domingo, 27 de junho de 2021

CRÍTICA DA SEMANA - #143ª EDIÇÃO

Cento e quadragésima terceira edição da Crítica da Semana na área para abrilhantar mais um domingão, caso esteja lendo esse post na data do seu lançamento. Hoje falaremos sobre o mais novo trabalho do promissor cineasta Taylor Sheridan: o thriller "Aqueles que me Desejam a Morte". Então prepara suas armas e seus equipamentos incendiários e vamos para mais essa análise...


AQUELES QUE ME DESEJAM A MORTE - 2021

Elenco: Angelina Jolie, Finn Little, Nicholas Hoult, Jon Bernthal, Aidan Gillen, Medina Senghore, Jake Weber e Tyler Perry.


SOBRE O FILME:
Após escapar do atentado que acabou assassinando o seu pai, um garoto passa a fugir no meio da floresta para manter-se vivo. No caminho se depara com uma bombeira que reside ali e está disposta a ajudá-lo enquanto os assassinos travam uma busca implacável para encontrá-lo sem medir nenhum esforço.
Conforme dito anteriormente, esse é o segundo filme dirigido por Taylor Sheridan que esteve a frente do bom "Terra Selvagem" de 2017 (clique aqui para ler a crítica) e é conhecido por ter escrito os ótimos "Sicario: Terra de Ninguém" de 2014 e "A Qualquer Custo" de 2016.

PRÓS:

Uma das poucas coisas que funcionam bem nesse filme são os seus quesitos técnicos. Fora o bom trabalho de edição, montagem e enquadramento, a obra se destaca na sua belíssima cinematografia que valoriza os cenários e principalmente os seus efeitos visuais que são realizados com muita maestria.(1)
Outro ponto positivo do longa se dá ao ritmo cadenciado de sua estrutura narrativa. Desenvolvendo-se de forma gradual, a história caminha com fluidez mesmo lidando com um roteiro bastante problemático.(1)
Com exceção da interpretação afetada do ator mirim Finn Little, todos do elenco entregam uma atuação condizente com o seu respectivo personagem pede. Nada de genial, mas nada de tão ruim.(0,5)

CONTRAS:
Assim como dito nos prós, o roteiro de "Aqueles que me Desejam a Morte" é de fato problemático. Inconsistente, a história apresenta eventos que acabam não tendo impacto nenhum na trama, inicia subtramas que não termina, não contextualiza fatos importantes danificando a importância de seu conflito principal e é repleto de facilitações e coincidências narrativas.(-2)
O filme também encontra dificuldades para estabelecer o tom que deseja seguir dentro do gênero proposto. Na tentativa de abordar todos os subgêneros do suspense, a obra acaba escorregando em todos eles e entrega um resultado desbalanceado.(-0,5)
Vale dizer que o nível de tempo e espaço também não é dos melhores. Confuso, o longa faz uma salada na hora de definir quão longe ou perto está um personagem de outro ou do seu objetivo. O que parece ser muito longe e levar muito tempo para que um personagem se locomova de um lugar para um determinado ponto parece muito mais perto para outros simplesmente porque a história pede que seja assim.(-0,5)
Por fim, vale ressaltar a falta de sutileza que parece afetar não só os diálogos rasos da obra como todos os seus setores incluindo até aqueles que funcionam de forma mais satisfatória.(-0,5)


DIAGNÓSTICO DO FILME:
Como escritor Taylor Sheridan não precisa provar mais nada a ninguém. Como diretor vale dizer que "Aqueles que me Desejam a Morte" é um trabalho muito inferior ao seu longa anterior e que o cineasta vai ter que mostrar mais inspiração para que seu próximo filme não se assemelhe a este aqui. Somando tudo isso, o veredito do "Eu e o Cinema" para o filme fica assim:


 


E você?! Já assistiu esse filme??? Quer assistir??? Comente esse post e se torne um amigo que assim como eu, simplesmente ama o cinema!!!

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