domingo, 16 de janeiro de 2022

ERA TÃO BOM ASSIM? - #6ª EDIÇÃO

Faz tempo que o blog não revisita obras que marcaram nossa infância e juventude (caso tenha mais de 30 anos) e chegou a hora de fazermos isso novamente. Afinal, será que aquele filme que eu adorava quando tinha dez, quinze, quiçá 20 anos são de fato tão bons assim? É justamente pra isso que esse quadro existe. Sendo assim, deixemos as firulas e vamos logo para o que interessa...

O Anjo Malvado - 1993

Elenco: Macaulay Culkin, Elijah Wood, Wendy Crewson, Quinn Culkin, David Morse, Daniel Hugh Kelly e Jacqueline Brooks.


SINOPSE:
Após a morte de sua mãe, o garoto Mark vai passar algumas semanas na casa de seus tios já que seu pai precisa fazer uma viagem inadiável. Chegando lá, ele começa a conviver com Henry, seu primo que tem a mesma idade porém possui uma personalidade bastante diferente. Conforme os dias vão passando, Mark vai percebendo que as atitudes de seu primo vão muito mais além do que de uma criança rebelde e se vê envolto em uma trama perversa e perigosa.
Dirigido por Joseph Ruben (que já tinha no currículo thrillers como "O Padrasto" de 1987 e "Dormindo com o Inimigo" de 1991) esse suspense chamou muita atenção por ser protagonizado por crianças sendo uma delas ninguém menos que Macaulay Culkin, que na época era o ator mirim mais importante de Hollywood após o sucesso de "Esqueceram de Mim" e "Meu Primeiro Amor".

Quando assisti e o que eu achei?
Rei da Sessão da Tarde nos anos 90 e 2000, difícil achar uma viva alma que tenha entre 30 á 40 anos e que não tenha assistido a esse clássico mesmo que sem querer. Com Macaulay Culkin sendo o principal chamariz justamente por ser o queridinho das crianças daquela época, lembro que gostei bastante de "O Anjo Malvado" pois fiquei impressionado com algumas cenas que se tornariam clássicas na minha memória e com o seu desfecho vibrante. Ou seja, o maior suspense que tinha visto na minha vida até então. 


Afinal, era tão bom assim?
Mesmo tropeçando em várias facilitações e coincidências narrativas e com um ato conclusivo que se desenvolve de tal maneira que beira a inverossimilhança, "O Anjo Malvado" é um thriller psicológico que não deve nada pra ninguém. A começar pelo seu roteiro que mesmo sendo simples, tem um ritmo bem consistente e uma narrativa que progride de forma cuidadosa e natural. Vale destacar as sequências de suspense que são clássicas! Como não se lembrar da cena do boneco da ponte? E da cena do parque de patinação? E da cena do esconde-esconde na casa escura que é feita com tanta tensão que nem Alfred Hitchcock botaria defeito?! Fora o final memorável que se na minha infância me trouxe paz e alívio, vendo adulto me bateu de maneira profundamente diferente.
O elenco também é outro ponto forte do longa. Se em Elijah Wood temos uma atuação talentosa e totalmente de acordo com as supostas atitudes que um garoto da sua idade teria naquela situação, Macaulay Culkin é puro carisma e convence na pele de um mini psicopata. Wendy Crewson também se sai bem no papel de uma mãe acolhedora e bondosa porém atordoada por um passado trágico.
No resumo da ópera, "O Anjo Malvado" tem suas falhas e até força a barra em uma situação aqui, outra acolá, mas como todo bom suspense que se preze, o longa contém tensão atmosférica e cenas significantemente memoráveis. Desse modo, a resposta para a nossa pergunta de um milhão de dólares é a seguinte...


💢💗PUTA FILME💗💢




E aí caro(a) cinéfilo(a) internauta, já assistiu a este filme antes? E qual a sua opinião sobre ele? Era tão bom assim? Responda através dos comentários, compartilhe com seus amigos e não deixe de curtir a página do blog no Facebook para nos ajudar a crescer cada vez mais.

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