificina" está longe de ser um primor pois erra bastante em questões como edição, montagem e mixagem de som. Entretanto, os destaques acertam em cheio principalmente no ótimo trabalho de computação gráfica, uma bela fotografia e uma trilha sonora regular.(0,5)
Isso nos leva ao que seria a melhor coisa dessa obra que são as cenas de ação e batalha. Construídas quase que totalmente por CGI, as sequencias divertem, empolgam e elevam a qualidade da produção.(1,5)
No quesito interpretativo, o elenco parece entender o tom meio galhofa que o filme adota e dentro disso todos passam que estão se divertindo em seus respectivos papéis. O destaque continua sendo Tom Hardy que consegue flutuar em todas as nuances do seu personagem passeando bem entre a atuação dramática, cômica e física.(0,5)
Vale contar mais meio pontinho para a cena pós-crédito que parece ser a única razão para a existência da obra.(0,5)

CONTRAS:
Iniciando as críticas já vamos falar daquele que considero o pior problema do longa: o seu roteiro. Mal escrito e muito problemático, a trama é rasa, absolutamente genérica, repleta de coincidências e facilitações narrativas e por muitas vezes desconexas.(-2)
Outro ponto negativo da obra é a sua estrutura narrativa que se desenvolve de maneira apressada e atabalhoada que acaba entregando um desenvolvimento muito familiar, episódico e previsível.(-1)
O tom cômico de "Venom: Tempo de Carnificina" continua pouco efetivo mesmo mostrando uma evolução se comparado ao filme anterior, mas no frigir dos ovos o humor apresentado aqui é repetitivo e reveza-se entre o engraçadinho e o levemente constrangedor.(-0,5)
Outro quesito que degringola de maneira incessante são as conversações existentes no roteiro. Lastimavelmente expositivos e muito mal elaborados, os diálogos são sofríveis em sua maioria e atentam contra a credibilidade da trama.(-1)
Vale tirar menos meio pontinho por causa da faixa etária indicativa do longa. Por ser classificação PG-13 (não recomendado para crianças menores de 13 anos de idade) o teor de violência que seria muito bem vida para essa obra acaba sendo afetada de maneira bastante significante.(-0,5)


DIAGNÓSTICO DO FILME:
Genérico, raso, ilógico e galhofa, "Venom: Tempo de Carnificina" reduz a importância de sua existência a uma pequena cena pós-crédito que pode trazer novos rumos ao universo cinematográfico da Marvel. No mais, o filme é apenas uma continuação ruim de uma franquia horrorosa. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:





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